Acordo desnorteada, então isso foi um sonho? meu corpo estava suado e cansado, estranho. Minha mente força entre os pensamentos e me lembro vagamente do sonho, talvez essa seja a razão de estar tão molhada as 07h da manhã.
Minha faculdade não era bem um lugar ruim, só não era um lugar bom. O edifício principal é um bloco de concreto cinza sem graça, com paredes manchadas e descascando em vários pontos. As janelas são antigas, muitas vezes com vidros quebrados, As pessoas piores ainda. São vazias é esquisitas, talvez a medicina não seja uma faculdade animadora.
-Nunuuuuu.- Escuto passos apressados e seu corpo chocando em um dos meus ombros.
-Bom dia Ha-na.- falo em meio ao abraço, Sua felicidade contagiante logo de manhã era de se admirar.
-O cara do bar, uma das aulas dele de música foram transferida para o prédio principal.-Ela disse com os olhos brilhando,ela tem interesse nele? ela não ousaria querer ele...
-Qual mesmo o nome dele?.-Viro o rosto para o prédio,eu sabia cada letra do nome dele.
-Ele me disse para chamar somente de Yoongi.-Ela diz olhando também para o prédio. Nao,nao,não ela não pode gostar dele.
Ignorando essa situação escuto o sinal da primeira aula. Ha-Na corre tão rápido que sinto o chão tremer, finalmente um tempo livre pra mim.
Abrindo a biblioteca encontro os olhos que mais desejava ver, ele estava sentando em uma das mesas principais encarando um dos livros, o olhar fixado como se estivesse em um pensamento profundo. Ao lado uma loira esquisita que não parava de falar, Yoongi parecia apreciar ficar em paz, seus dedos batendo levemente na mesa demonstrava seu desconforto, Sento na mesa mais longe possível, precisava apreciar ele tranquilamente.
-Como essa vadia consegue ser tão inconveniente?.-Sussurro pra mim mesma, Meus olhos secam e percebo que mal havia piscado. Quem é aquela com tanta liberdade? ela implorava atenção dele, puxava sua mão e se aproximava tanto que se ele não se esquivasse ele a beijaria.
Minha raiva era visível, ele estava incomodado e não queria ela ali, se ele me pedisse para que ela sumisse eu mesma faria. Entro nas redes sociais a procura de seu perfil, verifico cada um das pessoas que ele segue até encontrar ela lá, Jo aong parecia ser a famosa hiprocrisia em pessoa. Com seus 7k de seguidores se achava a superior do mundo, era bonita, já que tem no mínimo 10 cirurgias plásticas. Ele a seguia de volta, o que ela interessaria a ele? talvez por educação ou tinha algo a mais? Eu não consigo entender da onde apareceu essa obsessão, eu era normal até ele aparecer, eu espero que esse sentimento passe.
Meu segundo horário de aula começa e eu estava tentando prestar atenção, Jo aong estava na sala e meu sentimento de raiva ao vê lá não deixava que mais nada puxasse minha atenção. Meu professor atento a cada rosto ali formalmente me olha e observa por alguns minutos.
-Eun? Poderia informar a sala pra qual data e horário eu marquei a prova ? - Ele pergunta. Um professor de meia idade e sem expressão de felicidade, o tempo não foi gentil com ele.
-Dia 12 de março as 10:25 da manhã professor.-Respondo alto e claro, ele realmente me fez a única pergunta que eu poderia responder, nos últimos 15 minutos ouvi ele dizer assim que entrou.
Aong me encarava e soltava gargalhadas altas e estridentes, um ser humano como ela nem faria falta se morresse. Viro lentamente e cruzo nossos olhares, a vontade de fazer lá sumir só aumentava.
Meu horário de almoço logo começa, entre os corredores entro nas salas de músicas, ninguém ali precisava me ver. Coloquei um blusa de moletom larga que tampasse meu rosto, sob o rosto a máscara, Não que eu tinha que me esconder dele, eu só queria vê-lo sem que ele me visse.
Ele estava na cozinha estudantil, a arquitetura dessa cidade realmente não muda, todos os prédios e casas parecem velhos é estranhos.
-Então você gosta de cozinhar?.-Sussuro pra mim mesma o observando, Ele esta tão concentrado em fazer bem aquilo,os músculos dos braços levemente destacados na camiseta branca, seus cabelos pretos se mexiam lentamente, seus amigos brincavam e o irritava para ver quem iria comer primeiro, seu olhar penetrante na comida o fazia parecer desligado e ao mesmo tempo concentrado, vê - lo ali cozinhar me trazia questionamentos, Quem realmente era ele? oque ele gostava? parece que ninguém ao seu lado o entendia, seu olhar fixo em um quadro me trazia sensações diferentes, ao mesmo tempo ele dominaria qualquer um só com os olhos e ao mesmo tempo trazia tristeza. - Ele não pode ser real.- Um formigamento sobe sobre mim, uma sensação de precisar tanto dele que estava me deixando neurótica, a sensação que eu preciso estar ali é proteger ele, de amar, totalmente inusitado. Saio da cozinha tentando me destrair, precisava saber mais sobre ele e ao mesmo tempo precisava esquecer isso. E como uma compulsão, bizarro.
Vou descobrir tudo que eu preciso sobre você.-Sussurro pra mim mesma entre os corredores em direção a saída....
~continua~
segue olhar fixo desse gostoso pra vocês
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