3 Nights

3° Night ² - END

— Hoje você não deveria usar uniforme. – Sou direta em meu pedido, o mirando levemente constrangida por minhas próprias palavras, ele me observa por alguns segundos, como se buscasse em meu olhar alguma insegurança ou vontade de recuar, permaneço decidida, e não demora para ter sua concordância em um aceno mudo. Ele leva a mão para o guizo dourado, o puxando para baixo, seu corpo se revela aos poucos, o dou espaço para terminar de remover o couro, a pele clara bem definida me tira um honesto suspiro, mesmo quando seu membro se faz livre de trajes pela primeira vez, tento não demonstrar minha surpresa em o ver desnudo, mas era tão bom, tão lindo… Me vejo levemente sem ar, arfando quando ele faz menção de me deitar novamente, mas me nego prontamente, me recordo de como fui tocada na noite anterior, de como ele me fez me sentir incrível, do prazer latente, e dessa vez, eu quero retribuir da maneira certa.

Chat Noir POV

Meu corpo estremece quando Marinette toca meu membro, o envolvendo com seus dedos, jogo minha cabeça para trás desfrutando do contato, eu não fazia idéia de que precisava tanto de seu toque até tê-lo, sua mão começa a se mover e eu solto meu primeiro gemido da noite, rouco, fechando meus olhos descrente, a outra mão de Mari se apoia em meu peito, fico de joelhos em sua frente, alcançando seus lábios com os meus, dividindo de um beijo necessitado enquanto a mestiça me masturbava, ela começou de maneira leve, intuitiva, me tirando suspiros fracos, levo minha mão direita para cima da sua em mim, a ensinando o ritmo que me levava ao prazer maior, ela balançou a cabeça em concordância muda, abandonei sua mão e por conta própria começou a me estimular, gemi mais uma vez contra seus lábios, completamente entregue.

— Uau… – Soltei baixo, entre uma arfada enquanto admirava a figura só com a lingerie rosada me dar prazer, a pele clara tão convidativa, eu queria me perder nela, meu corpo pedia por isso, meu ventre sentia o desconforto de algo que apenas suas mãos não seriam capazes de saciar. Com isso, me inclinei para beijá-la mais uma vez, com os lábios carregados de luxúria, minhas mãos subiram por sua coluna até pousarem em suas costas, enquanto meu rosto mergulhou no vale de seus seios, distribuindo leves beijos. As palmas deslizaram os dedos pela área coberta pela lingerie, me proporcionando prazer em a tocar, apreciava aquele corpo como se fosse meu a vida toda, me permitindo suspirar alto demais para o meu costume quando ela aumentou a velocidade em meu membro enquanto eu guiava minha mão destra até seu íntimo buscando entender em que pé estávamos "no sul", e o que eu ainda teria que fazer antes de tomá-la pra mim definitivamente.

Marinette solta um gemido manhoso contra meus lábios quando a toco por baixo da lingerie, sinto a suavidade da sua carne sob meus dedos, enquanto deslizam delicadamente entre suas dobras úmidas, me deixando eufórico, seu íntimo aparentava convidativo até demais, e nada ajudou em minha excitação sua movimentação em meu membro, arfei contra seu pescoço quando apertado ainda mais entre os dedos da mestiça, cada toque é carregado de um desejo intenso, como se eu quisesse gravar na minha memória a textura da sua pele, o contorno das suas curvas. Nesse instante de surpresa e euforia, a proximidade me embriaga, me fazendo mirar seu rosto com certa luxúria.

Marinette POV

Tocar Chat Noir de maneira tão íntima poderia se tornar viciante, seu rosto ficava tão lindo quando estimulado, seu prazer evidenciado em suas expressões de puro deleite, eu me sentia ótima em o proporcionar essa sensação, assim como ele fez comigo na noite anterior. Tive tudo sob controle até o momento em que suas mãos se tornaram mais ousadas e a nossa respiração ofegante se transformou em uma; foi instintivo mover meu quadril ao sentir os dedos abaixo de mim, não consegui raciocinar por muito mais tempo quando, durante nosso beijo, Chat explorou cada centímetro do meu corpo, me entregando seu desejo e me levando ao limite do que eu poderia ainda chamar só de "vontade", transformar em muito mais que palavras podem descrever o que estou sentindo agora. É uma chama incandescente que queima cada partícula da minha pele, suga cada pequena quantia de ar que continuo tentando reunir nos pulmões, mesmo estando completamente sem controle sobre minha respiração, soltando um gemido prolongado e quase sussurrado ao ouvido dele, abraçando seu corpo e fincando brevemente a ponta fina das minhas unhas contra o topo de suas costas, pouco abaixo dos ombros, uma pele tão robusta e ao mesmo tempo gostosa de tocar que eu faria isso por horas e ainda não seria o suficiente.