As Linhas Sem Fim.

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Pov Adão.

Tudo estava escuro, era um vazio sem fim. Onde a alma vagava por todo canto desorientada e sem forma.

Eu não conseguia lembrar direito o que aconteceu... Na verdade não conseguia lembrar quem eu era, só avia um nome que supôs ser meu Adão.  Mas se já tinha um nome o que eu era? O que era esse vazio sem fim?

Não ouve respostas, quanto tempo se passou? Quanto tempo estou aqui, nesta vazio inóspito e sem vida? Novamente não ouve resposta, era sufocante tudo isso, mas então, algo estranho aconteceu, avia uma luz.

Era clara e parecia iluminar toda a escuridão, eu segui em sua direção, eu me movi até o brilho, foi então que a luz se tornou ofuscante, e a escuridão por segundos voltou , mas então senti algo se abrindo.

estava tudo embaçado, mas logo tudo estava se ajustando, então olhei em volt, tudo era vermelho, mas não era isso que me chamou minha atenção, foram as linhas que estavam por todo o lugar, era antinatural.

Tudo que ele via era antinatural, mas aquelas linhas se destacavam, elas estavam em toda a parte, no chão, na lixeira, nas paredes e ate nos pequenos insetos, mas o deles era diferente, era linhas próprias, separadas das demais.

Eu olhei para mim mesmo, mas era estranho, eu não via as linhas em mim, então eu me levantei do chão imundo, olhei em volta atrás de alguma coisa, achei improvável encontrar algo útil aqui nesse beco, mas foi então que vi um brilho peculiar.

Eu olhei para mim mesmo, mas era estranho, eu não via as linhas em mim, então eu me levantei do chão imundo, olhei em volta atrás de alguma coisa, achei improvável encontrar algo útil aqui nesse beco, mas foi então que vi um brilho peculiar

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Era uma faca, não era tão grande mas notei que era dobrável, porque algo assim estaria aqui? Eu não saberia responder, mas guardei a lamina e comecei a andar em direção a saída do beco, as linhas antes ruins, ficaram piores. 

Elas pareciam não ter fim, as aparências bizarras de todos, foram esquecíveis, diante da explosão na visão dele, todos possuíam uma, grandes ou pequenos, coberto delas, ele olhou para todos os lugares, ele viu o céu vermelho com um enorme pentagrama

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Elas pareciam não ter fim, as aparências bizarras de todos, foram esquecíveis, diante da explosão na visão dele, todos possuíam uma, grandes ou pequenos, coberto delas, ele olhou para todos os lugares, ele viu o céu vermelho com um enorme pentagrama.

então notou uma esfera que brilhava em um branco puro distante, isso desencadeou nele um sentimento estranho. Ele deveria conhecer aquele local, mas não conseguia se lembrar direito.

Ele seguiu andando, tudo as linhas não desapareceram, mas ele estava se esforçando para ignora-las, todos o encaravam e logo depois o ignoravam, ele andou pelas calçadas ate ver o que parecia ser um parque e seguiu para lá

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Ele seguiu andando, tudo as linhas não desapareceram, mas ele estava se esforçando para ignora-las, todos o encaravam e logo depois o ignoravam, ele andou pelas calçadas ate ver o que parecia ser um parque e seguiu para lá.

Ele encontrou um banco e se sentou, decide tentar ver se conseguia reunir memorias para ver se entendia o que estava acontecendo.

Aqui era o inferno, disso ele tinha certeza, se o que as placas e alteadores dissessem fosse  confiáveis, como ele estava lá? Ele não sabia ou não se lembrava, ele viu um pequeno lago e foi lá ver seu reflexo.

O que ele viu o deixou cocado, sua aparência era comum, comum demais para os padrões do inferno ele pensa, seus cabelos era castanhos escuros, sue pele era clara, ele era jovem, por volta dos 20 anos ele podia supor, mas não foi isso que chamou sua atenção foi seus olhos... sim os olhos eram algo totalmente diferente.

Eles eram hipnotizantes, as pupilas de seus olhos eram uma bagunça efêmera de cores, eles pareciam dançar sobre suas orbitas, ele tocou seu rosto, era anormal, ele não era assim ou melhor. Não deveria ser assim.

Entretanto seus devaneios foram interrompidos por movimentos e risos em sua direção, seu corpo entrou em guarda e ele sacou sua faca, eram três demônios sorridentes, cada um distinto ao seu modo.

Um era magrelo de pele cinzenta e dentes afiados, com olhos de íris negras e pupilas vermelha-las, ele se vestia como um adolescente Emo, os outros possuíam  peles vermelhas e olhos vermelhos sangue, um era baixinho e o outro era enorme e musculoso.

"Olha só, carne fresca em vários sentidos~~" Dizia o Magrelo com um sorriso de zombaria e luxuria. "Humm~~ Ele parece uma menina virgem hahaha" Dizia o anão caindo na gargalhada, o alto e musculoso se aproximou lentamente e confiante. "Vou adorar isso."

Sua mão se aproximava de mim lentamente, instintivamente, eu mirei a faca nas linhas, foi então que o som de corte sangue respingando foi olvido, o antes confiante pecador, cai de joelhos gritando de dor, seus companheiros ficara petrificados.

"MEU BRAÇO!! FILHO DA PU-" Ele foi contado literal e metaforicamente, seu rosto foi dividido em pedaços, e o sangue respingou, por toda a parte, como uma fonte, eu não parei e logo corri em direção aos outros dois.

Eles tentaram sacar suas armas mas, a lamina foi rápida em transpassar as linhas de seus cotovelos, seus gritos de dor eram terríveis, mas Adão não se importou, ele mirou um corte nas linhas na diagonal do corpo do Magrelo, que foi dividido em dois, o baixinho teve o corpo dividido em dois.

 Após tudo isso o silencio reinou pelo local, apenas o som do sangue esguichando, no solo era presente, ele limpou seu rosto e então decidiu procurar algo útil nos corpos daqueles três, ele encontrou apenas dinheiro e drogas.

O magrelo tinha um celular, mas infelizmente estava travado por uma senha, então era inútil, ele decidiu sair de lá, então seguiu andando pelo inferno te encontrar um bairro em ruinas, ele viu um complexo de apartamento que ainda estava em pé, ele caminhou lentamente para dentro.

Avia apenas solidão e insetos, mas isso era de menos, o local parecia aceitável para passar a noite ou sabe se lá que horas, Adão apenas seguiu mais a dentro e finalmente encontrou um quarto incrivelmente conservado, ele então decidiu que lá seria seu acampamento.

Ele passou o resto do tempo, torando o local mais agradável a ele, recolheu o lixo e limpou o que podia, o antes péssimo se tornou ruim, uma grande mudança. Ele suspirou, as linhas nunca desaparecendo.

A memoria de cortar os pecadores foi extasiante e eufórico, ele gostou daquilo, queria cortar mais, era o inferno, ele teria essa oportunidade novamente sem dúvidas, até lá ele iria apenas descansar, deixaria para pensar nisso depois.

Ele precisava descansar a visão, então a ele foi até o quarto improvisado, ele deitou-se no colchão velho,  tentou ficar confortável enquanto fechava os olhos.

Olhos que vem a morte.Onde histórias criam vida. Descubra agora