ミ★ 𝘐𝘮𝘢𝘨𝘪𝘯𝘦𝘴 𝘛𝘰𝘮 𝘒𝘢𝘶𝘭𝘪𝘵𝘻 ★彡

★|| E n t r e v i s t a ||★

Olhei para Tom sorrindo com os cartões nas mãos. Ele me olha sorrindo, curioso.

Hoje, nós dois participariamos de um programa interessante.

A poucos meses nós revelamos nosso namoro, com muito receio por conta dos fãs do Tom, mas por incrível que pareça foi recebido muito bem pela maioria, já que já suspeitavam. E devo dizer que era impossível não notar o quanto estávamos apaixonados.

E agora, nós encontrávamos em um programa onde eu e ele entrevistariamos um ao outro, eu estava muito empolgada.

A gravação começou e depois de nos apresentarmos, as perguntas começaram.

Com uma mesa entre nós, apoiei os braços na mesa com o cartão em mãos.

— Certo, aqui vai: "O que mais te chamou atenção em mim quando nos conhecemos?"

Eu o olho, ele sorri para mim como se nem precisasse se esforçar para lembrar.

— Seus olhos.

Eu tento conter o sorriso.

— Meus olhos, sério? — pergunto como se não acreditasse.

— Eu sei que pode parecer mentira, mas no dia que eu e ela nos conhecemos, a gente tava numa festa... — ele diz rindo olhando pra câmera algumas vezes—  ...e quando te vi, você já tava me olhando. E você tava com aquela maquiagem que deixa seus olhos marcados... — ele diz mexendo a mão na frente do rosto como que demonstrando.

Eu rio o ouvindo.

— Ok, ok. Então o que te mais chamou atenção em mim, foram os meus olhos?

Ele assente sorrindo.

— É... e também você tava muito gostosa naquele vestido.

Eu rio alto tombando a cabeça para trás e ele ri também me observando.

— Você é muito idiota — digo quando a risada começa a cessar.

— Mas eu não tô mentindo.

— Tá bom, agora é sua vez.

Com nós dois sorrindo ele olha para o cartão apoiado em sua perna.

— "Você sente ciúmes de mim?"

Eu sorrio o olhando, ele me observa arqueando uma sobrancelha sorrindo.

— Agora eu fiquei curioso.

Eu rio.

— Um pouco... — digo como quem não quer nada.

Eu nunca tinha admitido meu ciúmes por ele.

Ele abre um sorriso como que satisfeito.

— Ah é? Só um pouco?

— Eu não sou tóxica — digo e pisco pra ele.

— Só é ciumenta.

Eu reviro os olhos sorrindo e olho para a câmera.

— Estão vendo? Agora ele vai ficar convencido.

— Mas não é sua culpa — ele diz sorrindo ladino.

Eu começo a rir o fazendo rir também.

— Tabom, senhor gostoso.

Eu olho para o cartão e leio a próxima pergunta.

— "O que acha do nosso beijo?"

Eu o olho contendo um sorriso. Ele lambe os lábios se recostando na cadeira com um sorriso zombeteiro nos lábios.