Adão acordou no inferno, mas não como um demônio ou anjo caído, mas sim como um humano sem memorias de quem foi, agora ele precisava sobreviver no inferno que o caçava como premio. No entanto logo eles descobririam que o Primeiro Humano não era uma...
As linhas ainda estavam por toda a parte, no entanto não me atrevi a cortar nada nesse local, era perigoso demais, um passo em falso e isso poderia desabar sobre mim.
Eu me levantei e olhei novamente em volta, o que havia saqueado dos pecadores que matei dinheiro e drogas, talvez pudesse ganhar mais vendendo elas, não pretendia usá-las.
Minha visão já era estranha, injetar, cheirar ou fumar qualquer coisa ilicida pode acabar piorando ainda mais.
Eu decidi pegar tudo que tinha e tentar comprar alguma coisa para comer, no entanto antes disso precisava de um disfarce, não queria chamar tanto a atenção.
Então comecei a explorar ainda mais o prédio em busca de algo que pudesse servir, estava atualmente no terceiro andar de quatro.
Para minha surpresa, o quarto andar estava nas melhores condições se comparado ao primeiro e segundo, o Terceiro era aceitável, mas o quarto definitivamente era o melhor.
Tomei a decisão de quando voltar aqui, tornarei o quarto andar minha morada, o Prédio era ruim, mas com certeza melhor que a rua.
Explorando mais ainda, encontrei um quarto bem preservado, uma cama em estado melhor que o coxão mofado do terceiro andar, um abajur que não sabia se funcionava ou não, mas o que mais chamou a atenção foi o Armário.
Eu calcamento fui em direção ao armário, me movendo calmamente e devagar, coisas boas demais sempre a algo por trás, principalmente no inferno.
Eu segurei minha faca e me preparei para cortar qualquer coisa, mas para sua sorte não havia ninguém dentro, apenas um conjunto de roupas.
Um par de tênis Brancos, Calça jeans rasgada e uma camisa leve Branca e moletom preto com capuz, ironicamente o que ele procurava, ele só tinha que torce que tudo aquilo caberia nele.
Ele começou a medir tudo que podia e novamente, para sua sorte tudo deu certamente em seu corpo.
Após trocar de roupas ele guardou sua faca e pegou o dinheiro e começou a sair do prédio e seguiu em direção as ruas do inferno.
Novamente uma bagunça de linhas vermelhas sem fim encheu seus olhos , de todas as formas e tamanhos.
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Ele começou a odiar essa visão, seus instintos gritavam para ele cortar tudo que via, mas ele controlou o seus instintos.
Era desejo de fatiar em pedaços todos em sua visão, mas porquê? Para parar de ver as linhas? Ou seu desejo por matar?
Era uma confusão em sua mente, mas ele manteve foco no seu objetivo de se manter o mais anônimo possível que podia.
Até agora tudo estava indo conforme planejado, ele se manteve totalmente despercebido de todos ele não saberia quanto ele andou.
