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Oiee, voltei queridos. Boa leitura

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Senti o celular vibrar por baixo do travesseiro, acordando-me do sono nem tão leve ao qual eu me encontrava. Pisquei algumas vezes antes de abrir os olhos completamente, sem saber direito se estava acordada ou ainda presa em um sonho qualquer.

Assim que peguei o aparelho, a mensagem de Sukuna brilhava na tela.

[Vizinho Gostoso]: "Obrigado por cuidar do meu irmão. Conversamos amanhã [nome]."

Vizinho Gostoso... as vezes eu me pergunto o meu nível de maturidade em ter salvo o número dele com esse nome. Antes que pudesse processar a situação, outra mensagem apareceu.

[Vizinho Gostoso]: "Aliás, espero que tenha uma boa noite de sono. E acho que precisaremos conversar mais cedo do que pensei."

Uma sensação esquisita tomou conta de mim. As mensagens dele tinham uma seriedade velada, algo que parecia se esconder nas entrelinhas. Mas ao mesmo tempo, uma espécie de proximidade que eu não conseguia explicar. Respirei fundo e, ao invés de responder, coloquei o celular de lado e virei-me para o outro lado da cama. Talvez eu estivesse cansada demais para lidar com isso agora.

Porém, o sono não veio.

Cada vez que fechava os olhos, era como se a imagem dos olhos vermelhos de Sukuna voltasse à minha mente. A intensidade do olhar, o jeito como ele se aproximou na cozinha... como se houvesse algo que ele queria dizer, mas hesitava. Algo importante, além de Naoya e da confusão toda.

Liguei a TV do meu quarto, esperando  me distrair. A cena de um filme qualquer passava na tela, mas eu não conseguia me concentrar em nada. A curiosidade estava me corroendo por dentro.

Por que ele mandou uma mensagem àquela hora? E mais, o que ele queria conversar?

A madrugada passou arrastada. Não consegui dormir direito e, quando o relógio despertou às seis da manhã, eu sentia que não havia descansado nada. Levantei-me devagar, com o corpo pesando como chumbo. Enquanto preparava o café, ouvi um barulho de porta abrindo e logo em seguida Yuuji apareceu na cozinha, coçando os olhos de sono.

- Bom dia, tia. - Ele falou ainda com a voz rouca de sono e, ao perceber o que disse, se corrigiu rapidamente. - Quer dizer, [apelido].

Dei um sorriso cansado.

— Bom dia, Yuuji. E não me chame de tia, poxa, não sou tão velha assim. — Dei uma risadinha.

Ele assentiu com a cabeça, mas pude ver através de sua expressão que algo o incomodava. Ele parecia hesitante, como se quisesse perguntar alguma coisa.

— Aconteceu alguma coisa? — Perguntei, enquanto passava a manteiga em uma torrada.

— Eu só... Você acha que está tudo bem com meu irmão?

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⏰ Última atualização: Sep 28 ⏰

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隣人 - [Ryomen Sukuna]Onde histórias criam vida. Descubra agora