PÉROLA • demetrius desmond

MISSÃO №1!

a vida é como uma maré,
nos traz e leva o que quer...

— 7 DIAS PRA ARRANJAR DOIS FILHOS! — O olhar de julgamento recai sobre ele. As pessoas dentro do trem o encaram com uma feição nada amigável. Twilight volta a ler seu jornal — Perdão...

"Operação Strix. Esta operação é fundamental para proteger a paz entre o Leste e o Oeste — e, por extensão, a paz mundial. Ó "herói sem sombra", vocês, agentes, realizam feitos que jamais são reconhecidos. Vocês não vão ganhar medalhas. Seus nomes não vão aparecer em nenhum canto dos jornais. Porém, apesar disso... Jamais esqueça que o "dia-a-dia" das pessoas é construído em cima desse sacrifício."

Twilight estava encucado com sua nova missão. Ele entende que é necessário executar essa operação com perfeição para evitar a guerra entre Ostania e Westalis, mas até mesmo o melhor dos espiões não se sente 100% confiante em trabalhar em uma missão tão delicada como a Operação Strix.

— Muito bem... Eu, Twilight, que abandonei meu nome e meu rosto... Vou interpretar o papel de um pai com dois filhos. Tudo por um mundo melhor!!

'quebra de tempo... apartamento.

— Este é um dos nossos apartamentos para famílias. Ele já vem todo mobiliado e com ar-condicionado. Além disso...

Twilight parece não dar a mínima para o que o corretor diz.

T: [ Nada de grampos. Possui rotas de fuga seguras ]. — Ele pensa. — Vou ficar com ele.

— Ótimo! Sendo assim, vou precisar que assine esses documentos sr. Forger. — Twilight pega a prancheta.

— Certo. [Loid Forger. Profissão: Psiquiatra. Esta é minha nova vida agora.]

— Nossa, uma nova casa com sua família, que bom! Você tem uma filha ou um filho?

— Ah bem... — Como que ele poderia explicar algo assim? — Isso que eu vou decidir daqui em diante.

— Hein?

L: [ Uma família amada e um lar feliz são um verdadeiro fardo para um espião... ]

'quebra de tempo... orfanato.

Loid está em um orfanato desagradável em busca de um jovem e uma criança. O edifício é tão deplorável que parecia um depósito de lixo. Ao tocar a campainha, que quebrou assim que apertou o botão, a porta é aberta por um alcoólatra baixo e gordo, aparentando estar severamente embriagado.

— Hã? Quer ser pai adotivo? — O senhor questiona.

— Sim. Ouvi falar que este orfanato me permite adotar. Na verdade, eu e minha esposa não conseguimos ter filhos e...

— Tudo bem, leve aqueles que você quiser.

L: [ Que ambiente abominável... Porém, quanto mais clandestino for o lugar, mais vaga fica a origem familiar da pessoa. O que é mais conveniente para forjar o histórico dela. A missão é formar uma família... Por ora, se eu tiver apenas a criança e o adolescente, vou poder fazer algo a respeito. Na verdade, queria poder fazer tudo sozinho... Mas, mesmo que me considerem o melhor espião de Westalis, eu não conseguiria me disfarçar de criança. ]