Capítulo 8

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Com esse, encerramos a semana. Espero que vocês gostem, tanto quanto eu gostei de escrever.

Esse é para minha advogada Vitória 🫶

Desculpem os possíveis erros e uma boa leitura! 📚

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Alexandre

Depois dos últimos encontros que tive com Bia, o meu romance estava fluindo como nunca. Muitas vezes eu passava a manhã  ou a tarde inteira no meu escritório escrevendo. Já tinha mandado dois arquivos para Miguel; ele sempre me ajudava, pontuando o que eu poderia adaptar, ou até mesmo excluir.

Acho que a minha ideia de socializar, e levar uma vida mais normal, estava dando certo. A terapia, por enquanto era só um desejo, já que eu não tinha nenhuma indicação de terapeuta. Mas seguimos firmes com tudo que já consegui mudar.

Hoje, por exemplo, tenho um encontro marcado com uma moça que conheci em um clube de livro online. Se chama Andréa, e tem a mesma idade que eu. Combinamos um jantarzinho em um bistrô de comida italiana, de que eu gostava muito. Não era um encontro romântico, era apenas se conhecer, e o que rolasse depois disso, era lucro.

Encontrei a moça, e tivemos uma troca muito bacana, ela trabalhava na edição de uma revista de moda, mas sonhava mesmo com a edição de livros. Já imaginam, que nosso encontro girou em torno de livros, cultura e viagens né? Andréa era o tipo de mulher que por muito tempo idealizei. Linda, educada e culta. Mas lhe faltava um novo critério, que a pouco, passou a fazer parte da minha lista. Ela não tinha aquele fogo, muito menos ousadia.

Ficamos apenas nos beijos, dentro do meu carro. Ainda tentei um convite, para dormir em minha casa, mas ela gentilmente recusou. Não me chateou, afinal, ela era muito bacana, para eu simplesmente gozar e dormir.

Acabei chegando em casa cedo, mas para uma terça-feira à noite, estava de bom tamanho. Respondi às mensagens que Rodrigo havia mandado e me preparei para dormir.

[...]

A quarta e a quinta-feira, foram os dois dias que peguei mais firme no livro.  Fiquei isolado em casa, apenas produzindo. Creusa ficava louca, pois eu mal saia do quarto para me alimentar. Quando muito, eu bebia água e comia uma fruta. Gosto de aproveitar esses momentos de criatividade, pois do nada pode ocorrer um bloqueio criativo.

— Você já viu que a noite já caiu? Vá tomar um banho e sair pra ver gente, meu filho. Fico agoniada com você trancado nesse quarto — Creusa era um amor, se preocupava muito comigo.

— Calma, eu já finalizei; bati minha meta da semana. Ícaro tá vindo aí, vou com ele a um bar, tomar alguma coisa, ver gente.

— Quer que separe alguma roupa pra você? Tá frio lá fora.

Amor e PecadoOnde histórias criam vida. Descubra agora