26. Gulf Perturbado

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Essa história não é minha propriedade pertence à  @Loveyoualways1491 e tenho permissão dela para traduzi-la para o português.



No dia seguinte…

Ana entrou na cozinha com uma expressão de preocupação, seus olhos vasculhando a sala em busca de uma presença que ainda não havia chegado

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No dia seguinte…


Ana entrou na cozinha com uma expressão de preocupação, seus olhos vasculhando a sala em busca de uma presença que ainda não havia chegado.

— Mew, seu marido ainda está dormindo? Por que ele não desceu ainda? — perguntou Ana, a voz carregada de uma curiosidade ansiosa.

Mew, que estava sentado à mesa tomando seu café, levantou os olhos da xícara com um olhar cansado.

— Ele saiu para o escritório, mamãe. Ele me disse que tinha trabalho cedo hoje. — Mew respondeu, tentando esconder o cansaço em sua voz.

Ana franziu o cenho, olhando para o relógio na parede com uma expressão de descontentamento.

— Mas é tão cedo! Vocês chegaram muito tarde ontem à noite, e agora ele saiu tão cedo que nem tomou café da manhã. — Ela balançou a cabeça, preocupada. — Será que ele está bem?

Akil entrou na cozinha, notando a preocupação de Ana e tentando acalmá-la.

— Está tudo bem, Ana. O Gulf vai tomar café da manhã lá fora. Não se preocupe com isso. — Ele sorriu suavemente, tentando tranquiliza-la . — À noite, quando ele voltar, ele pode descansar.

Ana parecia não estar totalmente convencida, mas seu olhar se suavizou um pouco.


A Noite

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A Noite...


— Oh, Gulf! Finalmente você chegou! Eu estava pensando em te ligar, você está atrasado. — Ela disse, a voz carregada de uma mistura de alívio e reprovação.

Gulf entrou na cozinha, o olhar um pouco distante e cansado, como se tivesse passado a noite sem dormir direito.

— Hmm… mãe estava trabalhando. — Ele murmurou, sua voz abafada e desinteressada, como se estivesse em um mundo à parte.

Mew, ao ver Gulf, não conseguiu esconder a alegria em seus olhos. Levantou-se da cadeira e foi ao encontro dele com passos apressados, envolvendo-o em um abraço apertado.

— Marido… — Mew sussurrou, com a voz trêmula de emoção. — Senti tanta falta de você.

Gulf, no entanto, permaneceu impassível, evitando o olhar de Mew e mantendo-se distante. Seu corpo estava tenso, e ele desviou o olhar para o chão, a mente claramente em outro lugar.

— Mãe, vou tirar uma soneca. Estou muito cansado… — Gulf disse, a voz carregada de uma exaustão que ele tentava disfarçar.

Ana, observando a cena com um olhar severo, não deixou escapar a oportunidade de insistir.

— Não, Gulf, primeiro você vai comer. Só depois eu vou deixar você descansar. — Ela disse com firmeza, seu olhar fixo no filho, exigindo que ele seguisse suas ordens.

— Sim, maridão, vejo que você parece cansado. — Mew disse, tentando esconder a inquietação em sua voz. A preocupação estava estampada em seu rosto enquanto ele tentava criar uma oportunidade para se conectar com Gulf.

Gulf deu um leve sorriso, um gesto quase automático, e então se dirigiu para a mesa de jantar. O sorriso, no entanto, parecia frágil e forçado, um reflexo do cansaço que ele carregava. Ana, sempre atenta, observou o filho e então fez um gesto para convidar todos a se sentarem.

— Venham, todos podem se servir. — Disse Ana, sua voz cheia de um calor acolhedor que parecia contrastar com a tensão que pairava no ar.

Enquanto todos se acomodavam à mesa, era evidente que Gulf estava realmente quieto. Ele comia com pressa, os movimentos rápidos e sem a usual leveza, e evitava olhar para qualquer um dos presentes. Seus olhos estavam pesados, quase como se ele lutasse para manter-se acordado.

Mew, sentado ao lado de Gulf, sentiu uma pontada de tristeza ao ver a distância emocional que havia entre eles. Tentou iniciar uma conversa com um tom animado.

