A Marriage with the Máfia - Lena Intersexual

Capítulo 25

Olá, como estão?
Penúltimo capítulo, só volto se comentarem!

*****

KARA

Sento na cama e vejo Lena se preparando para ir para a casa da pakhan. 

— Quando você estará de volta?

— Não sei. — Ela se abaixa para me beijar. — Vou mandar uma mensagem para você quando terminar.

— Ok. Vou acordar Lis. Ela vai se atrasar.

— Você não tem que fazer isso. Vou prepará-la.

— Eu quero. E eu arrumo o cabelo dela melhor. — eu digo e toco sua bochecha. 

Quando Lena sai, eu vou para o quarto de Lis, tiro a calça rosa fofa e a camisa com babados rosa combinando de sua cômoda, então me sento ao lado dela na cama. Levo dois minutos inteiros balançando o nariz dela até que ela finalmente acorda. 

— Kara, Kara, mais cinco minutos.

Eu suspiro, removo alguns fios de cabelo emaranhados de seu rosto e inclino minhas costas para a parede. Podemos esperar mais cinco minutos. 

Sisi chega no momento em que estou terminando o penteado de "muitas tranças" de Lis. Lis corre para pegar sua mochila e se dirige para a porta, mas então ela se vira e corre de volta para mim. 

— Kara, Kara. — Ela se inclina e me beija na bochecha, depois corre para se juntar a Sisi, acenando. — Vejo você mais tarde, mamãe.

Enquanto a vejo sair, uma sensação de calor se espalha dentro do meu peito.

* * *

Acabei de tomar banho quando meu telefone toca em algum lugar. Eu fico tensa. Ninguém me liga, nunca. Não adianta ligar para alguém pelo telefone quando ele não pode falar. Saio correndo do banheiro, corro para o quarto e começo a procurar meu telefone.

Assim que eu o encontro debaixo da almofada no sofá, ele para de tocar, então eu verifico as chamadas perdidas e vejo o número de Allegra. Alguma coisa deve ter acontecido se ela estava me ligando. Eu retorno a ligação enquanto volto para o quarto para colocar algumas roupas. 

— Kara. — ela diz no momento em que a ligação é conectada. — Eu preciso que você venha aqui imediatamente. Depressa. É Alex.

A linha fica muda, e uma sensação de pavor se acumula em meu estômago. O que aconteceu com Alex? Por que ela não me contou nada? 

Tento ligar para ela novamente, mas ela não atende, então visto as primeiras roupas que encontro, pego meu telefone e minha bolsa e saio correndo do apartamento. Quando chego à rua, começo a procurar um táxi, distraída demais com todas as possibilidades do que poderia ter acontecido com Alex para notar o carro que para bem na minha frente. 

— Kara! — Ouço a voz do meu pai vindo do carro. — Vamos lá.

Ele abre a porta do passageiro e, sem pensar, entro no carro. O som das portas se fechando faz minha cabeça se erguer para encarar meu pai, que está me olhando com malícia nos olhos. 

— Cara mia. — ele zomba, e me dá um tapa com tanta força que eu desmaio.

LENA

Estou estacionando meu carro na frente da casa de Lauren quando meu telefone toca com uma mensagem recebida. Pensando que deve ser Kara, abro a mensagem e meu sangue gela. É uma imagem de Kara sentada em uma velha poltrona reclinável, mãos amarradas atrás das costas.

Ela está olhando para cima, provavelmente para a pessoa que tirou a foto, seu rosto uma máscara de raiva. Um grande hematoma vermelho cobre a maior parte de sua bochecha, seu lábio está partido e uma fina linha de sangue escorre do canto de sua boca.