Roxo e rosa lutavam para ter seu lugar no céu. Ele realmente amava essa hora do dia. O pôr do sol podia ser bonito, mas o céu depois dele era mais bonito ainda.
Ele se cobriu melhor em seu cardigã quando uma brisa fria o atingiu. Ele tossiu, fazendo uma careta quando algo verde e gosmento caiu em sua mão.
Ainda havia vestígios do dia anterior em seu corpo. Talvez se ele tivesse ido ao médico, poderia ter evitado a infecção.
Mas Mikumo estava tão, tão cansado. Ele realmente queria se apegar ao seu sonho, a sua nova família e seu... Seu namorado e ser feliz uma vez na vida.
Mas ele estava quebrado. Estava a muito tempo e não acha que nada poderia mudar isso.
Um pequeno sorriso surgiu em seu rosto ao olhar suas pulseira branca e laranja. Ele realmente amava Izuku, como não poderia? Ele foi sua esperança nesse mundo cheio dedaleiras e tão poucas margaridas.
Se sentia culpado por ter que se tornar uma lembrança em forma de pulseira vermelha em seu mentor. Mas ele não viveria mais muito tempo.
Ele venho ao mundo com um tempo limite e ele estava chegando ao fim. O cronômetro em sua cintura estava chegando ao fim.
Ele poderia não ser um lírio puro, afinal ele tinha uma peculiaridade, mas ela era tão inútil que ele se sentia como se fosse realmente quirkless. O que uma peculiaridade que apenas contava o tempo poderia fazer? Sem contar que ele também tinha uma mutação - toda sua família tinha - que fez com que ele tivesse as famosas articulações extras em seu pé.
Duas horas. Era seu tempo restante. Ele tinha que se apressar.
Ele se sentou contra a mureta do terraço, pegando o caderno que trouxe.
Mikumo não se despediria de seus pais, eles já haviam feito isso anos atrás quando entenderam o que a peculiaridade de Mikumo significava.
"Isso estava destinado a acontecer..."
Kami, foi apenas uma linha e ele já estava com vontade de chorar.
"Não importe quem encontre isso, por favor entregue nas mãos de Aizawa Izuku, meu pai em tudo menos em sangue (seu número vai estar na capa)"
(Era tarde quando o telefone de Izuku tocou. Ele estava com metade de seu uniforme vestido, se preparando para sua patrulha. Ele franziu o cenho e atendeu. Era seu número pessoal.
— Olá?
— Estamos falando com Aizawa Izuku? – a voz era séria, o fazendo engolir em seco.
— Ele mesmo.)Ele enxugou uma lágrima solitária.
"Izuku, obrigado por tudo que fez por mim. Agradeço mesmo por me dar esperança, me fazer acreditar que eu poderia ser que nem todos as outras crianças. Obrigado por me mostrar como é se sentir ser amado, me mostrar como é uma família. Obrigado por reacender meu sonho de ser um herói.
Mas meu tempo aqui acabou. Eu sei que você, de alguma forma, descobriu que eu não sou realmente sem peculiaridades, você é simplesmente muito inteligente para deixar isso passar. Obrigado por nunca perguntar porque menti."
Ele queria poder escrever mais, mas não queria que fosse apenas uma carta para Izuku. Ele iria fazer várias separadas para cada pessoa, mas o incidente do lodo o fez ficar de cama e ele não teve tempo.
"Shouta-san, você foi uma das pessoas mais compreensivas que eu já conheci e obrigado por me receber de braços abertos em sua casa.
Amei nossas sessões de café com os gatos ao redor e o noticiário de fundo. Os cochilos em horários, e lugares, aleatórios. Nossas sessões de sparring.
Você foi o melhor pai que já tive! E eu te amo, me arrependo de nunca ter te dito pessoalmente."
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Hope.
Fanfic"Ele sorriu para sua nova pulseira. Essa era dourada. Izuku estava orgulhoso de si por se tornar um sinônimo de esperança para todos de sua comunidade. O primeiro herói quirkless do Japão, realmente um título para se comemorar." . . . . . Sem aluno×...