Konig & Anna

Capítulo 6_ Banheira

Enquanto estou sendo prensada na parede, eu olho tensa seus olhos azuis e sedutores me encarando, suas mãos vão do meu quadril até abaixo da minha axila, me apertando. Meu coração bate forte e eu começo a corar cada vez mais conforme o tempo passa, o silêncio no quarto so é preenchido por nossas respirações pesadas e o som dos nossos corações

_...não....

Ele vira ligeramente a cabeça e seus olhos ficam curiosos.

Konig: não o que?

_..não faça isso

Konig: ...por que não?

Tento desviar o olhar, mas seus dedos agarram meu queixo e me fazem olhar pra ele. Minhas pernas se fecham, joelhos juntos.

_..que porra Konig! ...me solta!

Coro mais e lhe dou um tapa na mão, a tirando de meu queixo. Ele solta uma risada baixa e aproxima sua boca do meu ouvido, por mais que o pano abafe um pouco sua voz, ele ainda consegue dizer em um tom que me faz...tremer.

Konig: eu poderia fazer o que quisesse com você agora...., poderia te jogar naquela cama e te fazer gritar meu nome, mas eu gosto desse joguinho entre nós....e quero brincar disso mais um pouco..

Meu coração bate forte e eu estremeço com seu halito quente em meu ouvido, seus braços sobem e ficam na porta atras de mim, ao lado da minha cabeça e me encurralando. Seu tamanho e força superam muito a mim e eu me sinto quase me entregando completamente. Mas o orgulho que sinto me domina e num surto de raiva, eu me movo rápido e chuto suas bolas.

_Pois eu fiz o que eu queria!

Passo por baixo de seus braços saindo de seu cercado enquanto ele se encolhe ligeramente, uma risada seguinda de grunidos de dor ecoa no quarto.

Konig: aaoh...ratinha....você não faz ideia do que começou, eu gosto cerca de 40% mais de você agora

Suspiro tensa e o olho enquanto ele massageia suas bolas doloridas por cima do pano da calça. Seus olhos me olham de cima a baixo enquanto ele se endireita. Eu recuo um pouco com medo de ele querer vingança, mas ele apenas ajeita sua calça e abre a porta.

Konig: não se engane ratinha, eu ainda vou me vingar...

Ele da dois tapinhas na porta e sai, a fechando. Eu respiro aliviada por ter escapado por enquanto, mas sei que isso ainda não acabou. No dia seguinte, preparo o café das autoridades e levo em seus escritórios, depois do almoço vou ate o pátio e respiro um pouco, me alongo e começo a correr um pouco pra me exercitar. Estou com roupas de ginástica, não muito coladas pois aqui so tem homem e não quero me meter em mais confusão. Passo pelo campo de tiro onde vejo alguns soldados treinando e la vejo Konig acertando todos os tiros, eu me arrepio olhando seu porte e sua agilidade no gatilho, é impossivel não ficar excitada.

Suspiro e volto a correr, afinal..seria estranho ficar encarando ele assim. Mais tarde, eu vou pro banheiro e começo a tirar as roupas la dentro, a fechadura ta com problema então eu apoio uma cadeira na maçaneta e fico meio tensa com medo de alguem abrir, mas como esta tarde e a maioria dos soldados esta em missão, resolvo me arriscar.
Assim que ligo a água da banheira, me sento e suspiro tentando relaxar. A agua quente me tranquiliza e alivia meus músculos, minha mente não para e tudo que consigo pensar é apenas em Konig, e isso me deixa irritada.

Meu telefone toca no balcão da pia e eu o pego.

_oi mãe?

Mãe: filha! Que bom que atendeu

_desculpa mãe, to tendo tanta coisa pra fazer que não tive tempo de te ligar...

Mãe: tudo bem, o importante e que esta bem, e como esta ai?

_ah...é puxado, mas me acostumo, pelo menos não tem muito risco de vida

Mãe: você pode se queimar com óleo quente!

_mas isso também pode acontecer em casa mãe, e eu sou muito boa na cozinha, se não nem estaria aqui

Mãe: eu sei filha...mas me preocupo

De repente a porta do banheiro abre, a cadeira que coloquei pra impedir, se arrasta no chão com a força vinda De tras da porta. Eu coro e congelo, minha mae fala sozinha no telefone e eu fixo o olhar na figura que entra.

Konig: ah...deve ser meu dia de sorte...