Aceitação

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Peter termina de desfazer suas malas no apartamento de Wade, tentando se acomodar no novo ambiente. A decoração é um caos organizado, com armas de todos os tipos e paredes cheias de quadros de comics. Wade, que está em outra sala, chama para Peter: "Você quer um café? Minha maneira de te dar as boas-vindas."

Peter, com o coração pesado, caminhou em direção à cozinha, onde Wade preparava os cafés. "Obrigado, Wade."

Wade, com a camisa de manga curta e calça de combate, se virou com um sorriso. "Nada de obrigações, Spidey. Estamos aqui um para o outro."

Eles tomaram café, a sala pegando a luz da manhã que se espalhava por entre as persianas. Peter sentia os olhares de Wade em cima de si, mas agora era com preocupação e amizade. "MJ é incrível, Peter. Se você ama ela, você vai ter que lutar por isso."

Peter, com o rosto apoiado nas mãos, olhou para Wade com desconforto. "Mas e se eu não amo mais, Wade? E se tudo que sinto agora seja... confusão?"

Wade, com um sossego que surpreendeu Peter, pousou a xícara de café e se aproximou dele. Colocando a mão no ombro molhado do amigo, ele disse com firmeza: "Então, nós vamos descobrir, Peter. Você e eu, vamos resolver isso."

A tensão sexual entre os dois se tornou palpável, e Peter sentiu a pele se erizando com o toque quente de Wade.

Eles se olhavam, com o silêncio a ser interrompido somente pelo som da chaleira uivando. Peter podia ver a preocupação embaciada no olhar de Wade, mas também um desejo reprimido.

Com um suspiro, Peter se levantou e caminhou em direção a Wade. A distância entre eles se fez tanta que Peter podia sentir a respiração quente do outro herói. Sem dizer palavra, eles se envolveram em um abraço, com os corpos se pressionando um contra o outro.

O beijo veio naturalmente, com os lábios de Peter se movendo com os de Wade. Era um beijo suave, cheio de ternura, mas com um toque de desejo que os queimava por dentro. As mãos de Wade passaram suavemente pelo cabelo de Peter, e Peter sentia o calor do outro se espalhando por todo o corpo.

Wade, com um movimentos seguro, empurrou Peter contra a mesa da cozinha. A prateleira acima deles tremia com o peso, mas nada se quebrou. As luvas de Peter se enroscaram nas costas de Wade, agarrando-se com tanta força que quase o levou do chão.

"Wade, eu...", Peter tentou falar, mas Wade o interrompeu com outro beijo, esmagando as palavras de Peter com a paixão que o dominava.

Eles se despiam um do outro, a roupa caindo em torno deles, e o som da chuva que batia na janela se tornou o som de fundo da noite. Wade, com cuidado, pegou Peter na cintura e levou-o para o quarto. O ar daquele ambiente era quente e umedecido, e os corpos se encontravam com facilidade.

Embaixo da cama, Wade encontou um tubo de lubrificante que Peter não sabia que existia. Com um olhar malicioso, Wade o mostrou a Peter, que arqueou as sobrancelhas com um tom de aprovação. Sem palavras, Peter entregou-se a Wade, que o estendera em cima da cama.

Wade, com dedos firmes e habilidosos, massageou a base da espinha de Peter, fazendo-o soltar um grito de prazer. Depois, com um movimentos suaves, introduziu um dedo, e outro, preparando-o para o que viria a seguir. Peter, com a respiração agitada, sentia a tensão se acumular, mas Wade cuidou dele com paciência, falando palavras de conforto e afirmação.

O lubrificante gelatinoso e quente brilhava com a luz da manhã que entrava pelas janelas, e os gritos de Peter se mesclam com o som da chuva que continuava a cair fora. Wade, com a espada de adamantium posta no chão, se posicionou por trás de Peter, com o rosto daquele olhando para o teto, com os olhos fechados e os dentes mordendo o lençol.

Com cuidado e paciência, Wade inseriu a ponta de sua parte íntima no ânus de Peter, que estremeceu com a sensação. Peter respirou fundo, tentando se acomodar a sensação. Wade, sentindo a tensão, fez um comentário a meio caminho entre a brincadeira e a sedução. "Nunca pensaria que você, o Homem-Aranha, tivesse medo de um pouco de aventura."

Peter, com os olhos encharcados em prazer, respondeu com um sorriso forçado. "Eu... Wade, isso é tudo o que você tem em mente?"

Wade, com os olhares brilhando de excitação, beijou a nuca de Peter. "Eu tenho você em mente, Peter. E eu quero te dar tudo o que você deseja."

Com um movimentos lento e confiado, Wade empurrou, e Peter sentiu a penetração, a sensação de estiramento, a dor que se transformava em prazer. Wade agarrou nas pernas do outro herói, puxando-as para cima, e Peter gritou com a intensidade da sensação. Os movimentos de Wade eram profundos e constantes, com o som da chuva a acompanhar o ritmo de seus corpos se movendo em uníssono.

Peter, com os dedos agarrando a almofada, tentava se ajustar à sensação. Era novo, era intenso, mas a maneira que Wade o mirava, com tanta preocupação e desejo, o fez se sentir seguro. Cada movimentos era um poema de paixão, cada toque, um sonho feito realidade.

Wade, por trás de Peter, agarrou-se a ele com firmeza, com o rosto escondido no pescoço do outro. Seus movimentos se tornaram cada vez mais profundos, e Peter sentia-se envolvido em um ciclo de prazer que o levava a lugares que ele nunca pensaria que poderia ir.

O clímax veio com um grito desesperado de Peter, com o Homem-Aranha agarrando nas almofadas, a ser enchido por Deadpool. Wade, sentindo Peter se contrair em torno dele, soltou um rosnado, e os movimentos se tornaram erráticos, cada puxão um grito silencioso.

Eles se imobilizaram, com o som da chuva que cobria os sons da respiração agitada. O apartamento de Wade, que costumava ser um refúgio de luta e aventura, agora era um ninho de paixão. Peter, com o rosto enterrado no travesseiro, sentia o coração late a mil.

"Wade... eu acho que eu... amo você." As palavras saíram de Peter com dificuldade, mas a certeza em sua voz era indiscutível. Wade parou de se mover, com a respiração se tornando pesada.

Por um instante, tudo pareceu congelar. Wade, com o rosto encharcado em suor e a pele avermelhada com o esforço, olhou fixamente Peter. "Você sabe o que isso significa, Peter?" perguntou em tom sério.

"Sim," Peter murmurou, com os olhos fechados e a respiração agitada. "Significa que estou apaixonado por você, Wade."

Wade, com um sorriso terno, beijou a nuca de Peter. "Eu te amo, Peter. E nós vamos cuidar um do outro."

Eles passaram os dias que se seguiam a descobrir os detalhes um do outro. Peter, acostumado à rotina de ser o Homem-Aranha, agora compartilhava as madrugadas com Wade, discutindo estratégias de combate e compartilhando segredos que mais ninguém sabia. A vida de herói se tornara um pouco menos solitária.

Spideypool: Atração MagnéticaOnde histórias criam vida. Descubra agora