Aniversário

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Killua-

O jardim de casa fica tão pequeno quando se anda perdido em pensamentos, só quero que a gente volte rápido para te chance de ouvir a conversa.

G- Kill seu jardim é imenso credo se eu andasse sozinho me perderia.

K- Eu também parece mais uma selva do que um jardim

-Quando você se acostuma fica fácil, brincávamos de caçar nossas vítimas por aqui.

K- Brincadeira saudável do caralho ein!

-Bom vocês já viram tudo querem voltar talvez eles já tenham acabado, ou talvez a gente possa ouvir o resto

K/G- Vamos.

G- Mas acho errado ouvirmos a conversa deles se não tiverem acabado.

-Então eu e o Kurapika escutamos e você fica esperando.

G-Assim não tem graça se vocês forem eu vou.

-Então vamos logoo.

Começamos a andar em direção a sala e indo para lá demos de cara com Illumi sentado no chão irritado.

-Aconteceu algo Illumi? 

I- Aquela pirralha metida me humilhou, que ódio- Enquanto ele falava dava para sentir a quantidade de ódio da aura dele aumentando.

K- Deve ter merecido pra ganhar isso- kurapika  falou baixinho mais mesmo  assim consegui ouvir

I- Killua controle seu amigo se não eu mato ele.

-Você não se atreveria, porque eu te mataria depois.

I- Tá se achando forte pra isso?

-Não to achando, sei que eu sou para proteger e vingar quem gosto.

G- Vamos logo estamos perdendo tempo.

- Verdade vamos, tchau  Illumi.

Puxo o Kurapika pela mão, para voltarmos a correr em direção a sala. Confesso que estou muito ansioso para chegar logo, só quero saber o que ela tem.

Finalmentes chegamos, mas as vozes tão super abafadas e eu não consigo ouvir nada

-Gon você ta ouvindo?

G- Sim, mas parece que já está no fim seu pai ta falando. Vou ir falando para vocês.

-Eu sei que hoje é um dia muito importante, eu estava na sua cidade quando você nasceu. Então feliz aniversário S/n.

-Obrigada, mas não preciso disso a muito tempo parei de ligar para esse dia. Só me traz péssimas lembranças, já que é o pior dia da minha vida.

É aniversário dela e ela nem se importa, o que aconteceu, as coisas ditas nessas conversas.

G- COMO É SEU ANIVERSÁRIO E VOCÊ FALA ASSIM?- Gon abre a porta e simplesmente grita para toda minha casa ouvir.

S/n- Porra- Ela diz incrédula com a situação.

K- Gon você só faz burrada, mas parabéns S/n.

G- Mas aniversários são importantes e ela tem que sentir isso.

S/n- Mas aniversários não são importantes pra mim.

Ainda estou estático, parado sem saber o que falar ou fazer, mas todo mundo já disse algo eu preciso pensar no que vou fazer.

-S/n pode vir comigo por favor?

S/n- Não!

-Por favor, não vou falar nada que te deixei mal.

S/n- Ok

A guiei para fora da sala em direção ao meu quarto, para podermos conversar a sós.

Chegamos no meu quarto pedi pra ela se sentir a vontade, mesmo que não tivesse muitos lugares para isso.

Ela andou em direção ao puff que tinha lá, uma fofa ela sentou igual uma criança. Pego o outro puff e sento ao lado dela.

S/n- O que você quer Killua?

-Por que não me disse quando te perguntei, o porque estava estranha hoje?

S/n- Porque esse não é um assunto que eu goste de sair comentando, só falei com seu pai porque não tive tanta opção.

-Ah entendi- Confesso que minha voz saiu bem triste 

S/n- Kill olha pra mim.

-Oi?- Digo levantando o olhar.

S/n- Desculpa, não estou acostumada com pessoas se preocupando comigo, porque normalmente elas fogem de mim.

-Elas fogem pela sua fama, pelo que você já fez, não pelo é.- Peguei na mão dela enquanto falava.

-Você é bem irritada, brava e uma ótima assassina, mas mesmo que você se contenha ao máximo eu sei aí dentro você é uma ótima pessoa.- Subo minha mão que estava no chão para sua nuca a levando olhar para mim.

S/n- Você é bobo? Usando palavras tão doces com uma pessoa sem sentimentos.

-Você tem sentimentos só não os deixa sair e eu quero te mostrar que pode conseguir.

A puxo para mais perto e faço algo que sempre tive vontade, a beijo. E seus lábios eram doces tão doces. No começo ela parecia não querer, mas ao poucos foi aceitando e se deixando levar.

S/n- Merda, merda- ela se afasta de mim correndo em direção a sala que viemos.

Tento segui-la, mas ela saiu muito rápido e eu não conseguia a ver mais. 

-MERDA, O QUE EU FIZ- Grito em quando soco a parede com tudo a fazendo despedaçar.





um amor por assassinatos // S / N e killuaOnde histórias criam vida. Descubra agora