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Curtam!!!

Ret

Vou ser sincero, faz muita cota que eu não moro com outra pessoa, então pra mim tá sendo meio difícil papo reto.

Última pessoa que eu convivi foi minha mãe, depois da morte dela, nunca mais tive essa intimidade com ninguém.

Deve ser por isso que estou estranhando a Anna, mas tô ficando mais suave e calmo.

Vai ver é até bom né, tô parecendo bicho do mato, não convive com ninguém pô.

Ret: Fé -Faço joinha para os vapores que estavam na porta da minha sala.

Entro e já me sento, um monte de bagulho pra resolver, amanhã de manhã vai rolar reunião.

Perigo tá doidinho e tá fazendo nois ficar doido junto, serião.

Ele vai rodar esse mundo todo, matar quem ele tiver que matar, vai fazer um inferno pra encontrar esse filho da puta.

Bolo um e acendo, fico fumando enquanto olho alguns papéis.

Continuam vindo errado, essas contabilidades não estão nada certo, tem alguém me achando com cara de burro aqui, não é possível.

Um b.o atrás do outro.

Xxx: Chefe? -DG entra na minha sala.

Ret: Fala -Nem olho pra cara dele concentrado nos papéis.

DG: Letícia tá aqui

Ret: Manda entra - Ele sai e logo escuto a voz enjoada da mina.

Letícia: Aff, eu disse que não precisava desse show todo, ele sempre me deixa entrar DG!! -Reclama.

DG: Eu só faço o que é mandado dona. -Sai da sala e ela revira os olhos.

Ret: Cê que o que Letícia? -Pergunto sem paciência.

Papo curto com ela.

Letícia: Conversar! -Se senta na cadeira.

Ret: Manda logo o papo Letícia, tô pra enrolação não hein

Letícia: Só estou te achando meio afastado de mim Retzinho, aconteceu algo? -Pergunta fazendo bico.

Mina consegue ficar estranha em segundos.

Ret: Faz esse bico não, assusta! -Do uma zoada com ela e ela parece não entender - Aff, esquece.

Letícia: Que tal a gente relembrar o passado hein? -Morde o lábio.

É o cão.

Ela retira o cropped e me mostra os peitos, não são feios, mas nada natural, eu ergo uma sobrancelha.

A porta é aberta com tudo e eu olho.

Anna: Ret, vim trazer um... -Ela entra e assim que vê a cena para de falar - Aí meu Deus, me desculpa, não queria atrapalhar vocês! -Fala.

Letícia: Aff, tá vendo, comigo o DG fica de graça!! -Faz birra.

Ret: Para de ser ridícula mina, veste essa merda aí e cai fora daqui.

Letícia: Mas Retzinho -Ela tenta falar algo e a Anna interrompe.

Anna: Eu não vim atrapalhar -Anna me olha, sinto como se ela olhasse no fundo dos meus olhos. - Só vim te trazer isso -Estende uma sacola e deixa em cima da minha mesa - Licença! -Sai sem nem olhar pra trás e fecha a porta.

Mas que caralho.

Porque me sinto culpado??

Letícia: Bom, já que ela saiu, podemos voltar ao que interessa? -Ela tenta se aproximar.

Ret: Porra, já mandei tu meter o pé, anda -Pego o cropped dela do chão, e empurro ela pra fora da minha sala, taco ela pra fora e depois devolvo o cropped. - Quero mais a Letícia na minha porta não DG -Aviso e ele concorda.

Fecho a porta e passo a mão nos cabelos, toma no cu.

Olho para a sacola em cima da minha mesa e me sento abrindo.

Logo já me subiu um cheiro.

Era uma marmita, mas pelo jeito, a Anna que fez.

Abro o pote e era Strogonoff, arroz e batata palha, tinha um garfo e uma garrafinha de Guaravita.

Se loco véi, mina é foda.

Nem estava prestando atenção na larica que eu tava, foi só sentir o cheiro de comida boa que meu estômago sentiu falta de comida.

Experimento a comida e porra, a mina além de ser gata, gostosa e responsa, tem a mão boa demais, melhor Strogonoff que já comi.

Que minha mãe não esteja ouvindo isso.

Mas é a verdade.

(...)



Imbatíveis -𝔉𝔦𝔩𝔦𝔭𝔢 ℜ𝔢𝔱Onde histórias criam vida. Descubra agora