PRÓLOGO

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— Fiquem quietos!. — O menino loiro dizia em um sussurro para seus amigos. — alguém vai escutar a gente!.

— Ele está fazendo cosquinhas em mim!. — Um dos garotos com olhos afiados como os de um felino falou de modo estressado. — a culpa é dele se nos acharem.

— Ora, deixe de drama. — O terceiro menino, que possuía cabelos lisos e ruivos falou. — eles não vão nos achar, nem o papai me achou aqui durante a brincadeira de esconder.

— Tio chapeleiro pode muito bem ter te visto alguma vez e nunca falou nada!.

— Está insinuando que eu sou péssimo em me esconde?!.

— Se a carapuça ser-

— Calados!. — Alec, o menino loiro gritou.

Ambos os três estavam escondidos, pois, os três pregaram uma peça nos gêmeos. Tweedledee e Tweedledum. E qual seria a peça?.

Eles colocaram sal no chá deles, que tomariam assim que todos se reunissem. E o problema, foi quando chapeleiro achou que os gêmeos tinha parado de gostar de chá.

E quando falaram:

"O chá está com muito sal!."

Todos da mesa já sabiam os reais responsáveis por aquilo, mas aí é que começa, eles se esconderam porquê sabiam que não iria dar certo. E os adultos da mesa tiveram que sair para procurar os pequenos malfeitores.

— Crianças!. — A voz do coelho branco foi escutado ao longe por eles.

— Será que eles nos acharão aqui?. — Alec falou cobrindo a boca com as mãos.

— Ora, mas é claro que nã-

— Pequenos levados!.

As três crianças gritaram de susto, após escutar a voz doce de Alice, eles olharam para trás de si e viram a mulher de cabelos ondulados e loiros com um sorriso no rosto.

— Olá mamãe...

— Olá tia alice...

Os três disseram ao mesmo tempo.

— Colocaram sal no chá dos gêmeos?.

— Não.

Ela riu, parecia que eles sempre previam oque iriam falar e sempre falavam juntos nessas situações.

— Então quem foi?.

— Foi a lebre de março!. — E novamente gritaram juntos.

Ao longe Alice pode ver uma da orelhas da lebre se levantar e pelo oque ele disse, ela associou que ele tivesse falado de modo incrédulo " o que?!.".

Eles não tinham se escondido longe do local em que tomariam chá, afinal era a casa do chapeleiro. Eles estavam atrás de um arbusto só um pouco longe da casa.

— Achei eles!. — Ela gritou para os amigos.

Devagar eles começaram a se levantar para ficar em pé. Ambos começaram a bater em suas roupas para a terra e folhas secas saírem de lá.

— Vamos. — Ela pegou na mão de seu filho e esperou um dos outros dois pegarem na mão dele para que o terceiro pegasse em sua outra mão.

Quem pegou na mão do pequeno Alec, foi o garoto com olhos de felino. Já o ruivo pegou na outra mão de Alice, começando a andar em direção a casa.

Todos os esperavam sentados.

E quando chegaram, soltaram a mão de Alice e começaram a andar em direção a seus acentos. Mas enquanto faziam isso, chapeleiro levantou seu olhar para eles e começou a falar.

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