Chuva

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Em meio à chuva torrencial que caía em Nova York, um homem caminhava rapidamente pelas ruas mal iluminadas. Seu uniforme, encharcado, pendia às costas, revelando o brilho da roupa que lhe permitia se mover com agilidade incomum.

"Chega, Wade, o que diabos está pensando?" murmurou Peter Parker, olhando em volta com cautela. Era um dia comum, mas a noite parecia agitar-se com energias estranhas.

Deadpool, com o típico rosto sarcástico coberto pela máscara vermelha e preta, seguiu a trilha de pegadas molhadas que levavam a um beco sombrio. Sua espada de adamantium brilhava na luz da lua. "Chill, Spidey, estou aqui para pegar os bandidos, não para conversar com a chuva. Vamos, tenho um pressentimento que eles estão por aqui."

O beco era estreito, com lixo acumulado nas esquinas e paredes cobertas de graffiti. De repente, eles ouviram gritos e tiros no fundo. Sem perder tempo, os heróis aceleraram o passo, os pulos de Peter se tornando cada vez mais silenciosos, enquanto Deadpool saltava de um prédio para outro com a agilidade de um gato.

Ao chegarem no local, viram um bando de criminosos com armas de alto calibre. Deadpool se atirou em cima deles com um grito de guerra, a espada voando em arcos brilhantes. "Vamos, pés-grandes, é hora de fazer a festa!" Os bandidos, claramente pegos de surpresa, desviaram-se em pânico.

Peter Parker, vestido de Homem-Aranha, e Deadpool estão em Nova York à noite, procurando por criminosos. Eles oiem ruídos de luta em um beco. Deadpool, confiando em seu pressentimiento, se joga na ação com entusiasmo, e os bandidos estão despreparados.

Enquanto Deadpool desmantelava a gangue com facilidade, Homem-Aranha sentia os olhos do outro herói se encontravam com os dele com muita frequência. Wade parecia ter a capacidade de sentir a tensão sexual que se acumulava no ar. Peter, que tentava se manter focado na luta, percebeu que a cada troca de olhares, o desejo se intensificava. A maneira que a roupa de Deadpool se apertava em torno de seus músculos, a destreza com que ele movia-se, tudo o excitava de maneira que ele não podia ignorar.

Em meio à confusão, Deadpool deu um soco em um bandido, que voou contra a parede com um estrondo ensurdecedor. De repente, Wade parou de lutar e se virou para Peter, com um olhar que podia ser interpretado de mil maneiras, mas que, nesse contexto, era difícil de confundir. "Você sente isso também, não sente?" perguntou, meio jovial, meio sério. Peter, surpreso, parou em seio a uma teia que acaba de lançar.

"O que você quer dizer?" balbuciou Peter, tentando se concentrar em mantê-lo no tópico da luta.

"Você é tão inocente, cara. Estou falando daquela energia que anda pulando entre nós. Acho que você gostaria que eu desse em você com essa espada, não é?" disse Deadpool com um sorriso malicioso, acenando com a arma.

O Homem-Aranha e Deadpool lutam contra bandidos em um beco. Peter Parker, o Homem-Aranha, começa a sentir tensão sexual com Deadpool, que se manifesta por meio de olhares e comentários sussurrados.

Peter, com a cara vermelha, tentou se livrar desses pensamentos. "Concentre-se no trabalho, Wade. Temos que proteger as pessoas." Mas a maneira que Deadpool se movia, a confiança que ele exalava, era intoxicante. Os bandidos estavam em desvantagem, mas Peter sentia que a verdadeira luta era mantê-la em si.

Durante a confusão, Deadpool se aproximou de Peter com um salto, pousando a apenas alguns centímetros dele. "Mas o que é que você acha que estou falando, Spidey? Não estou falando de nenhuma espada. Estou falando da coisa que você tem em mente a cada vez que me vê com essas roupas apertadas."

Peter, agora claramente desconfortável, tentou se mover, mas Wade pegou em um fio da teia que o segurava, para manter-lo no local. "Você é um herói, Wade. Nós estamos aqui para salvar a cidade, não para..."

Deadpool interrompeu-o com um riso sarcástico. "Olhe, Peter, você sabe que eu vejo através daquela roupa apertada e daqueles olhinhos de inocente. Eu vejo o que você esconde por baixo daquilo."

