Adeus, Maya.

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- Maya vision point -

Hoje faz 6 meses que estou "morta". Como tudo feito por mim, isso foi de caso pensado. Durante esse tempo, juntei provas suficientes para incriminar Christopher. A única coisa que não fui capaz de esquecer. Giovanna. Como será que ela está depois da minha ida? Ela sente minha falta?

- Corte de tempo -
-  Portaria/Casa de Giovanna -

Eu trajava um conjunto moletom preto e tênis brancos, coisas que nunca imaginei usar. Pela primeira vez em muito tempo, eu veria ela novamente.

- Bom dia! Veio visitar alguém? - O porteiro me perguntou.

- Sim, o nome dela é Giovanna.

- Como lhe apresento no interfone? - Me perguntava mais uma vez.

- M. - Esses olhos me perseguiam claramente confusos.

- Como quiser. - Discava no interfone.

- Chamada no interfone onn -

- Bom dia, Giovanna! - Porteiro.

- Bom dia, Sr.! - Giovanna.

- Você tem visitas, ela se apresenta como "M". - Porteiro.

- Como ela é? - Giovanna.

- Tem cabelos pretos e pele morena. Posso deixá-la subir? - Porteiro.

- Pode. - Giovanna.

- Chamada no interfone off -

- Pode subir. - O porteiro anunciou. - Apartamento 201, 3° andar.

- Obrigada.

Procurei o elevador mais próximo, enquanto tentava memorizar as instruções do porteiro. Estava tão nervosa, que podia esquecê-las a qualquer momento. O que claramente não é de meu perfil, mas depois de tanto tempo, é inevitável não ficar no mínimo nervosa. Já que não tinha a mínima ideia de como a mulher reagiria a minha repentina presença. Atravessei o corredor, fiz assim como me foi mandado. Lá estava o apartamento. Tomei coragem e bati na porta repetidas vezes. Até que alguém atendeu:

- Ma-maya? O que... O que diabos está acontecendo? - Giovanna ressaltou confusa.

- Bom dia, agente! - Debochei - Como vai?

- Entra logo. - Me puxou para dentro. - Que porra é essa? Você estava morta.

- Acha mesmo, que eu morreria fácil assim?! - Me aproximei - Sentiu minha falta? - Rocei delicadamente nossos lábios.

- Como ainda pode se comportar assim? Você consegue se entender? Por favor... Eu achava que estava morta, que nunca te veria mais e aparece assim? Sem nenhuma explicação? - Ela me afastou.

- Isso só prova, que sente minha falta. Não tente esconder. - Inverti as posições, prendendo a na porta. - Perto demais? - Ri maliciosa. - Você é tão orgulhosa quanto eu, Giovanna. Mas posso admitir, senti amargamente sua falta.

- Vamos conversar direito, as coisas não se resolvem assim. - Giovanna tentava se liberta de meus braços, quanto mais fazia, maior meu tesão. Ter ela assim, nervosa... Mexia comigo, por inteiro. Diferente do que disse, 'pra mim, as coisas se resolvem assim.

- Vim aqui, porque preciso de sua ajuda. - Me olhou desconfiada. - Mas quando cheguei... Percebi que preciso de ajuda em outra coisa. - Retirei os cabelos que cobriam seu colo, me dando passagem para beijar tudo aquilo.

- Maya, por favor... - Já ofegava.

- Por favor, digo eu. Com quantas ficou sem minha presença?

- Não é da sua conta. - Me interviu.

- Aparentemente, muitas. - Giovanna, calou minha boca, poderia dizer... Um simples beijo. Mas pelo contrário, sua língua traçava todos os cantos sem nenhuma dificuldade. Aproveitando do meu gosto, aquele que sentiu falta. - Não vai ter problemas se eu for mais uma delas, vai?

- Você não é uma delas. - Voltou a me beijar, dessa vez, com mais força. Estava desesperada por mais. Inverteu as posições tão rapidamente, que não pude se quer contestar. Eu não queria contestar.

- Eu sei que quer. Vamos, não tenha medo. - Suas mãos adentravam minha calça. Chegando onde queria. Sem mais delongas, me saciava. Devagar, rápido, devagar, rápido. Estava me enlouquecendo. - Não brinque comigo.

- Quem está no comando, sou eu. - Me aliviava mais rápido. - Quero ouvir seu gemido no meu ouvido. Agora. - Eu tentei resistir. Mas, assim fiz. Gemia deliciosamente no seu ouvido, enquanto espelhava beijos molhados pelo seu rosto. Estava quase, quase lá. Até que... Ela enfiou os dedos em mim sem aviso. Me fazendo aumentar a proporção de meus gemidos, já sôfregos.

- Estou quase... - Falava entre suspiros. Antes que eu concluísse, já estava sem forças.

- Você ainda é a mesma gostosa de sempre. - Tirou os dedos de mim calmamente. - Senti sua falta.

- Agora pode admitir? - Mordia meu lábio inferior.

- Posso. Mas antes, vou beijar essa boca mais uma vez. - Me puxou para um beijo, mas calmo dessas vez. Sem pressa. Nos separamos quando o ar se fez necessário, encerrando com alguns selinhos.

- Agora, preciso de sua ajuda...





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Hahahhaha, foi isso! Estamos quase nos despedindo, 'né? Não se preocupem, já estou escrevendo a fanfic e essa PROMETE. Beijos, pessoal! Nós vemos no último capítulo!!! 💐🌈

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