Draco Malfoy and the Mirror of Ecidyrue

The Mirror of Erised

Cada vez que Draco apresentava a Madame Pince o bilhete de Severus para a Seção Restrita, ela parecia cada vez mais infeliz em deixá-lo entrar, como se ele fosse exatamente o tipo de aluno que não deveria ser permitido lá. Mas ele decidiu prolongar as visitas de qualquer maneira. Ele persistiu como se não visse os olhares que ela lhe lançava, tirando apenas um livro por sessão e gastando o máximo de tempo que podia lendo outros livros enquanto estava dentro da seção. Afinal, Severus não havia especificado quanto tempo ele poderia passar ali “procurando” seus livros.

Na tarde do dia 27, ele havia retirado seu terceiro livro da Seção Restrita e estava ansioso para lê-lo com calma e atenção. Ele tinha um passo incomum, apenas para colidir com alguém que esperava do lado de fora da biblioteca, o que fez o livro voar de seus braços.

"Ai! Maldito inferno!" exclamou Ron Weasley, que saltou como se Draco quisesse deixá-lo cair. Draco pegou sua preciosa carga de forma protetora.

"Weasley? O que você está fazendo escondido na biblioteca?" Draco presumiu que tinha algo a ver com Nicholas Flamel, pelo qual o trio de Potter ficou obcecado durante todo o mês. Granger disse a ele que era isso que inspirava as visitas incomuns de Potter e Weasley à biblioteca, até agora sem resultados. Mas ele não iria revelar a Weasley que ele se importava o suficiente para saber.

"Esperando por você, na verdade," Weasley disse timidamente, e ergueu as mãos. "Por favor, não amaldiçoe minha língua!"

"Não sei." A mão de Draco foi até o bolso onde guardava sua varinha. "Eu devo?"

"Acredite em mim," Weasley sussurrou, "Eu não estaria falando com você se tivesse uma opção melhor."

Draco revirou os olhos. "Você sabe como fazer um cara se sentir especial, Weasley."

"Preciso da sua ajuda," Weasley sibilou, e agarrou-o pelo braço e arrastou-o para um corredor vazio. "E Hermione ainda não voltou para perguntar, e acho que algo está errado com Harry, mas não quero colocá-lo em apuros, só... tem algo a ver com as Artes das Trevas!"

Os olhos de Draco não poderiam ter revirado mais em sua cabeça. "Ah, e é claro que sei tudo sobre eles, não é, Weasley?" Weasley piscou inocentemente para ele, como se isso fosse perfeitamente aparente. "E por que eu iria querer ajudar você ou Potter depois-"

"Hermione é sua amiga," Weasley interrompeu, "E ela iria querer que você nos ajudasse, você sabe que ela iria..." Ele olhou em volta disfarçadamente, então sussurrou, "Malfoy, você sabe alguma coisa sobre espelhos encantados?"

Draco deixou cair seu livro novamente. Weasley o pegou e revirou os olhos. "A Magia Mística do Sangue do Terrível Lorde Grindelwald. Sim, Malfoy, você não sabe nada sobre Artes das Trevas."

Talvez Draco tenha interpretado a diretriz “sobre viagem no tempo” de maneira um tanto liberal.

Mas ele mal conseguia ouvir Weasley por causa do sangue correndo para sua cabeça, das batidas repentinas em seus ouvidos. "O que você quer dizer com espelho encantado?"

"Você sabe alguma coisa sobre eles?" Weasley perguntou impacientemente e Draco assentiu. Parte dele ficou surpresa por sua cabeça não ter congelado em seus ombros. Mas talvez o limite só fosse ultrapassado se ele tentasse dizer algo como: Sim, aquele que me enviou para o futuro. "Você já leu sobre algum?" Draco assentiu. "Ou viu um?" Cautelosamente, Draco assentiu novamente. "Hermione sempre diz que podemos confiar em você, então vou confiar, porque é Harry. Há um espelho encantado em Hogwarts."

"Onde?" Draco respirou, cheio de uma esperança que ele pensava ter sido morta pelo diagrama de McGonagall. "Com o que se parece?"

"Não tenho tempo para explicar," Weasley sibilou, e olhou em volta furtivamente. "Escute, você pode me encontrar aqui em meia hora? Será mais fácil se eu te mostrar." Draco assentiu, pegou seu livro e desceu para as masmorras da Sonserina. Mesmo sabendo que estava sendo ridículo, ele lançou um feitiço expansivo em sua bolsa e começou a fazer as malas.