Ele, um típico bad boy arrogante, capitão do time de futebol que adora implicar com ela.
Ela, uma doce romancista de livros fofa e inteligente, irmã do melhor amigo de Jungkook que, após a mesma receber uma proposta, inicia como a mais nova líder de...
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O decorrer da aula foi tranquilo. A proposta da senhora Wilson martelava em minha cabeça repetida vezes, em uma completa dúvida entre aceitar e não aceitar. Porém, sou dispersa com o sino da escola ecoando por todo o lugar, indicando que as aulas haviam sido finalizadas.
Eu suspirei, guardando todos meus materiais em minha mochila e a colocando em meus ombros. Passei no banheiro para fazer xixi pois estava apertada e logo saí, notando ainda a muvuca de alunos agora, do lado de fora da escola.
Meus olhos me puxaram para o moreno escorado em sua moto, que já até decorei o modelo chamado "R 3 de 2024" de tanto que o ouvir falando de seu novo brinquedinho ganhado pelo avô. A suas vantagens de ser neto de um homem podre de rico. Com seu jeito despojado de bad boy, mantendo a típica calça cargo, tênis da Nike com a blusa de couro cobrindo seus fortes braços tatuados, ele segurava seu celular, mexendo no mesmo enquanto haviam dois capacetes disponíveis. Não! Definitivamente não! Não vou andar nessa moto nem por um caramba!
— Atrasada. – resmungou, notando minha presença.
— Me esperou atoa.
Ele me olhou dos pés a cabeça, julgando até minha décima geração. Fazendo assim, eu dobrar os braços escondendo minha barriga enquanto me recolhia, me aninhando em meu próprio corpo.
— Não vou subir nessa moto.
— Não confia em mim? – sorriu, guardando o aparelho eletrônico em seu bolso.
— Definitivamente não.
— Desse jeito me ofende, strawberry.
— Sinto muito, pena que não me agrega em nada essa informação.
Ele intensificou seu sorriso, jogando um dos capacetes da cor preta e muito bem sofisticado inclusive, em minha direção. O peguei a tempo, o xingando mentalmente.
— Sobe, não tenho todo o tempo do mundo.
— Já disse que não vou subir. – impliquei.
— Sua preocupação é me aturar na parte da tarde? – sorriu, subindo na moto. – não se preocupe, seu irmão me pediu para te deixar na sua casa e ir depois das 18 horas, que é quando está começando a escurecer.
— Já disse que não preciso de uma babá. – resmunguei em um murmúrio, me aproximando contragosto do moreno com um bico do tamanho do mundo.
— Se não subir nessa moto, serei sua babá pelo resto da tarde e da noite também, strawberry. – sorriu, colocando o capacete logo em seguido.
Eu bufei, grunhido de raiva por quase, QUASE, sempre ele ganhar em nossas discussões. Contragosto, coloquei o capacete na base do ódio, indo rumo à garupa alta demais. Contudo, sou puxada pela cintura pelo mesmo, me causando um certo desconcertamento por seu ato abrupto.
