Spin-off de No morro Filipe Ret
Essa é a história de amor que teve que superar muito mais do que barreiras, teve que superar a realidade que chama eles, a realidade que vai levar o Teto a lutar por uma pessoa que ele mal conhece, mas que faz ele rel...
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Dias depois
— O SEU FILHO DA PUTA — está de boas jogado no sofá da casa do Ret.
Eu não saiu daqui, mas fazer o que? Aqui eu como de graça nas custas do chefe.
— Tz, ele tá falando com você — vejo o negão com o Ret.
— sai fora — Tz tira o dele da reta.
Traidor do caralho
— eu fiz o que agora ?— levanto os braços.
— o que eu fiz ?— Ret afina a voz — TU JOGOU A PORRA DE UMA GRANADA EM MIM, CARALHO
Ahh verdade
Estamos roubar uma carga do Matuê e Filipe ficou preso entre os carros dos filhos da mãe e eu achei uma granada em uma das bolsas no carro.
Na hora parecia uma ótima ideia, só para deixar claro.
— cara, irmão, Ret, papai Ret — abro um sorriso.
— eu vou socar sua cara— ele estava mais vermelho do que um tomate.
— olha o coração, coroa — fui dando passos para trás enquanto ele vinha em minha direção.
— coração é meu caralho, porra — ele fala bufando.
— PORRA — uma voz fina grita de longe.
Provavelmente meu anjo da guarda.
— FILIPE — então todos nós estamos mortos.
Olho para a porta de entrada da casa do Ret e Paty vem com Cecília no colo, a pequena acabou repetindo as palavras do cara, podia ser qualquer palavra, mas ela decidiu fuder com a vida do cara.
Bem feito
Me jogo no sofá mais uma vez, a briga não era mais comigo.
— o que eu falei sobre esses palavriado perto da Cecília ? — a morena fica puta.
— foi mal, mas ela nem tava aqui, mano, vocês chegaram agora — ele faz cara de cachorro que caiu do caminhão de mudança.
Paty e Ret voltam a se matar eu olho para a pequena atrás deles, Carol estava encolhida só escutando a confusão, ela parecia mais magra, sempre com suas roupas que cobrem até sua unha do pé. Faz um tempo que não vejo ela, estava meio enrolado na boca, não dava mais para fingir que estava trabalhando, Ret ficou no meu pé, então eu não conseguia ficar muito com a menina.
Chego perto dela, ela meio que se assusta, mas não se afasta como fazia no começo.
— tudo bem? — chego de mansinho.
— tudo sim, você sumiu — ela não pergunta.
— estava trabalhado — ela apenas confirma com a cabeça.
