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KING'S LANDING
( PORTO REAL )
126 D.C.

OS GRITOS dos moradores de King's Landing passaram a ser ouvidos no momento em que os rugidos de Cannibal começaram, com o dragão sobrevoando perto das casas exatamente para assustar os moradores. A Princesa Daenerya sorriu ao ver o que seu dragão estava fazendo, ela sabia que ele nunca chegaria em silencio em algum lugar que nunca esteve antes, então apenas segurou-se firmemente onde conseguia entre os espinhos negros como carvão.

O Príncipe Aemond rapidamente saiu do bordel onde estava naquele momento, olhando de maneira surpresa para o dragão sobrevoando tão perto da cidade. O Príncipe começou a correr o mais rápido que conseguia na direção da Fortaleza Vermelha, sabendo perfeitamente quem era aquele dragão e quem estava montado em suas costas, o Targaryen estava ansioso para poder ver sua Dany após anos sem nem ao menos ter uma notícia dela.

Assim que o dragão Cannibal pousou em uma das pontes de tijolos da Fortaleza Vermelha, acabando por desfazer alguns tijolos sob suas patas. O dragão desceu parte de seu corpo até o chão, deixando apenas um pequeno tamanho para Daenerya descer. Todos observavam o grande dragão de escamas negras como carvão colocando sua montadora de maneira carinhosa no chão, mas os olhos verdes ameaçadores encarava cada ser humano naquele local.

A princesa sorriu ao ver seu dragão voar para longe da Fortaleza, provavelmente faria um ninho em uma caverna por perto mas longe de todos os outros dragões. Daenerya caminhou elegantemente para dentro do castelo onde passou a maior parte de sua infância, onde passou os melhores momentos com Aemond antes que ele quebrasse seu coração através de uma carta.

Daenerya caminhou diretamente para o quarto de seu avô, Viserys, cumprimentando apenas aqueles por quem passava durante o percurso para os aposentos de seu avô. A Velaryon escolheu ignorar as estatuas e estrelas na nova decoração da Fortaleza, se tudo corresse como ela planejava logo essas estrelas e estatuas estariam ardendo no fogo esverdeado de seu dragão.

— Vovô. — Daenerya falou carinhosamente, sentando em um espaço vazio da cama em frente a ele. — O que fizeram com você?

— Rhaenyra? — o rei ofegou, sem conseguir abrir seus olhos completamente.

— Sou eu, vovô. Dany. — a princesa falou carinhosamente. — Sua neta.

— Dany. — Viserys ofegou em animação. — Minha neta.

Daenerya prendeu o soluço em sua garganta enquanto tentava ao máximo evitar chorar com o quão deplorável seu avô estava. A Velaryon sentia cada vez mais ódio de Alicent Hightower e toda sua família, a única que recebia o amor e carinho de Daenerya era a Princesa Helaena e seus filhos.

— Alguns acreditam que o sangue valiriano tem um certo poder de cura. — Daenerya comentou para seu avô, pegando a ampola em um dos bolsos de sua roupa de montaria. — Espero que realmente seja verdade.

Daenerya colocou a abertura da ampola, virando o líquido vermelho e viscoso dentro da boca de seu avô. A garota depositou um leve selar na testa de seu avô antes de levantar e caminhar para fora dos aposentos do rei, sem se importar com o barulho que os saltos de sua bota faziam.

Durante o caminho, uma mão segurou fortemente o braço da Princesa Daenerya enquanto uma outra mão colocava a mão em sua boca para impedi-la de gritar. Daenerya debateu-se para tentar se soltar das mãos do homem que a estava levando para uma das passagens da Fortaleza Vermelha.

— Gīda ilagon, ñuha prūmia, ziry iksos sepār nyke. (Acalme-se, meu coração, sou apenas eu.) — Aemond sussurrou no ouvido da garota.

Daenerya parou de debater-se contra o homem que a segurava, reconhecendo a voz do homem que havia lhe puxado para as passagens secretas. Era Aemond. A voz dele estava mais grossa do que anos atrás em Driftmark, sua voz demonstrava o quanto ele estava mais velho, assim como ela.

— Bona daoriot mazverdagon nyke feel mirre sȳrkta. (Isso não faz com que eu sinta-me melhor.) — a Velaryon falou no momento em que ele retirou a mão de sua boca.

Daenerya respirou fundo ao sentir Aemond virando-lhe na direção dele e a prendendo contra uma das paredes, segurando seu pescoço rudemente enquanto obrigava ela a olhar em seu olho. Aemond não conseguia expressar o quanto estava aliviado por vê-la novamente, era sua Dany em sua frente depois de anos.

— Sīr gevie. (Tão linda.) — Aemond falou carinhosamente, levando sua mão até o rosto da pequena garota.

Aemond passou o polegar carinhosamente pela bochecha macia de sua Daenerya, olhando atentamente os lindos olhos violetas da Velaryon. Como ele sentia saudades daqueles lindos olhos que ficavam presos em sua mente desde o momento em que passaram a última noite juntos, a noite em que Aemond perdeu não apenas seu olho, mas também sua Dany.

— Praising nādrēsy Velaryon, wow, skoros would aōha jorrāelagon muña gaomagon lo ziry found hen!? (Elogiando a Bastarda Velaryon, uau, o que sua querida mãe faria caso descobrisse!?) — Daenerya indagou em sarcasmo, estranhando a confusão tomar conta do olho de Aemond.

— Hae lo nyke would care skoros Alicent thinks. (Como se eu fosse importar-me com o que Alicent pensa.) — Aemond falou firmemente, embora estivesse confuso com a insinuação da garota. — Iksā ñuhon, ñuha prūmia, lu ao hae ziry iā daor. (Você é minha, meu coração, goste ou não.)

— Nyke kelitan issare aōhon iā bōsa jēda ago, Aemond. (Eu deixei de ser sua a muito tempo, Aemond.) — Daenerya falou, soltando-se dos braços dele.

Daenerya caminhou rapidamente para seus aposentos, encostando suas costas contra a porta após fecha-la. A Princesa escorregou lentamente até estar sentada no chão, abraçando suas pernas fortemente enquanto tentava ao máximo parar de chorar. Ela não sabia que iria sentir tantas saudades de Aemond depois que ele escreveu aquela carta, mas lá estava seus sentimentos por Aemond tentando retornar.

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° Um aviso rápido: Tudo o que está escrito em valiriano foi tirado de um tradutor, então a tradução pode não estar 100% certa... Eu não sei escrever em alto valiriano ainda, então tudo sai de um tradutor do inglês para alto valiriano.

° Votem e comentem.

° Até o próximo capítulo, bjos.

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𝙵𝚒𝚛𝚎𝚋𝚘𝚛𝚗 || 𝙷𝚘𝚞𝚜𝚎 𝚘𝚏 𝚝𝚑𝚎 𝙳𝚛𝚊𝚐𝚘𝚗 Onde histórias criam vida. Descubra agora