O rosto de Peter arrepiou-se, mas a excitação era inegável. Aquele toque de desafio emocionou-o, e ele sentia a respiração se acelerar. "Wade, isso é errado. Nós somos..."

"Heróis?" completou Deadpool, o tom de sua voz roubando a seriedade da situação. "Sim, Peter, somos heróis. E heróis têm vontades fortes. Vontades que às vezes fogem à nossa razão."

Peter Parker se esforça para manter a concentração na luta, mas a química entre ele e Deadpool se torna evidente. Deadpool insinua que Peter é atraído por ele, e Peter, apesar de se sentir desconfortável, admite que os pensamentos estão aflorando.

Homem-Aranha sentia a distância entre eles fechar, e a pressão do desejo se tornar insuportável. Os olhares que eles trocavam agora eram carregados de um fogo que não podia ser apagado com qualquer quantia de heroísmo. A luta contra os bandidos se tornou um mero pretexto. Peter sabia que Wade estava certo; ele desejava com todo o corpo sentir aquelas mãos fortes em si.

Enquanto os bandidos fugiam em pânico, Peter e Wade se encontravam sozinhos no beco. A chuva continuava a cair, banhando os corpos dos heróis, e as gotas de água brilhavam no rosto daqueles que se olhavam com fogo nos olhos.

"Eu... eu acho que devemos..." Peter tentou falar, mas as palavras se enroscaram em sua garganta. A visão de Deadpool, empapado e sexy, era demais para ele suportar.

"Deixe o 'devemos' pra depois, caro." Deadpool pegou Peter de surpresa, pressionando-o contra a parede. A roupa aderente de Peter agora estava colada a ele, revelando as formas que o escondiam. "Agora, se você quer, posso mostrar o que é ser o herói da noite."

A resistência de Peter cedeu diante do toque firme de Wade. Seus lábios se encontravam, com a chuva escorrendo em cima deles. A linguagem corporal de Peter falava por si só, e Wade aproveitou a oportunidade. Suas mãos subiam, acariciando a pele do herói aranha. Peter gemia suavemente, permitindo que Wade o dominasse.

Wade, com um gesto súbito, arrancou a camisa molhada de Peter, expondo a pele suave e quente. Sua boca viajou pelo peito, beijando e mordisqueando-o. Peter agarrou a roupa de Wade, tentando se aferrar a ele com desespero. A sensação de querer e ser dominado era agora a única coisa que importava.

Deadpool desatou a rir, mas era um riso suave e brincalhão, sem malícia. "Você sabe, Peter, eu gosto de você. Sempre fui um fã daquele jeitinho que você tem de se balançar por aí." Suas mãos descem, pegando nas cinturas de Peter, e o levantando do chão.

Peter, com os olhos fechados, sentia o peso de Wade em cima de si. Suas pernas enroscaram-se automaticamente em torno da cintura do outro herói, e os lábios de Deadpool se moveram com confiança em torno dos dele. As sensações eram fortes e incontroláveis, a chuva acelerando a respiração de Peter. Ele sabia que isso era errado, mas sentia-se incapaz de resistir.

"Wade, por favor..." Peter murmurou, mas o que iria dizer, ele não sabia. Suas mãos deslizaram pelas costas de Deadpool, sentindo os músculos contraírem-se com cada movimentos dos lábios do outro.

Deadpool, entretanto, interrompeu o beijo, levando Peter para longe da parede. "Você gosta disso, Spidey?" Peter abriu os olhos, com os lábios enrugados e húmidos, e assentiu lentamente. "Bem, a noite é jovem e temos horas aqui sozinhos. Vamos ver o que a cidade tem a oferecer."

Wade pegou Peter da mão e os dois desapareceram nas sombras, a espada de adamantium brilhando brevemente com a luz da lua. A chuva continuava a cair, mas eles agora se moviam com propósito, cada gota que os atingia acentuando a excitação que os consumia.

Os gemidos de Peter se misturaram com o som da chuva em Nova York, cada gota que caía acentuando a paixão que os consumia. Deadpool, com um toque de malícia em seu sorriso, levou Peter a um local mais privado, escondido da vista de olheiros indesejáveis. Era um terraço abandonado, aonde ficaram a noite toda.

Spideypool: Atração MagnéticaOnde histórias criam vida. Descubra agora