Momento de Paz

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19 de setembro de 2038
Domingo

19 de setembro de 2038Domingo

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Ana Flávia's Pov

A brisa suave da primavera bagunçava meu cabelo, observo Gustavo balançar Aurora e Benício enquanto ajudo Pedro a escorregar.

Aproveitamos que hoje não temos show e trouxemos as crianças no parque, Duda, Gabriel e a pequena Alice também vieram.

- Dinda! Olha o que aprendi a fazer!

Assim que me viro em sua direção, Alice faz uma estrelinha de uma mão só. Sorri e aplaudo a garotinha.

- Que linda princesa!

- Minha professora da ginástica que me ensinou.

Abraço minha afilhada e deixo vários beijinhos em sua bochecha.

- Ei! - Benício desce do balanço e vem até mim irritado - é a minha mamãe! Só eu posso abraçar ela!

Ri de sua carinha, ele parecia estar realmente irritado.

- Vem aqui bebê - o peguei no colo - tem abraço pra todo mundo.

- beijinho também?

- Claro filho.

Beijei seu rosto todo algumas vezes, Benício riu mas logo pediu pra descer do meu colo.

- Tia Duda! Brinca comigo?

- É pra já! Se prepara pra correr que o mostro tá chegando!

Minha amiga deixa sua bolsa comigo e sai atrás das crianças, que gritam e se espalham pelo espaço.

Me sento no banco para assistir a brincadeira, Gabriel se juntou a esposa e assustava os pequenos, logo sinto Gustavo ao meu lado.

- Tudo bem? - pergunto e faço um carinho em sua coxa.

- Tudo ótimo, moça bonita. Tô feliz por não estarmos trabalhando hoje.

- Eu também tô, as crianças gostaram.

Continuamos a conversar assuntos banais enquanto ríamos das caras e bocas que Aurora fazia toda vez que era pega.

Uns 15 minutos depois, Pedro senta em meu colo cansado, suas bochechas estavam vermelhas e a respiração ofegante.

- Tem água mamãe?

Pego sua garrafinha na mochila e entrego para ele, que bebe rapidamente a água.

- Vai devagar filho, pra não engasgar - diz Gustavo.

- Eu tô com fome.

- A mamãe trouxe morango, uva e maçã.

- Deixa eu pensar - Pedro faz uma carinha pensativa - eu quero uva mamãe.

Entrego um potinho para o pequeno, ele pede para o pai segurar a garrafinha e começa a comer, vez ou outra perguntando alguma coisa.

Não demora muito para que Duda e Gabriel se aproximem com as outras crianças, todos visivelmente cansados. Estendemos uma toalha no gramado, meus amigos se sentaram enquanto Aurora e Alice se jogaram no pano, ficando deitadas. Benício reclamou que estava com sono e pediu colo para o pai.

Já eram 16 horas quando decidimos ir embora, nos despedimos de nossos amigos e partimos para nossa casa. O caminho não era longo, mas meus bebês estavam tão cansados que dormiram assim que entraram no carro.

Quando chegamos, colocamos cada um em seu quarto. Fiquei com dó de acorda-los para dar banho então limpei os pés com um lenço umedecido e vesti os pijamas neles.

Agora eu e Gustavo estávamos deitados assistindo nossa série. Confesso que não estava prestando muita atenção na televisão, preferi aproveitar o carinho gostoso que meu gatinho fazia em minhas costas.

- Desse jeito eu vou acabar dormindo. - murmuro com a voz manhosa.

- Quer que eu pare?

- Não! Nem se atreva a fazer isso!

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Gustavo's Pov

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Gustavo's Pov

Sinto a respiração de Ana ficar mais leve e vejo que ela não mentiu quando disse que dormiria.

Continuo com o carinho por um tempo, quando percebo que já escureceu, decido levantar e ir fazer algo para o jantar.

Beijo a testa da minha mulher e cubro seu corpo com um lençol, desligo a televisão e saio do quarto, indo para a cozinha.

Abro os armários a procura de algo, mas noto que estão quase vazios. Lembro que precisamos ir ao mercado urgentemente, já que quase não ficamos em casa nas últimas semanas.

Encontro um pacote de macarrão aberto e um peito de frango no freezer, então esse seria o nosso jantar de hoje.

Quando estava quase terminando de cozinhar, Ana Flávia aparece ao meu lado com a carinha amassa de sono.

- Podia ter me chamado para te ajudar.

- Você tava dormindo tão gostoso que preferi te deixar descansar.

Beijo sua cabeça e sinto o cheiro maravilhoso de seu perfume.

- A gente precisa ir no mercado amanhã sem falta. Não tem mais nada nessa casa - digo para Ana, que pegava os pratos e talheres para arrumar a mesa.

- O problema é ter que levar as crianças, já que seus pais não estão em casa.

- Posso ver com a Giana se ela consegue vir ficar com eles.

Desligo o fogo e vou ajudar minha esposa, recebendo um beijinho por isso.

- Que tal um vinho?

- Eu adoraria.

Vou até nossa adega e pego uma garrafa de vinho branco, sirvo em duas taças e lhe entrego uma.

Nos sentamos a mesa e aproveitamos esse momento de paz. Sabíamos que não iríamos ter isso durante a noite, já que as crianças acordariam ligadas no 220 lá pelas duas da manhã.

Depois do jantar, nos deitamos na cama agarradinhos, apreciando os últimos momentos de tranquilidade do dia.

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