隣人 - [Ryomen Sukuna]

VIII

Boa leitura meus pães de nuvem. Agradeço a todos que estão acompanhando e curtindo a história ❤️

- Mel

Senhorita Riko Amanai? - Digo, parando ao lado do balcão da recepção.

Hora do primeiro atendimento do dia. Segunda-Feira ás 09h.

- Sim? Sou eu - Ela se levanta, parecendo um pouco insegura.

Aceno com um sorriso suave, e indico para que ela me siga para meu consultório. Prontamente estamos caminhando em direção a pequena sala.

- Nobara, o paciente do segundo horário confirmou hoje? - Digo, quando Amanai passa por mim, pouco antes de segui-la.

- Hum. - Ela rapidamente move seus ágeis dedos pelo notebook. - Sim, ele já voltou de viagem.

- Ótimo, nos vemos em uma hora, querida. - Ela acena em resposta com um sorriso no rosto, me desejando uma "boa sessão"

Volto meu caminho em direção a sala, e encontro Amanai me esperando no corredor que nem uma estátua. Quando seus olhos encontram os meus, ofereço meu melhor sorriso para ela, querendo que ela entendesse que está tudo bem. Na medida do possível ela pareceu captar a mensagem.

Era sua segunda sessão, estar nervosa era completamente normal, ainda mais para quem nunca havia feito terapia.

- Por aqui, querida. - Eu abro a porta para Amanai, e logo estamos dentro do meu consultório. - Pode se sentar onde se sentir mais a vontade.

Ela analisa o ambiente por um instante, e parece não pensar muito antes de se sentar no sofá em frente a minha cadeira a qual normalmente me sento.

Eu sigo seus movimentos e também tomo meu lugar em meu assento. Observo que ela abraça seu próprio corpo conforme se encosta no acolchoado do sofá.

- Bom, vamos lá. - Olho por um instante a ficha da Anamnese que fizemos semana passada em sua entrevista. - Riko Amanai, 17 anos. Marcamos as próximas sessões para todas as segundas feiras nesse mesmo horário, certo?

- Sim. Isso mesmo - Ela suspirou depois de finalizar a fala.

- Certo. - Deixo a ficha de lado, voltando agora minha total atenção a adolescente a minha frente. - Você leu o contrato que estabelecemos juntas, querida?

- Bom... - Ela abriu um sorriso que demonstrava estar envergonhado, e prosseguiu.

- Não exatamente. Como conversamos pessoalmente achei que... sabe... - Uma pausa, seguida da troca de posição da perna direita sob a esquerda.

- Que não precisasse. - Completei, e ela assentiu. - Sem problemas. Eu só preciso te contar como nosso momento juntas irá funcionar, tudo bem?

Quando ela deu o sinal para mim continuar, prossegui minha explicação.