A noite estava envolta em um manto de silêncio pesado, quebrado apenas pelo sussurro distante do vento.

O galpão dos Albuquerque's, fortificado e aparentemente impenetrável, era iluminado por luzes intermitentes que davam ao lugar uma aparência espectral.

Dentro, os guardas patrulhavam, confiantes na segurança de suas paredes.

Mas o perigo estava se aproximando. Silenciosa como uma sombra, reina de los muertos liderava seu grupo, movendo-se com uma graça mortal.

Vestida de preto, com uma balaclava ocultando seu rosto e uma bota de salto que parecia improvável para tal missão, ela era uma visão dos deuses e de perigo.

Os primeiros guardas caíram sem um som, atingidos por tiros precisos disparados pelas mãos habilidosas de seus homens.

Seus movimentos eram rápidos e eficientes, cada gesto uma prova de sua habilidade mortal. Seu grupo, seguindo seu exemplo, avançava com precisão militar.

Dentro do galpão, os alarmes começaram a soar, mas era tarde demais. O grupo já estava dentro, movendo-se como uma maré implacável.

Ela avançou, pistola em punho, derrubando qualquer resistência com tiros certeiros.

Em um momento, um guarda conseguiu se aproximar dela, mas foi rapidamente acertado por uma série de golpes rápidos.

Ela o atingiu no queixo, depois chutou a parte traseira de seus joelhos, e quando o homem tombou para frente, ela o acertou com um tiro na cabeça.

A resistência dos Albuquerque's foi sendo esmagada, os guardas caindo um a um sob o ataque.

Seus homens lutavam com ferocidade, movendo-se em sincronia perfeita.

Um deles, alto e musculoso, derrubou dois guardas com um só golpe, enquanto outro, ágil como uma pantera, se esgueirava pelas sombras.

Eles lideraram o caminho até a área central do galpão, onde encontraram seu alvo: um dos filhos de Fernando Albuquerque o "Terrível".

Seu filho era conhecido por sua crueldade e arrogância, mas naquele momento, seu rosto mostrava apenas medo.

Ela se aproximou lentamente, retirando a balaclava e revelando seu rosto angelical.
♤(Que de anjo não tem nada)

- Então, este é o herdeiro dos Albuquerque?- ela murmurou, um sorriso cruel brincando em seus lábios.

Ele tentou manter a compostura, mas sua voz tremia. - Você não sabe com quem está lidando. Meu pai vai...

- Seu pai está prestes a aprender uma lição muito cara, passarinho.- interrompeu ela, sua voz gélida. - Cometió el error de hacer algo que no debería haber hecho. - falou em espanhol.
(Ele cometeu o erro de fazer algo que não deveria ter feito)

Ela fez um gesto, e seus homens prenderam o homem, amarrando-o em uma cadeira.

Ela se aproximou, seus olhos fixos nos dele, sem um traço de piedade.

- Você vai servir como uma mensagem.- ela sorriu, mas não havia calor naquele sorriso.- Uma mensagem que os Albuquerque não esquecerão tão cedo.


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O galpão, agora silencioso exceto pelo som dos gritos abafados do homem, foi deixado para trás em chamas, enquanto o grupo desaparecia na noite, tão silenciosamente quanto tinha chegado.






E a quem ousar, cruzar o caminho de Reina de Los Muertos.
Preparem-se pois ela vai caça-los, passarinhos.


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