Capítulo 2

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Como prometido, mais um. 

Queria agradecer a todos que receberam bem a história, os comentários, as curtidas e o incentivo para continuar. A interação de vocês é o combustível para que qualquer história se desenvolva.

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Peço que desconsiderem os errinhos e espero que gostem. Boa leitura! 📚 

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Giovanna

Acordei um bagaço, não costumava dormir tão tarde como ontem, até porque minha rotina era muito desgastante. E nas folgas da livraria, quando atendia mais de um cliente, eu precisava descansar muito, para no dia seguinte voltar à rotina maçante, que era ir à faculdade, trabalhar na livraria do meu dindo e encaixar um, no máximo dois programinhas à noite.

Curti tanto minha preguiça nos lençóis, que quando dei por mim, já estava atrasada. Corri feito louca para chegar a tempo e não peder o início da aula. Por sorte minha amiga tinha chegado primeiro e guardado um lugarzinho ao seu lado.

— Bom dia, amor — A cumprimentei, com um abraço.

— Bom dia, safada. Trabalhou muito ontem né? A senhora tá acabada.

— A Bia trabalhou mesmo, tenho que te contar um monte. Acredita que teve um cara que me pagou só pra conversar? Quem diria que eu teria meu primeiro cliente na psicologia, fazendo programa?

— Quero saber tudo, até os detalhes sórdidos. A vida da Bia é interessantíssima — Alessandra adorava escutar os relatos que eu fazia dos meus clientes.

Tivemos que interromper nossa conversa com a chegada do professor. Eu era uma aluna aplicada, essa faculdade era meu cartão de saída da vida da Bia. Eu estudava, me dedicava ao máximo, para aprender tudo, ter um currículo acadêmico ótimo, porque psicólogas têm aos montes, e eu não queria ser apenas mais uma.

A aula passou rápido, logo eu e Alessandra estávamos sentadas no gramado comendo um lanche, quando ela quase engasgou com meu relato sobre o último cliente de ontem a noite.

— É o quê? VIRGEM?

— Sim, o cara deve tá na casa dos 30. Gatinho amiga, todo envergonhado. Fiquei com tanta pena dele que convidei pra jantar comigo.

— Como você conseguiu ficar sem rir? Eu ia escangalhar na risada. O pobre ia sair era com ódio — Alessandra ria que chorava.

— É que você não viu, ele é muito bichinho do mato cara. Juro amiga, uma pena conhecer aquele carinha na putaria. Me pareceu diferente de todos os outros.

Amor e PecadoOnde histórias criam vida. Descubra agora