Gravidez

Capítulo 15

Nove meses

Vegas

Pete estava cada vez mais cansado, seu novo guarda Nuer o fazia companhia enquanto eu trabalhava, mas as vezes pequenas confusões acontecem.

— Vegas Theerapanyakul! – Pete grita e chuta a porta do escritório, fazendo os demais se assustarem.

— Sim?

— Quero que treine de verdade esses seguranças de merda, eu estou gravido e faço mais que eles!

— Amor...

— Amor o caralho, Nuer e o único que sebe se defender de verdade! Mal sabem usar facas e querem armas! Bando de inúteis! Me diga quem está treinando eles?

— Eles seguem o treinamento padrão

— Eu mesmo vou treiná-los

— Pete, falta apenas duas semanas para o nascimento dos gêmeos

— Eu posso muito bem treiná-los, e eu vou, ou é capaz de eu ter um treco!

Um dos guardas entra e interrompe Pete, péssima escolha.

— Senhor

— Eu já disse para calar a boca infeliz! – Ele pega a arma da cintura e atira no ombro do guarda.

— Saia daqui agora! Todos! – Os demais saem correndo e fecham a porta.

— Meu bem, você não pode ficar estressado, lembre-se só faltam duas semanas para o nascimento dos bebês, você não pode se estressar

— Não tenho culpa esse inúteis não sabem nem se defender! – O menor se senta no colo do marido procurando o cheiro do alfa.

— Que gatinho estressado esse em?

— Muito! Quero sexo!

— Você sabe que não podemos, você não pode fazer muito esforço

— Mas eu não vou fazer nenhum esforço, você que vai conduzir... – O menor beija o pescoço do alfa o fazendo ficar duro.

— Pete... amor você está grávido, os riscos são grandes e

— Cala a boca – Pete beija o alfa sem dar oportunidade para reposta.

O menor começa e tirar a roupa de Vegas o deixando semi nu, Pete beija o pescoço e os ombros largos do alfa enquanto o mesmo apertava suas nádegas deixando as marcas da sua mão forte.

— Baby, não faça isso comigo... não vá se arrepender depois...

— Ok, só beijos ok?

— Beijos

O ômega beija o alfa com vontade, não sabia o porque, mas queira ficar ao máximo ao lado do marido, ele se agarra ao peito nu do marido aproveitando ao máximo seu cheiro.

Só faltavam duas semanas para os gêmeos nascerem, o quarto já estava pronto e a bolsa maternidade já estava arrumada, Vegas fez questão de a arrumar para não esquecer nada, Pete optou por uma cesariana, ficaria 46 dias em repouso então seria melhor para ele.

— Eu gostei dos nomes... Phayu e lindo

— Syngapore também

— Sim, estou ansioso, Vegas

— Sim

— Após os gêmeos... Bom você gostaria de outro filho ou filha?

— Se você quiser também eu adoraria, porque?

— Eu ainda quero ter a minha menininha e o meu sonho

— Eu adoraria realizar esse seu sonho

— Obrigado alfa – O menor o beija é o outro sorri

Duas semanas depois

Hoje era o grande dia, finalmente os herdeiros Theerapanyakul irão nascer, Pete já estava no hospital sua bolsa estourou quando o menor estava indo tomar café, então não demorou a ser levado para o hospital, toda a família estava lá, até Tay estava.

As contrações eram fortes o que fez Vegas conhecer a força do seu marido já que a cada contração o ômega apertava bem sua mão.

— Alfaaa Hum, essa porra dói
— Consigo sentir

Alguns longos minutos se passam e finalmente a Pete vai para a sala de cirurgia.

A sala de cirurgia estava iluminada por luzes brilhantes, refletindo nos instrumentos esterilizados dispostos em uma mesa ao lado da maca. O som constante do monitor cardíaco e o murmúrio controlado dos profissionais médicos enchiam o ambiente.

A obstetra, estava posicionada ao lado do paciente esse que respirava profundamente, tentando se manter calmo, ao lado dele, o anestesista ajustava cuidadosamente a dose de anestesia epidural, assegurando-se de que Pete não sentisse dor durante o procedimento.

— O procedimento está começando, Pete. Você vai sentir um pouco de pressão, mas nada de dor – Explicou a Dra com uma voz calma e segura. Pete acenou com a cabeça, tentando se concentrar na respiração conforme havia praticado.

A médica fez a incisão inicial, uma linha precisa na pele de Pete. Cada movimento era meticulosamente executado, e a equipe médica trabalhava em perfeita harmonia. Uma vez aberta a cavidade abdominal, o útero foi cuidadosamente exposto.

— Primeiro bebê a caminho – Anunciou a medica com destreza, ela realizou uma segunda incisão no útero e, com um movimento suave, puxou o primeiro bebê para fora. Um choro forte e saudável encheu a sala, trazendo um sorriso de alívio ao rosto de Ana.

— É um menino – A médica fala entregando o recém-nascido ao pediatra que esperava ao lado. Enquanto o primeiro bebê era levado para ser examinado e limpo, a doutora voltou sua atenção para o segundo bebê. O procedimento foi repetido com a mesma precisão, e logo o segundo choro ecoou pela sala.

— Outro menino! – A felicidade era palpável, mesmo sob as máscaras Pete deixou escapar uma risada fraca, lágrimas de alegria escorrendo pelos seus olhos.

Com ambos os bebês saudáveis e sob cuidados pediátricos, a equipe médica iniciou o processo de fechar as incisões. A doutora trabalhou com a mesma atenção aos detalhes, assegurando-se de que cada camada fosse suturada corretamente para promover uma boa cicatrização.

— Pronto, Pete você foi incrível – A médica fala enquanto dava os últimos pontos.

— Em breve, você poderá segurar seus bebês.

Pete estava exausto, mas radiante, sorriu. Ele sabia que o momento que esperava finalmente tinha chegado, e em breve, estaria segurando seus preciosos gêmeos nos braços. O choro era uma mistura de alegria e dor, mas mesmo assim ele sorriu.

— Olha Vee, nossos

— Eu vejo amor, só nossos – Sorri e beija o outro.

Vegas por ordem de Pete segue os bebês verificando se realmente estava tudo bem. Depois de muita espera finalmente os bebês estavam no quarto do hospital junto a Pete e Vegas.

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Continua...