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KING'S LANDING
( PORTO REAL )
ANO 120 D.C.

NO DIA seguinte, durante a manhã, Daenerya estava ao lado de sua mãe enquanto observava Sor Harwin Strong despedindo-se de Jacaerys e Lucerys. A primogênita da Princesa Rhaenyra sabia que, diferente de seus três irmãos mais novos, sua paternidade não pertencia a Harwin Strong, e ela não poderia se importar menos com tal fato. Sor Laenor Velaryon era seu pai para todos os efeitos, mas sua paternidade verdadeira não pertencia a ele também.

— Sejam bons com suas mães, rapazes. Visitarei quando puder. — Sor Harwin falava carinhosamente com seus meninos. — Mas isso pode levar algum tempo.

— Jace. — Danerya abraçou seu irmão, embora ele fosse um pouco mais alto do que ela.

— Eu voltarei... Eu prometo. — Sor Harwin garantiu para seu filho mais velho antes de dirigir sua atenção para o bebê nos braços de Rharnyra. — Serei um estranho quando nos encontrarmos novamente.

Sor Harwin sorriu para Daenerya, mas ela apenas o olhou com seu enigmáticos olhos violetas. A garota apenas observou o Strong pegar sua espada e caminhar lentamente até a porta.

— Cuidado com o fogo, Sor Harwin. — Daenerya falou de maneira enigmática. — O fogo pode matar.

Daenerya caminhou até estar em frente a lareira acesa dos aposentos de sua mãe, sentando-se de frente para o fogo que passou a observar. Ela não se importou em se despedir de Sor Harwin Strong, apenas se importava com o fogo queimando na lareira. Daenerya gostava do fogo, de como pareciam apenas um só, ele não a machucava como costumava machucar os outros.

— Trocaremos cartas por corvo. — Rhaenyra tentou confortar seu primeiro filho homem. — Não vai ser divertido?

— Harwin Strong é meu pai? — Jacaerys perguntou diretamente. — Eu sou um bastardo?

— Você é um Targaryen. — Rhaenyra não afirmou a pergunta de seu filho, mas também não negou. — Isso é tudo que importa.

Jacaerys retornou para os aposentos de sua mãe, sentando-se na cama de sua mãe ao lado de seu irmão mais novo. Rhaenyra colocou Joffrey em seu berço antes de sentar-se ao lado de sua filha de frente para a lareira no chão.

— Você está bem, meu pequeno dragão? — Rhaenyra perguntou, preocupada com o olhar perdido de sua primogênita.  

— Vhagar daor longer ēza iā rigger. (Vhagar não tem mais um montador. ) — Daenerya falou monotamente, seus olhos violetas sendo mantidos nas chamas queimando na lareira. — Zȳha hembar rigger kessa emagon naejot close mēre laes. (Seu próximo montador terá de fechar um olho.)

Rhaenyra respirou fundo, abraçando sua filha, sem saber exatamente o que deveria fazer naquele momento. A Princesa Rhaenyra sempre ficava confusa com o que deveria fazer quando sua filha ficava daquela maneira, olhar perdido e palavras sem sentido algum. A única que entendia Daenerya era sua tia Helaena, ambas conversavam com palavras desconexas e sem sentido que apenas elas entendiam.

Deixando seus filhos em seus aposentos, Rhaenyra caminhou apressadamente até o pátio onde sabia que seu marido, Sor Laenor Velaryon, estava treinando junto do amante. Ela esperou a luta finalizar para chamar a atenção de ambos os homens.

— Uma palavra? — Rhaenyra esperou seu marido se aproximar.

— Imagino que ele tenha ido embora. — Laenor comentou sobre Sor Harwin.

— Nós terminamos aqui. — Rhaenyra falou firmemente sua decisão. — Estamos indo embora.

— E a sua oferta... Dany e Aemond? — Laenor perguntou para sua esposa, ansioso para ficar na Fortaleza Vermelha por mais tempo.

— Meu pai aceitou a oferta, eles se casarão após o décimo sétimo dia do nome de Dany. — Rhaenyra avisou, mas ainda estava decidia a ir embora. — Eles sussurram sobre mim nos corredores. Bom, deixo-os com isso.

— Então vamos para Pedra do Dragão? — Laenor perguntou, embora soubesse a resposta.

— Devíamos ter ido embora há anos. — a Targaryen falou por fim, dando as costas para seu marido.

— E quanto à sua posição? — Laenor procurou desesperadamente por um motivo para ficarem na Fortaleza Vermelha. — Você sempre disse que se estivesse ausente da corte, ela derramaria mel no ouvido do seu pai.

— O marinheiro sábio foge da tempestade quando ela se aproxima. — Rhaenyra usou as palavras do Velaryon contra ele mesmo, arrancando uma leve risada de seu marido. — Laenor... traga-o. Precisaremos de todas as espadas que pudermos reunir.

Rhaenyra disse por fim, dando uma rápida olhada para o amante de seu marido antes de retornar para dentro da Fortaleza Vermelha. A Targaryen organizou de perto a organização de seus pertences, e os de seus filhos, para a partida para Pedra do Dragão.

Daenerya caminhou até os aposentos de seu tio Aemond, entrando no local tranquilamente e sentando na cama do mesmo para deitar confortavelmente. Aemond estava no fim do treino com Sor Criston Cole, então Daenerya não se importou em esperar por Aemond.

— Você está indo?! — Aemond indagou ao entrar em seu próprio quarto e encontrar sua sobrinha e melhor amiga. — Está partindo?

— Não tenho escolha, Aemond. — Daenerya falou pacificamente, indicando para o garoto deitar a cabeça em suas pernas. — Mas nós trocaremos cartas sempre. Teremos nossos próprios corvos.

— E também temos seus sussurradores. — Aemond a lembrou, aceitando de bom grado as caricias que ela passou a fazer em sua cabeça.

— Temos os meios para nos comunicarmos, e iremos nos comunicar. — Danerya garantiu, depositando um beijo na testa de seu tio e melhor amigo. — Preciso ir agora.

Aemond sorriu antes de levantar sua cabeça das pernas dela, jogando-se por cima da mesma para prende-la na cama e conseguir faze-la rir. As gargalhadas de Daenerya ecoavam por todo o quarto do Príncipe Aemond enquanto a mesma tentava ao máximo fugir dos braços de seu tio.

— Aemond, pare, por favor! — Daenerya implorava entre gargalhadas.

— Promete responder-me no mesmo instante? — Aemond perguntou, a libertando de suas mãos.

— Prometo. — Daenerya falou ofegante, sorrindo para o melhor amigo. — Avy jorrāelan, Aemond, va moriot. (Eu amo você, Aemond, sempre.)

— Avy jorrāelan, Dany, va moriot. (Eu amo você, Dany, sempre.) — Aemond sorriu para a sobrinha.

Daenerya passou o máximo de tempo que poderia ao lado de Aemond, até o momento de ir embora chegar. Daenerya despediu-se de seu avô antes de entrar no navio que a levaria para Pedra do Dragão junto de sua família.

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° Votem e comentem.
° Até o próximo capítulo, bjos.

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𝙵𝚒𝚛𝚎𝚋𝚘𝚛𝚗 || 𝙷𝚘𝚞𝚜𝚎 𝚘𝚏 𝚝𝚑𝚎 𝙳𝚛𝚊𝚐𝚘𝚗 Onde histórias criam vida. Descubra agora