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*vão na playlist e coloquem own my mind, the contortionist, evil, Bad Habits e shameless*
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Jisung permanecia em seu quarto desde a hora em que chegou. Ele simplesmente não tinha forças para sair daquele quarto, nem que fosse para ir pra sala tentar assistir algum programa aleatório de televisão, usar o banheiro e até mesmo comer. O moreno continuou em seu quarto, deitado em sua cama, maratonando uma grande parte de seus filmes de terror. Talvez fosse o melhor que ele poderia fazer.
O seu foco foi quebrado por uma batida em sua porta.
Estranho. Já fazia um bom tempo que seus pais não batiam na porta do seu quarto, mas não duvidava nada que seria apenas mais um sermão deles ou um possível espancamento.
- O que eles querem agora? - perguntou, se levantando do conforto de sua cama e caminhando em direção a porta.
Assim, ele abre a porta e se depara com a sua mãe. E como sempre, ela estava com o seu cigarro acesso em uma mão e com a outra mão abrigava um copo de cerveja.
- Ah, oi mãe. - respondeu Jisung.
- Não foi trabalhar hoje não? - ela respondeu, com uma voz rouca.
- Hoje é meu dia de folga.
- Ah, tá.
Os dois se encaram por alguns minutos, e a mulher leva o cigarro até os lábios, suga a fumaça e solta pela boca. Jisung a encarava com tanto nojo, ela não era a mesma de antes. Ele mal reconhecia a sua própria mãe.
- A senhora quer alguma coisa?
- Querer eu quero, e já faz muito tempo que eu quero isso.
E mais uma vez voltamos para aquele assunto de novo.
- Olha mãe, eu não tô com cabeça pra discussão agora.
- Eu só queria que você não fosse assim. Por que você não se esforça para parecer um pouco normal?! - ela retrucou.
- "Normal"? Como você quer que eu pareça normal com um pai e uma mãe que nem se importam com meu bem estar mental e físico e fazem questão de me espancarem semanalmente?! - ele aumentou o tom de voz
- Escuta, você abaixe esse seu tom de voz comigo! - a bêbada falou, erguendo o dedo indicador na direção de Jisung. - Eu e seu pai só queremos o seu bem, mas a gente não tem culpa se você quis se tornar algo que diariamente é morto todos os dias.
