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OBS. : DÊEM IDEIAS PARA OS PRÓXIMOS CAPÍTULOS NOS COMENTÁRIOS. Decidi colocar uma meta de 50 ⭐ para o próximo cap., então, engajem bastante, por favor. Estou sempre atualizando vocês no perfil, olham lá.

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- Você demitiu a Clarice? - Giovanna pergunta esbaforida.

- Mas ela já foi chorar 'pra você? - Maya, de costas, ressoou tranquilamente. - Rápida a situação entre você, né?! - Debochou.

- Caralho, Manoela! Ela precisa do emprego, cara. Como é que você pôde fazer isso? - Esbravejei em ressalva.

- É que eu faço o que eu quero, não entendeu isso ainda? - Analisava os papéis sobre a mesa. Sem se importar com o comportamento de Giovanna.

- Como é que eu não percebi nada naquela porra daquele bar, hein? - Perguntou a si mesma em voz alta. Como poderia ter sido tão estúpida? - Você é uma puta de uma manipuladora do caralho, você é egoísta, você só pensa em você, cara! - A agente ficava cada vez mais inconformada, isso mexia com todo seu senso de justiça, sobre tudo, suas virtudes.

- E isso é novidade para alguém, linda? - Colocou um sorriso de satisfação em sua boca. - Se você acha que você 'tá me ofendendo, você está muito enganada. Agora, vem cá... Como foi transar com a secretariazinha, hein? Foi difícil não pensar em mim, né? - Se virou abruptamente para Giovanna, olhando bem em seus olhos.

- Ela foi maravilhosa. Eu acho difícil alguém conseguir superar o nível dela. - Maya se aproxima cada vez mais. Pondo suas mãos sobre o maxilar de Giovanna, roçando seus lábios no dela. Até sua voz rouca proferir:

- Você é uma vadia, agente. - Quebrando o pequeno contato. - E acho que 'tá um pouco esquecida, mas vou te lembrar como é que faz. - A puxou para um beijo.

Suas línguas se cruzaram, mãos vagando pelos cantos, respirações ofegantes. Até... Giovanna lhe interromper. Prendendo sua canhota firmemente no maxilar de Maya, soltando tais palavras:

- Você é uma puta de uma gostosa, que ódio! - Soltou-se de sua chefe.

- Eu vou fazer do jeito que você gosta.

- Você é um inferno, Maya.

- O seu inferno. - Apesar daquilo, Manoela sabia. Giovanna também era o seu inferno, sua parte fraca, sua armadilha, sua ponte, seu ponto seguro. Ela era mais do que Maya podia admitir. - Agora, me beija.

Suas línguas se moviam em uma sincronia perfeita, apreciando uma a outra.

- É tão bom, ver você ceder a mim...

Sussurrou, envolvendo seu braço esquerdo ao redor do corpo de Giovanna. Sua língua pediu passagem novamente e ela cedeu, levando a mão de Maya até sua cintura, acariciando a região.
Gio arfou quando Maya mexeu-se para colar os corpos, fazendo sua perna que estava no meio da agente, roçar sua intimidade.
Elas estavam cada vez mais afeiçoadas ao beijo. Sua chefe não resistiu, e mordeu seu lábio inferior. As mãos de ambas, já estavam branco, de tamanha força que usavam ao apertarem suas vestes. Até que... O telefone soou, tirando as duas do universo paralelo que haviam criado para si.

- Droga. - A agente lamentou. De volta ao posto.

- Não se preocupe, agente... Terão outras, vá tranquila. - Maya debochou de suas feições lamentáveis.

- Eu tenho que ir, Sra. Collins. - Procurou seus utensílios, que foram espalhados pela mesa.

- Gosto que me chame assim, pareço mais poderosa. - Falou despreocupada. - Atenda o telefone, o som me irrita. Eu cato suas coisas.

- Okay. - Fez, sem insistência.

- Ligação onn -

- Alô? - Giovanna.

- Alô! Aqui é a Amanda. A empresa foi roubada. Precisa vir... Agora! - Amanda.

- Certo, certo! Eu estou indo imediatamente. - Giovanna.

- Ligação off -

- Eu preciso ir, Maya! - Desesperou-se.

- O que aconteceu? - Entregou o resto de seus pertences.

- A empresa... Foi roubada. - Engoliu seco.

- Sério? Que peninha! Como será que Christopher está? - Soou despreocupada.

- Como pode estar tão tranquila? Sua empresa acabou de ser roubada. - Ficou incrédula com tamanho absurdo.

- Giovanna, ainda não entendeu? Eu mostro o que querem ver. Esse roubo foi calculado, por mim.

- Só pode estar brincando. - Desacreditada. Ela seria capaz de fazer isso? Sim. Mas... Por quê? - Não brinque com isso.

- Não estou brincando. - Soltou uma gargalhada. - Surpresa, agente?

- Por que fez isso?

- Aquele homem, merece morrer. Sem seu império, isso acontecerá lentamente. - Brincou com os dedos.

- Tudo isso foi a toa? Estou aqui para te proteger de si mesma?

- É óbvio... Que não! Acha que ele não tem outros inimigos além de mim. Só eu estou por trás disso, ainda posso ser uma vítima.

- Não acredito, nós trabalhos tanto nisso. No final, estava debaixo do nosso nariz. Ainda teve coragem de me manter com você, mesmo sabendo que meu trabalho estava sendo desperdiçado. Você não fez isso. - Tentou descer as escadas.

- Se der mais um passo, eu me jogo. - Se pôs de costas para a escada. - Vão achar que me matou, agente. É isso que quer? Acabar com sua carreira? Que tanto sonhou?

- Não acredito. Como você pode usar do sonho dos outros assim, cara?

- Esse, é o meu sonho. Vive anos da minha vida, para que ele caísse. Então, não se intrometa no meu caminho, será melhor para você.

- Ou não. - Duvidou.

- Isso não temos como saber. E sei que não vai confiar em mim. - Se virou para o lance de escadas. - Então... Pode ir. Não vou impedir, quero ver se tem coragem de contar.

- Eu terei. - Afirmou, sem pensar duas vezes.

- Talvez... Não.

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Aqui está o terceiro cap.!!!! Espero que tenha gostado, bjos. 🌈💐

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