IV

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Boa noite e aproveitem queridos.

— Mellow

O dia seguinte, novamente, passou voando

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O dia seguinte, novamente, passou voando. Meus pacientes conseguiam captar minha atenção de forma esplêndida, vale ressaltar.

Meus estudos sobre seus casos, pensamentos, formas de condução ao trabalho realizado com eles, eram fascinantes aos meus olhos.

Não consegui tirar de minha mente, a propósito, a pequena situação ocorrida com Ryomen. Ele não veio atrás de mim ontem, e respeitou o meu espaço. Uma atitude relevante eu diria. Conforme o dia passou, contei às meninas o ocorrido, ouvindo comentários como:

"Esse cara bate bem da cabeça?" — Miwa falava. Ou então "Eu teria dado um soco no meio da cara dele para ficar esperto" — Maki completava.

De qualquer forma, haviamos passado da metade da semana e eu tinha um chuveiro para arrumar. E é óbvio que eu não pediria ajuda a ninguém, quem sabe uns vídeos aleatórios pela navegação magnífica do mundo da internet que me é permitida — Não só a mim — não ajudassem afinal.

Chegando em casa após comprar o necessário para que meu chuveiro ficasse quentinho, novamente encontrei os corredores silenciosos antes de me virar para entrar em meu apartamento. E isso era bom, antes silencioso do que um prédio cheio de vizinhos barulhentos, com todo respeito possível ao falar isso é claro.

— [Nome] — Antes que eu tivesse aberto totalmente a porta branca amadeirada de meu apartamento, escutei minha voz lançada ao vento por uma voz grave e... Hesitante?

— Sim? — Me virei, encontrando o dono dos olhos vermelhos na porta de entrada de sua própria residência. Ele parecia do tipo "fiquei atento para ouvir você chegar e vir falar com você".

Interessante.

— Vejo que comprou a resistência. — Ele pigarreou — Eu... Posso te ajudar.

Encarei a sacola entre meus dedos.

— Ah, bom... eu acho que posso me vi...

— Por ontem. — Ele interrompeu. — Sabe.

Arqueei a sobrancelha, voltando a olhar em sua direção.

— Por ontem?... — Insinuiei.

— Não vai acontecer de novo. — Ele parecia se segurar para não revirar os olhos. — Só me deixe fazer isso de uma vez.

— Ceeerto. — Abri a porta de casa, fazendo a reação imediata do roseado fechar a própria e então caminhar até mim. — Pedido de desculpas aceito.

Das duas uma. Ou eu tinha humor instável — Altamente possível! — Ou, a beleza desse cara, por mais irritante que seja, surtia efeitos suspeitos em meu sistema nervoso.

Entramos em casa em silêncio, e quando eu fechei a porta, entreguei a sacolinha que continha a resistência do chuveiro dentro. Ryomen a pegou prontamente, e me seguiu em direção ao meu banheiro.

隣人 - [Ryomen Sukuna]Onde histórias criam vida. Descubra agora