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Pai: Olá mãe, oi pai, como você está, Yumi?

Meus avós me soltam e minha tia me abraça.

Yumi: Estou mais que feliz em finalmente conhecer minha princesa. Seja bem-vinda à família oficialmente, meu amor.

Sn: Obrigada…

Assim que ela me soltou, fiquei ao lado do meu pai, segurando seu casaco como uma criança acanhada.

Eu queria conhecê-los, mas agora estou com vergonha…

Meu pai riu baixinho por causa da minha reação tímida, já que sou bem falante.

Pai: Vamos entrar? Minha neta não quer mais ficar nessa caixinha apertada. - Segura minha mão e eu abro a caixa, pegando-a no colo.

Vovô: Que linda… achei que realmente tinha uma bisneta haha.

Vovó: Como eu já sabia da vinda da sua gatinha, já preparamos uma cama ao lado da sua para ela. - Fala com um sorriso nos lábios.

Quando eu ia falar, muitas motos passam fazendo barulho.

??: Oi vovô! Falei que passava com a gangue pra o senhor ver!

Vovô: Manjiro, seu peste! Eu conheço seu avô, vou contar para ele!

Sn: Que barulheira…

Pai: Cuidado, Sn, tem gangues aqui no Japão. - Ele fala rindo.

Sorri sapeca para ele.

Vovó: Vamos entrar, meus amores. Vocês devem estar cansados.

Antes que falássemos alguma coisa, a senhora, que julgo ter uns 59 anos, nos arrasta para dentro da casa.

Retiro meus tênis, deixando-os "surpresos", e ando somente com a meia branca.

Yumi: Seu pai fez um bom trabalho explicando as regras de etiqueta japonesa.

Pai: Fiz nada, ela quem estudou e sabe. Também não a ensinei o idioma, só auxiliei quando errava.

Vovô: Inútil! - Ele já deu um tapão na nuca do meu pai. - Fica deixando minha netinha sofrer! Quer apanhar, moleque?

Sn: Calma, vovô, não precisa bater no papai. Eu quem não o deixei me ensinar, ele queria muito, mas eu não queria atrapalhar o tempo dele. - Falo com um sorriso doce para o mais velho.

Vovô: Então está perdoado. - Esse povo é tudo doido…

Sagua andava pela casa, explorando cada milímetro dos cômodos.

Yumi: O gosto por animais de estimação ela puxou da tia. - Fala com orgulho.

Vovó: Vem, vamos tomar um chá.

Pai: Já você se acostuma, Sn, eles estão empolgados pela neta estar aqui. - Ele me abraça e eu dou risada.

Vovô: O que você gosta de fazer, minha pequena? - Meu vô deve ser ceguinho… eu tenho 1,73 de altura.

Sn: Gosto de estudar, consertar motos e carros, praticar esportes, ler, cozinhar… eu gosto de muitas coisas…

Yumi: Seu pai já te estragou? Não acredito que ensinou ela a consertar motor.

Pai: Ela, quando pequena, não me deixava consertar as coisas em paz, então a ensinei e ela é melhor que eu.

Vovô: Ah, eu nem preciso de um neto! Minha netinha já veio com o pacote completo!

A vovó deu uma porrada na cabeça dele. Conclusão: eles são agressivos… e eu estou rindo internamente.

Sagua voltou com uma caixinha na boca.

Yumi: Gatinha levada… eu ia dar o presente amanhã. - Ela fala acariciando a gata e a pega no colo junto com a caixinha. - Para você, anjinha.

Ela me entrega a caixa, e minha tia não parece ser tão velha… pego a caixinha e, quando a abro, vejo um lindo colar com uma flor de cerejeira e uma flor de ipê. O terceiro pingente é uma raposa.

Sn: Que lindo… - Falo admirando o colar.

Yumi: Posso colocar em você?

Sn: Sim…

Puxo meu cabelo para cima e ela coloca o colar em mim.

Vovó: Seu cabelo é lindo, meu amor.

Sn: Obrigada, vovó. - Falo com as bochechas ruborizadas.

Terminamos o chá e eles me fazem milhares de perguntas sobre o que gosto, o que quero para o futuro, se tenho namorado. Minha tia e avó já fizeram uma lista de possíveis namorados. Foi legal ver meu vô e pai fazendo careta e negando todos da lista.

Por fim, fomos dormir. Eu só peguei no sono depois de tomar um banho morno.

Sagua se jogou em cima de mim e dormimos juntas.



Beijos. Até o próximo capítulo ✨

Ryū no Densetsu. (A lenda do Dragão)Onde histórias criam vida. Descubra agora