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DRAGONSTONE
( PEDRA DO DRAGÃO )
ANO 123 D.C.

A PRINCESA Daenerya Velaryon não era vista por ninguém de sua família desde o casamento de Rhaenyra Targaryen com o próprio tio, Daemon Targaryen. Os serviçais do castelo de Pedra do Dragão diziam que ignorar sua própria família era uma maneira de mostrar sua infelicidade com o novo casamento de sua mãe, punindo-os por fazer algo tão desrespeitoso no dia seguinte após o funeral de Lorde Laenor Velaryon.

As servas da Princesa Daenerya encontravam-se em uma intensa discussão sobre o atual comportamento recluso de sua Princesa. Elas evitavam que os boatos ruins chegacem aos ouvidos da Princesa Herdeira Rhaenyra e do Príncipe Daemon, que encontravam-se em uma tortuosa tentativa de ao menos conversarem com a Princesa Daenerya.

Sentada na grande poltrona colocada especialmente em seu particular jardim de rosas vermelhas, Daenerya encontrava-se lendo um de seus diversos livros sobre a Antiga Valiria e sua destruição. Ela sentia-se triste pelas pessoas inocentes que acabaram mortas durante a queda de Valiria, mesmo sem conhecê-las pessoalmente. A Princesa até mesmo gostava de ver-se entretida com a história de Valiria do que pensar no atual casamento de sua mãe.

O fato de Daemon ser o tio de Rhaenyra não era o que incomodava Daenerya, afinal eram Targaryen's e isso era comum entre sua família. O que realmente incomodava a Velaryon era a maneira como sua mãe causou a morte de seu pai para poder casar com Daemon. Talvez eles não contassem com o fato de que Laenor fosse negar partir com seu amante, Sor Qarl, para Essos e isso resultaria em uma triste morte acidental.

Uma pequena parte de seu coração não culpava sua mãe por tentar fazer com que Laenor fosse feliz ao lado do amante, mas outra parte, a maior parte, culpava Rhaenyra por não pensar na possibilidade de Laenor não escolher uma vida escondido em Essos longe de seus filhos. Laenor não amava Rhaenyra, se houvesse uma escolha ele nunca casaria com uma mulher, mas ele amava seus filhos, os escolheu como seus filhos.

Batidas contra a porta trancada de seu quarto fora o que retirou Daenerya de seus pensamentos. A garota Velaryon sabia perfeitamente quem era a dona das batidas contra sua porta, motivo de mantê-la trancada todos os dias. Era a única maneira de evitar a entrada indesejada de sua mãe e o atual marido de sua mãe.

— Daenērys, ñuha tala, ao daor ignore nyke forever. (Daenerya, minha filha, não pode ignorar-me para sempre.) — Rhaenyra falou da porta ao receber apenas silêncio. — Kostilus, tala, ȳdragon naejot nyke. (Por favor, filha, fale comigo.)

Rhaenyra sentiu as lágrimas acomulando-se em seus olhos antes de cair por seu rosto, molhando suas bochechas enquanto a mesma caminhava rapidamente até seus aposentos. A Princesa Herdeira iria passar mais uma tarde chorando tudo o que conseguia após ser ignorada por sua filha novamente.

𝙵𝚒𝚛𝚎𝚋𝚘𝚛𝚗 || 𝙷𝚘𝚞𝚜𝚎 𝚘𝚏 𝚝𝚑𝚎 𝙳𝚛𝚊𝚐𝚘𝚗 Onde histórias criam vida. Descubra agora