Chapter Eight|08

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                     Rodrygo Goes
                    Ela me odeia|08

                     Rodrygo Goes                     Ela me odeia|08

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Quarta-Madrid                                        

Depois daquela mulher louca e sem educação ter esbarrado em mim e ainda ter jogado a culpa em mim, fui direto para os vestiários onde já estavam os jogadores.

Caminhar com aquelas muletas era um belo de um desafio, já estava aprendendo, mas é muito chato, eu não vou poder fazer nada, e o mais importante a Champions estava chegando, e como eu vou jogar desse jeito? Olha que eu só virei o pé, imagina se eu quebro? Quero nem pensar nisso.

O vestiário é tão perto, mas com essas muletas fica bem mais longe, tem que andar devagar e com calma e olhando para o chão para não errar o passo. Acho que ficar andando devagar, eu não vou aguentar isso não.

Continuo até chegar no vestiário, assim que entro atraio todos os olhares para mim, eles me olham com uma cara de interrogação, sem entender, até porque ontem eu estava bem e também não teve jogo para me lesionar. Eu também não sou burro o suficiente para torcer o pé sozinho, né?

⎯ O que aconteceu, irmão? Quebrou o pé sozinho? ⎯ Bellingham me perguntou dando uma leve risada.

⎯ Tá mais piadista que o normal hoje, moleque. Foi ontem no treino, tive uma distensão de grau 2, 2 a 3 meses sem jogar ⎯ digo já com desânimo na fala.

⎯ 3 meses sem Rayo em campo, o que fizemos para merecer isso ⎯ Carvajal fala com drama na fala, e ao meu lado encostando a cabeça no meu ombro fingindo choro.

Depois que ficamos um tempo no vestiário conversando, eles foram para o campo de treino, eu fiquei sentado em um dos bancos que tem por ali, apenas observando eles treinando. Enquanto eu estava distraído no celular, escuto um grito, logo viro e vejo o Vini com a mão na cabeça, que merda ele fez?!

Ele simplesmente tinha acertado a bola no rosto de uma pessoa. Como ele fez isso, meu Deus? Como pode uma pessoa ser tão burra quanto ele? Assim que chego mais perto vejo dois rostos conhecidos: Luiza e a chatinha do corredor.

Quando eu chego bem perto eu logo me arrependo, o Vini estava falando em português mas o burro não sabe que ela fala português, pelo jeito que ela olha para ele já dá até para desconfiar. Ela não xingou ele quando falou, mas certeza que na cabeça dela ela massacrou quatro gerações dele, até eu que não fiz nada fui xingado na situação.

Você também não guarda essa língua na boca, não fica quieto, como você acertou essa bola do outro lado do campo? Tá com o pé torto, porra ⎯ digo enquanto andamos para o outro lado do campo.

Amor e Ódio, rodrygo goes Onde histórias criam vida. Descubra agora