Draco Malfoy and the Mirror of Ecidyrue

A Dragon Called Norbert

Notas da Autora:

Para responder a algumas questões, eu queria que a visão de Draco do Espelho de Ojesed fosse um pouco ambígua, mas direi apenas que tem a ver com uma combinação de três coisas, você pode escolher qual :)

1. O que Draco teme significar: que ele está apaixonado por Harry

2. Que ele quer se tornar Harry, ou seja, deixar de ser ele mesmo e ser outra pessoa

3. Especificamente para a conversa que ele lembra, a imagem que ele vê de Harry é de um confronto onde Harry falou a ele: "Você não é seu pai."

Quanto à questão de Draco ser mais avançado academicamente do que seus colegas, os professores certamente notaram isso. Especialmente Severus - ele deu aulas extras de Poções para Draco. Mas, em última análise, a decisão final cabe a Dumbledore, se Dumbledore colocar o pé no chão. E não vou falar muito, mas não combinaria com os planos de Dumbledore para Draco ele fazer um trabalho diferente do trio da Grifinória...

De qualquer forma, aproveite! ^^

Draco levou o resto do intervalo para se recuperar física e magicamente, esgotado depois da magia que fez contra o espelho. Demorou ainda mais em sua mente para se recuperar do que o espelho lhe mostrara. Potter ficou mais frio com Draco durante semanas depois, o que foi bom para Draco. Potter passou de uma busca cautelosa pela amizade de Draco para apenas tentar ficar perto dele, talvez porque ele o culpasse pela perda do Espelho de Ojesed. Mas de acordo com Granger, Draco continuava sendo regularmente alvo de longas reclamações por parte de Potter, a tal ponto que toda a Grifinória estava começando a ficar cansada disso, até mesmo Finnigan. Granger afirmou que Finnigan planejou se desculpar antes que Draco o amaldiçoasse, e começou a aceitar a maldição com um espírito mais filosófico, embora isso pudesse ser atribuído tanto ao medo quanto à responsabilidade. Ele não viu Finnigan correndo para se vingar do suposto dono de um troll da montanha.

O trio de Potter retomou a busca por Nicholas Flamel, embora Draco os ridicularizasse e se recusasse a ajudar.

Em fevereiro a Grifinória estava enfrentando a Lufa-Lufa, e com Severus declarado árbitro, o trio de Potter tornou-se especialmente insuportável. Potter e Weasley continuaram reclamando sobre sua certeza sobre o preconceito, sabotagem e possíveis tentativas de assassinato de Severus contra Harry, que eram todas objetivamente ridículas. Bem, exceto o preconceito. Isso era desnecessário dizer.

Depois de ver Draco na Seção Restrita da biblioteca, espalharam-se rumores de que ele havia aprendido mais maldições sombrias lá, e estava reunindo partes de corpos para costurar em um monstro reanimado e aterrorizar todos eles no próximo jogo de Quadribol. Draco estava mais confuso do que qualquer coisa, até que Granger lhe contou que alguém havia claramente copiado o enredo do livro trouxa Frankenstein.

Draco ficou muito satisfeito com o apelido que Granger lhe deu depois, o Dr. Frankenstein. Ela não gostou de voltar às histórias de espelhos mágicos e capas de invisibilidade e de perambular pelo castelo à noite, mas quando soube que Weasley havia ido buscar a ajuda de Draco e que Draco o ajudara, ela ficou suspeitamente complacente com a coisa toda.

Draco temia que ela o visse menos como um cientista louco e mais como o quarto membro de seu grupo da Grifinória, o que era tão provável de acontecer quanto ela o converter em um amante dos trouxas. O presente de Natal de Granger provou ser uma espécie de moletom trouxa com capuz, do qual ele se sentiu um mestre do tato por ter fingido gostar e não ter jogado imediatamente na lareira mais próxima. Parecia bastante violento para suas preferências habituais, azul marinho com listras vermelhas nas mangas, um canhão e a palavra Arsenal na frente. Mas não houve contabilização dos grifinórios.