— Maridão, vou te mostrar o que fiz hoje com a ajuda da Phi.

Gulf apenas balançou a cabeça, sem demonstrar muito interesse.

— Vejo você mais tarde, Mew. — A voz de Gulf era abafada, como se ele estivesse falando do fundo de um poço.

Mew tentou insistir, seu coração se apertando com a rejeição silenciosa.

— Mas maridão…

Gulf interrompeu, a exaustão visível em cada palavra.

— Terminei, mãe. Vou dormir. — Ele se levantou da mesa e levou seu prato para lavar, sua postura exausta revelando o peso do cansaço que ele tentava disfarçar.

Mew observou a cena com uma tristeza crescente, seus lábios se curvando em um leve desapontamento. A tentativa de chamar a atenção de Gulf falhou, e ele sentiu uma onda de frustração e tristeza ao ver seu marido tão indiferente. Sem conseguir suportar mais, ele atirou o garfo no prato, um gesto carregado de raiva e desamparo.

— Maridão, por que você não me ouve? — Mew murmurou para si mesmo, a voz trêmula e cheia de dor.

Ana, ao ouvir o barulho, virou-se bruscamente para Mew, seus olhos cheios de choque e uma mistura de preocupação e reprovação.

— Mew, o que é isso? Você está tentando machucar alguém? — Sua voz era alta e reprimenda, uma tentativa de reverter a tensão que pairava na mesa.

Mas Mew estava imerso em sua própria dor e não notou o olhar de Ana. Seus olhos seguiram Gulf, que passou por ele sem nem mesmo lançar um olhar. Era a primeira vez que Gulf não parou para repreender Mew ou sequer se preocupou com suas lágrimas. Gulf caminhou para o quarto, sua postura exausta e apática revelando uma distância emocional que Mew nunca tinha visto antes.

Ana observava Mew com um olhar preocupado, vendo a tristeza refletida em seu rosto enquanto ele encarava o corredor por onde Gulf havia se afastado. Era claro para ela que a dor de Mew não vinha da bronca, mas da ausência de Gulf. Seu coração se apertava ao ver o sofrimento do filho.

— Querido, eu vejo que você está triste — disse Ana, com um tom suave e consolador. Ela se aproximou e passou a mão carinhosamente pelo cabelo de Mew. — Mas você precisa entender que seu marido está exausto. Ele precisa de um tempo para descansar.

Mew lutava contra as lágrimas, sua voz tremia ao falar. — Mas mamãe... eu quero meu marido. Ele é a única coisa que me faz feliz.

Ana sorriu com ternura, embora a tristeza de ver seu filho assim fosse palpável. — Eu entendo, meu amor. Mas o que você precisa fazer é ser um pouco mais compreensivo. Se você for um bom menino e se comportar bem, eu prometo que vou te dar chocolate, e também vou dar um para seu marido. Assim, ele ficará feliz e te amará ainda mais.

Os olhos de Mew brilharam momentaneamente, uma faísca de esperança surgindo através da tristeza. — Sério, mamãe? Meu marido vai me amar mais por causa de chocolate?

Ana assentiu, um sorriso de encorajamento nos lábios. — Sim, querido. Eu sei que você está triste agora, mas se você fizer a coisa certa, as coisas vão melhorar para vocês dois.

Mew olhou para ela com uma mistura de gratidão e dúvida, a dor ainda evidente em seu olhar. — Está bem, mamãe. Vou tentar ser um bom menino.

Ana deu um beijo carinhoso na testa de Mew. — Isso mesmo, meu amor. Agora vá com a Phi, e deixe seu marido descansar. Depois vocês poderão se ver novamente.

Enquanto Ana falava, Phi apareceu ao lado de Mew, com um sorriso gentil e um gesto acolhedor. — Vamos, Mew. É hora de ir para o quarto da mamãe.

Mew deu um último olhar para o corredor, onde Gulf tinha desaparecido, e suspirou profundamente. — Está bem, Phi. Eu vou.

Phi guiou Mew pelo corredor, e Mew, com o coração pesado, mal notou o caminho até o quarto de sua mãe.

Eu Odeio O Meu Marido 4 (MewGulf) Onde histórias criam vida. Descubra agora