4 | Por Que Você Me Trata Assim?

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ENQUANTO Félix continuava a se concentrar em seus estudos e nas atividades escolares, ele se envolvia cada vez mais com o grupo de amigos que havia formado. Ele e Jisung se tornaram inseparáveis, apoiando-se mutuamente em todas as situações.

Um dia, durante o intervalo, Jisung chamou Félix para uma conversa mais privada.

- Félix, eu estava pensando... Eu sei que você quer ser pedagogo e ajudar outras crianças. Que tal começarmos um projeto voluntário aqui na escola para ajudar os alunos mais novos com suas dificuldades? -- Jisung sugeriu, com os olhos brilhando de entusiasmo.

Félix pensou por um momento e sorriu. A ideia de Jisung parecia perfeita para ele.

- Isso é uma ótima ideia, Jisung! Podemos criar um grupo de tutoria e até mesmo algumas atividades divertidas para os alunos mais novos. -- Félix respondeu, animado.

Com o apoio da direção da escola e de alguns professores, Félix e Jisung começaram a organizar o projeto voluntário. Eles recrutaram outros alunos interessados em ajudar e, em pouco tempo, tinham um grupo dedicado de tutores e mentores.

O projeto foi um sucesso. Os alunos mais novos adoravam as sessões de tutoria e as atividades divertidas que Félix e seu grupo organizavam. Félix se sentia realizado vendo o impacto positivo que estavam causando.

Enquanto isso, Bangchan estava se destacando em seu curso de design de games. Ele trabalhava incansavelmente em seus projetos e frequentemente compartilhava suas ideias e progressos com Félix. Apesar da distância, eles continuavam a apoiar e encorajar um ao outro.

Nas férias, Bangchan finalmente teve a oportunidade de visitar Félix. Eles passaram dias juntos, relembrando os velhos tempos e criando novas memórias. Bangchan até trouxe alguns dos jogos que estava desenvolvendo para Félix testar.

- Esses jogos estão incríveis, Chan! Você realmente tem um talento especial. -- Félix elogiou, enquanto jogavam juntos.

- Obrigado, Lix. E eu estou muito orgulhoso de você pelo projeto voluntário na escola. Você realmente está fazendo a diferença. -- Bangchan respondeu, com um sorriso sincero.

Os dias passaram rapidamente, e logo Bangchan teve que voltar para a faculdade. Mas eles prometeram manter contato e continuar apoiando um ao outro.

Com o retorno das aulas, Félix continuou seu trabalho com o projeto voluntário e seus estudos. Ele se dedicava cada vez mais à ideia de se tornar um pedagogo e ajudar outras crianças a encontrarem seu caminho, assim como ele estava encontrando o seu.

Um dia, durante uma reunião do projeto voluntário, Félix e Jisung foram abordados por um dos professores.

- Félix, Jisung, queria parabenizar vocês pelo excelente trabalho que estão fazendo. Vocês realmente estão fazendo a diferença na vida desses alunos. -- o professor elogiou.

- Obrigado, professor. Estamos apenas fazendo o nosso melhor para ajudar. -- Félix respondeu, humildemente.

Com o apoio de seus amigos, professores e sua própria determinação, Félix sabia que estava no caminho certo para alcançar seus sonhos. Ele estava se tornando mais confiante e motivado a cada dia, inspirado pela amizade de Bangchan e a parceria de Jisung.

[ ... ]

Félix estava na reta final do primeiro ano do ensino médio. Ele havia passado por muitos desafios, mas com o apoio de seus amigos, especialmente Jisung, ele conseguiu superar cada um deles. O projeto voluntário na escola estava indo bem, e ele estava orgulhoso do impacto positivo que estavam causando.

Com as férias se aproximando, Félix estava ansioso para ver Minho e Bangchan novamente. Ele sabia que eles estavam voltando para casa e mal podia esperar para compartilhar todas as suas experiências e ouvir sobre as deles.

No último dia de aula, Félix e Jisung estavam conversando sobre seus planos para as férias.

- Eu estou tão animado para ver o Chan e o Minho! -- Félix disse, sorrindo.

- Tenho certeza de que eles vão adorar ouvir sobre o sucesso do nosso projeto. -- Jisung respondeu.

Naquele mesmo dia, Félix chegou em casa e encontrou Minho e Bangchan na sala de estar. Ele correu para abraçar os dois.

- Minho! Chan! -- Félix gritou, correndo para abraçá-los.

- Ei, pirralho! -- Minho brincou, abraçando-o de volta.

- Oi, Lix! -- Bangchan disse, com um sorriso caloroso.

Depois de se acomodarem, eles começaram a conversar sobre tudo o que havia acontecido nos últimos meses. Félix estava animado para contar sobre o projeto voluntário e como ele estava ajudando outros alunos.

- E você, Chan? Como foram suas aulas de design de games? -- Félix perguntou, interessado.

- Foram ótimas! Eu trabalhei em alguns projetos realmente legais. E você vai adorar jogá-los. -- Bangchan respondeu.

Embora Félix estivesse feliz em ver Bangchan, ele não pôde deixar de sentir que, às vezes, Chan ainda o tratava como uma criança. Isso o incomodava, mas ele tentava não deixar transparecer.

Naquela noite, depois do jantar, Félix e Bangchan foram para o quarto de Félix para jogar os novos jogos que Chan havia trazido.

- Esses jogos estão incríveis, Chan! Você realmente tem um talento especial. -- Félix elogiou, enquanto jogavam juntos.

- Obrigado, Lix. Fico feliz que você gostou. -- Bangchan respondeu, sorrindo.

Depois de algum tempo jogando, eles pararam para descansar e começaram a conversar sobre coisas mais pessoais. Félix sempre soube que Bangchan tinha um passado difícil, mas nunca tinha ouvido todos os detalhes.

- Chan, posso te perguntar uma coisa? -- Félix disse, hesitante.

- Claro, Lix. O que foi? -- Bangchan respondeu, curioso.

- Eu sei que você já mencionou sobre seu pai e sua mãe antes... Mas nunca soube exatamente o que aconteceu. -- Félix disse, cuidadosamente.

Bangchan suspirou e olhou para Félix com um olhar triste.

- Meu pai está em coma há alguns anos. Ele sofreu um acidente de carro e nunca mais acordou. Minha mãe... minha mãe foi assassinada quando eu era mais novo. -- Bangchan explicou, com a voz trêmula.

Félix ficou em silêncio por um momento, processando as palavras de Bangchan. Ele sabia que o amigo tinha passado por muito, mas ouvir a história completa foi doloroso.

- Sinto muito, Chan. Eu não sabia que era tão difícil assim. -- Félix disse, com empatia.

- Está tudo bem, Lix. É algo que eu tive que aprender a lidar. Mas isso me fez mais forte e mais determinado a seguir meus sonhos. -- Bangchan respondeu, tentando sorrir.

Félix se aproximou de Bangchan e o abraçou, tentando oferecer o máximo de conforto que podia.

- Eu estou aqui para você, Chan. Sempre estarei. -- Félix disse, sinceramente.

- Eu sei, Lix. E eu também estarei aqui para você. -- Bangchan respondeu, com um sorriso derretendo sincero.

Enquanto as férias continuavam, Félix e Bangchan passaram muito tempo juntos, fortalecendo ainda mais sua amizade. Félix sentia que, apesar dos desafios e das dificuldades, eles sempre poderiam contar um com o outro.

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Beijocas da Louise! 🥰
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