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                                        Dominic

Vejo Ruby marchar sua bunda sexy no interior, enquanto tento me controlar. A porta de metal grosso bate atrás dela,escondendo sua bunda perfeita de mim.

Ver que ela está segura em sua casa acalma meus nervos, mas não meu lobo. Ele ainda está na borda, querendo sair e, pelo menos, marcar sua
companheira.

Meu lobo quer deixar seu cheiro sobre ela para os outros saberem que ela está tomada, mas esta é a razão exata que eu não o faço. Meu aperto nele não está firme o suficiente. Se eu pudesse ter deixado minha marca nela desde o início, isso não teria acontecido.

Xavier teria me cheirado nela, porque ninguém
marca uma mulher, a menos que ela vá ser dele na próxima lua cheia. Tenho certeza de que Ruby viu a mudança nos meus olhos.Ela provavelmente disse a si mesma que realmente não viu ou que era um truque da luz.

Sabia que meu lobo começou a aparecer no segundo que sentiu seu medo a duas quadras. Levou tudo em mim, manter minha pele e não mudar no centro da cidade. A visão do xerife local se transformando num lobo teria feito alguns turistas correrem e gritarem.

Respirando fundo algumas vezes, tentei me acalmar. Não quero nada mais do que usar a chave que tenho no bolso.Mantive uma cópia quando fechei a venda; sem chance da minha companheira viver num lugar onde não posso facilmente ter acesso.

Precisava protegê-la, algo que tenho feito todas as noites desde que ela mudou, em silêncio entrando
na padaria e dormindo na parte inferior das escadas que levam até seu quarto.

Acalma meu lobo e a mim pelo menos estar perto
de seu perfume. Tenho certeza de que Gwen tem meu cheiro na casa toda, mas não me importo;
tenho que estar perto dela.

Estou correndo contra o tempo, e não tenho ideia
do caralho do que fazer. Preciso chegar perto dela e entrar em suas boas graças, porque sábado à noite quando a lua ficar alta do céu,meu lobo vai assumir.

Mas nesse exato segundo tenho um problema mais premente.Olhando para a floresta, espero que Xavier não tenha ido longe.Deixei meu lobo para fora um pouco, pegando o cheiro dele, e então parto na sua trilha.

Não corro meio quilometro quando finalmente pego ele, sentado ao lado de um córrego, a cabeça enterrada nas mãos. Ele não age como se me ouvisse, mas sei que o faz quando lentamente me sento ao lado dele.

— Eu pensei...—, ele permite que as palavras pairem no ar,porque são difíceis de terminar. Sei quão difícil é.

— Você pensou que a encontrou, eu sei.

Ele vira a cabeça e me olha, seu lobo sempre presente nos olhos. Isso é o que acontece quando fica em estado selvagem muito tempo. Se torna mais besta que homem. Estou surpreso que o lobo não o tomou plenamente, nunca deixando o homem
vir novamente à superfície.

— Você tem a sua e nem sequer a marcou—, ele rosna para mim, apertando a mandíbula com força.

Ele está claramente agitado que não tenha reivindicado minha companheira. Que par somos.

— Sabe que não posso acasalar totalmente até a lua cheia—,respondo com calma, não querendo provocá-lo.

Não é justo bater um homem quebrado, mesmo com toda a agressão correndo meu corpo. Meu lobo nem sequer gosta dele.

— Nem sequer tem seu perfume nela. E se um humano a levar de você?

— Eles não vão. Eu fico perto, e ela será minha—, digo as palavras por entre os dentes, pensando em algum humano a levando.

Cavalgando vermelho ( 1 livro da série Fairytale Shifter)Onde histórias criam vida. Descubra agora