𝖢𝖺𝗉𝗂́𝗍𝗎𝗅𝗈 𝖨𝖨 ‧ ℒ𝒾𝒷ℯ𝓇𝓉𝒾𝓃ℴ

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Ponto de Vista: 𝒦𝒶𝑜𝓇𝓊 ˊˎ-

   — Que fofo, ficou corado. — Brinquei com o objetivo de o deixar ainda mais sem jeito, mas já não estava aguentando manter esse papinho irrelevante com ele. — Ainosuke me disse que você não era tímido assim. — Esperando que ele entendesse minhas intenções, toquei em sua coxa.

   Sinceramente, achei uma graça deixar um homem desse tamanho sem jeito. Ainosuke havia dito que Kojiro era um galanteador cafajeste, que segundo as inúmeras garotas que vivem em seus pés, e até mesmo, alguns garotos, ele é muito bom de cama. Mas, assim que eu havia chegado no pub percebi como ele ficou acanhado e até meio bobo, o que me gerou estranheza, pois isso vinha a se contradizer com a intensidade do seu olhar. Bom, de qualquer forma, o que mais me chamou a atenção foi saber que ele era Oriental, pois devemos relevar... A média de tamanho é mais vantajosa.

   Assim que terminei de falar, percebi que paramos em um semáforo fechado mas, ainda sim, não tirei os olhos de sua reação surpresa, reação essa que em alguns segundos deixou lugar para um sorrisinho de felicidade e perversão, o que realmente me animou.

   — Kojiro: Agora faz sentido... Essa era a sua intenção? — Ele não virou seu olhar para mim, gerando uma boa impressão.

   — Hm? Intenção? Não faço ideia do que está dizendo. — Pela bebida, não conseguia tirar o sorriso do rosto enquanto tirava a mão de sua coxa e olhava para frente, me fazendo de desentendido com uma falsidade óbvia.

   — Kojiro: Ah se não sabe... — Ele riu de forma pervertida, talvez estivesse sensível fisicamente pela bebida, pois ouvindo isso senti um leve arrepio, tendo que conter minha animação.

   — Levando em consideração seu olhar a mim quando cheguei, e sua insistência de continuar me olhando durante essas horas, acredito que posso julgar que também tem alguma intenção, não é?

   Ele estava querendo, e não conseguia, nem mesmo queria, esconder. Mas, mesmo assim, ele não parecia completamente influenciado para que nós acabássemos por fazer o que nós dois queríamos, ele se continha.

   — Kojiro: Como não teria intenções? — Ele voltou a dirigir quando o semáforo abriu. — Você tem noção que chama bastante a atenção com esse seu jeito marrento. — Senti meu rosto esquentar de leve, quando eu era elogiado nunca era por meu lado sério.

   — É, você é interessante mesmo... Sabe me provocar mesmo sendo fofo. — Acabamos rindo juntos, deixando que, a princípio, a conversa se encerrasse por ali.



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   — Kojiro: Pronto, está em casa. — Disse assim que desligou o carro.

   — Muito obrigado... — Olhei em meu celular vendo que já passavam das 23:00 horas. — Está bem tarde, não é? Se quiser passar a noite aqui... Não me importaria nenhum pouco. — Sorri tentando soar o mais despretensioso possível, mesmo que minhas intenções já estivessem mais que óbvias. Em troca ouvi ele rir.

   — Kojiro: Claro, agradeço sua humildade e preocupação. — Brincando ele pegou a chave do carro e saiu, fiz o mesmo e ao fechar a porta ele trancou o carro, ao me entregar a chave, fechei a garagem e tomei a frente indo para a entrada de minha casa, tendo noção de me cuidar ao máximo pela falta de equilíbrio, que por sorte, havia passado de leve.

╭ BJ Cherry ࿐ {MatchaBlossom}Onde histórias criam vida. Descubra agora