— Não, Tom, para!
— Nem pensar — eu respondo, rindo.
Ela ri mais quando faço mais cócegas nela, fazendo-a se contorcer na cama e tentar se soltar de mim, bagunçando os lençóis da cama.
— Para, Tom, minha barriga tá doendo! — ela diz entre risadas embaixo de mim, o som de suas risadas preenchendo o quarto.
— O quê? — finjo que não escutei e puxo ela pela cintura, arrastando-a até mim quando tenta se afastar, fazendo ainda mais cócegas.
O riso dela fica ainda mais alto, me fazendo rir também.
— Para, Peter! — ela grita, desesperada em meio aos risos.
Ela continua rindo, mas eu paro de fazer cócegas nela na hora que ouço o nome.
Franzo o cenho, olhando para ela.
— Que? — pergunto, tentando entender se ela tinha mesmo me chamado pelo nome de outro cara.
Ela cessa a risada aos poucos, me olhando, minhas mãos ainda apoiadas nela.
— Que foi?
— Peter? — pergunto, olhando-a.
Ela franze o cenho levemente.
— Que?
— Você me chamou de Peter.
— Não chamei, não.
— Chamou, sim — digo, sentindo a irritação crescer.
Ela ter me chamado por outro nome causou em mim uma irritação enorme. Principalmente, porque, se ela trocou meu nome, era porque existia outro cara? Só a ideia de isso ser uma possibilidade me deixa puto.
Eu fico em silêncio por um tempo, meus músculos tensionam e cerro o maxilar.
O quarto parecia mais silencioso de repente.
— Quem é Peter? — pergunto sem conseguir disfarçar a irritação na minha voz.
— Ninguém — ela diz, rindo fraco. — Eu devo ter confundido, sei lá.
Solto uma risada de escárnio. Confundido?
— Confundir Tom com Peter? Fala sério, Sn — digo, irritado, me levantando da cama.
Ela se senta e puxa meu braço, me fazendo olhá-la.
— Ei, relaxa.
Desvio o olhar, mordendo o canto da minha bochecha com força, a impaciência começando a tomar conta de mim. Eu respiro fundo, desconfortável, e a olho.
— Quem é esse tal de Peter?
— Sei lá, Tom. É só um nome.
— Só um nome... — eu repito como se tentasse acreditar — Esse cara existe?
Ela suspira.
— Não tem nenhum cara.
Eu assinto respirando fundo e desviando o olhar irritado. Talvez não houvesse nenhum cara, talvez o Peter realmente não existisse. Mas ver ela trocar meu nome pelo de um outro cara me deixou puto. Não conseguia nem olhar pra ela.
— Ta com ciúmes do Peter?
Ela suspira, me olhando como se achasse graça mas ao mesmo tempo me achasse ridículo .
Eu coço a testa, inquieto, e me sento na cama de frente para ela, olhando-a sério.
— Você vai me falar quem é esse Peter?
Ela não me olha e a vejo levar a mão ao rosto. Percebo o corpo dela tremular. Pensei que ela poderia estar chorando até ouvir o som de uma risada escapando em uma tentativa falha de segurar o riso.
Eu franzo o cenho.
— O meu pai...— ela me olha, rindo.
— Quê? — pergunto em uma carranca confuso.
— Eu tava brincando com você, seu idiota — ela diz, rindo. — Peter é o nome do meu pai, esqueceu? — ela se aproxima ainda rindo para me dar um beijo na bochecha.
Eu fico olhando para ela, ainda com a mesma cara.
Ela só pode estar brincando...
Respiro fundo, meu corpo relaxando, passo a mão pelo rosto e ela permanece me olhando, tentando parar de rir.
Eu a olho, ainda desacreditado que era tudo uma brincadeira, a tensão ainda saindo do meu corpo, mas então não consigo evitar. A vendo rir de mim, eu acabo rindo também, logo indo para cima dela de novo, deitando-a e voltando a fazer cócegas nela sem parar.
Ela grita, gargalhando e se contorcendo.
— É melhor você nunca mais fazer isso — digo, sorrindo.
Então paro de fazer cócegas nela, olhando-a enquanto ela ria. Nós nos olhamos, os dois sorrindo. Eu me sentia aliviado e, quando olhei para sua boca, só tive vontade de beijá-la. Então me aproximei e a beijei.
Por causa da porra de uma brincadeira idiota por um segundo achei que havia a perdido para outro cara.
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ミ★ 𝘐𝘮𝘢𝘨𝘪𝘯𝘦𝘴 𝘛𝘰𝘮 𝘒𝘢𝘶𝘭𝘪𝘵𝘻 ★彡
FanfictionImagines de Tom Kaulitz. Para quem se apaixonou por esse sorriso com piercing no canto da boca e pelo jeito que ele sarra a guitarra. Bom proveito!
