Draco Malfoy and the Mirror of Ecidyrue

Langlock

Durante o resto do semestre de outono, as propostas de amizade da Grifinória foram restringidas, para dizer o mínimo, assim como de todas as outras casas e anos. Draco disse a si mesmo que era uma bênção que todos presumissem corretamente que a maldição vinha do Malfoy que Finnigan acabara de dizer que a escola era gay.

Ninguém poderia provar nada, portanto não houve repercussões formais. A escola estava falando sobre Draco, mas não se ele era gay, e não sobre o Berrador de seu pai.

A onda foi sentida no espaço mais amplo concedido a ele, inclusive pelos outros alunos do primeiro ano da Sonserina, embora Draco não pudesse dizer o quanto era medo e o quanto era uma relutância prática em se associar com um sangue puro potencialmente desgraçado.

Poucos tiveram a coragem de acusá-lo abertamente e, portanto, uma reputação que já crescia devido à insociabilidade, juntamente com um nível estranho de conhecimento nas aulas para um primeiro ano, foi polida por um tom mais sombrio. Tornou-se algo que fez com que muitos dos anos inferiores, e alguns dos superiores, agissem como se ele fosse uma criatura sombria espreitando pelos corredores em busca de uma presa.

Os únicos que o enfrentaram vieram daquele grupo com conhecimento privilegiado sobre a maldição, que consistia em Severus, que a inventou, e o bando de Grifinórios que estiveram no duelo com Potter onde ele lançou isto. Dos quatro, aparentemente, nenhum conseguia se lembrar do encantamento que Draco havia usado. Nem poderiam falar com os professores sobre isso, pois isso significaria admitir que eles próprios participaram de um duelo secreto ilegal.

Mas todos os cinco vieram até ele antes que Finnigan pudesse falar novamente. Severus foi o primeiro, convocando-o da Herbologia por meio de um descontente segundo ano da Corvinal. "Então..." foi tudo o que ele disse a princípio, dando a Draco a chance de desabafar. Quando nada aconteceu, Severus o informou: "Fui convocado esta manhã à ala hospitalar para ver um certo Seamus Finnigan. Que contraiu uma misteriosa incapacidade de falar. Ou de comer adequadamente. Sua língua travou no topo da sua boca. Uma maldição interessante inventada por um ex-Sonserino, e conhecida exclusivamente nos círculos Sonserinos, afirma que o menino teve uma briga de estudante... de alguma forma... com você mesmo.

O sarcasmo de Severus era extremamente pesado, colocando um sorriso no rosto de Draco que dificilmente deixou Severus mais feliz. "Você está orgulhoso disso, não é? Este é o nome que você quer fazer para si mesmo aqui? Já encharcado no tipo mais sombrio de magia, e ainda assim caiu em desgraça com seu pai também?" O tom de Severus caiu quando ele se inclinou para frente com um olhar tão intenso e sombrio que levantou todos os escudos de Draco. "Você está ciente de que esta é uma maldição, intencionalmente, intensamente difícil de neutralizar, exceto pelo lançador?" Draco assentiu, embora não estivesse. "E que seu chefe de casa proibiu falar de seu envolvimento sem provas e declarou que a maldição estava além de sua capacidade de identificação?" Draco balançou a cabeça.

"Obrigado, senhor. Você acha que os professores encontrarão uma maneira de reverter isso sozinhos?"

"Seria provável. Mas se eles não o fizerem, ou atrasarem muito..." O olhar de Severus varreu Draco, mas novamente, ele não sentiu nenhuma tentativa de Legilimência empurrando seus escudos, e isso o fez sentir que tinha um aliado sobrando neste castelo. "Será que alguém esperaria que o hipotético lançador de tal maldição, tendo o poder de sua reversão imediata, entregasse clemência dentro de qualquer intervalo razoável e revertesse sua obra, mesmo que... justificada?"

Draco sorriu mais do que em meses. "Oh, eu não sei", ele falou lentamente. "Para alguém ganhar uma maldição como essa, ele deve ter falado muito mal. Mas posso imaginar que esse misterioso bruxo das trevas possa encontrar em seu coração a vontade de ajudar o tagarela. Talvez a tempo para o Natal. Ou talvez não. Dependeria no indivíduo."