A noite estava alta quando o grupo retornou ao seu esconderijo.

O som de botas ecoando no piso de concreto anunciava sua chegada.

Ela caminhava à frente, o contraste entre suas feições delicadas e a brutalidade de suas ações era perturbador e hipnotizante.

Sua roupa estava manchada de sangue e com cheiro de madeira queimada. Seus olhos, frios e calculistas, varriam o ambiente enquanto ela dava ordens aos seus soldados.

— Marcus, assegure-se de que todas as entradas estejam bloqueadas. Ninguém entra ou sai sem a minha permissão. — Sua voz era firme.

— Sim, senhora — respondeu Marcus, desaparecendo para cumprir suas ordens.

— Sophia, organize os suprimentos e prepare as áreas de descanso. Precisamos estar prontos para qualquer coisa. — Ela continuou, seu olhar penetrante fazendo Sophia apressar-se em sua tarefa.

— Considere feito — respondeu Sophia, movendo-se com a eficiência de um soldado bem treinado.

Ela fez uma pausa, observando seu grupo se dispersar para cumprir suas tarefas.

Finalmente, ela se dirigiu a uma sala privada, ansiosa para se limpar.

O espelho na parede refletia a imagem de uma deusa caída na Terra – uma mulher de beleza estonteante, mas marcada pelas cicatrizes do mundo merda que vivemos.

No banheiro, ela começou a remover a roupa suja de sangue. A água quente lavou a sujeira e o cansaço, revelando a pele clara e as cicatrizes que contavam sua história. A mais proeminente, próxima ao coração, era um lembrete constante da maior dor que já sentiu. Ela tocou a cicatriz, seus olhos se estreitando levemente em um misto de dor e raiva.

As cicatrizes em seu corpo eram testemunhas silenciosas de sua resiliência e da força que possuía. Cada marca em sua pele era uma história de sobrevivência e vitória.

Reina de los Muertos uma mulher fria, sem amor e sem sentimentos- é o que as pessoas falam.

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Vestindo um robe de seda negra, ela saiu do banheiro, seu cabelo ainda úmido caindo em cascatas sobre os ombros. Na sala principal ela caminhou até a mesa central, onde um mapa detalhado das operações futuras estava aberto.

— O próximo movimento precisa ser calculado com precisão — ela disse, apontando para uma área marcada no mapa. — Eles estão vulneráveis. Vamos aproveitar essa fraqueza.

Os homens ali assentiram, prontos para seguir qualquer ordem que ela desse.

— Vão descansar agora - ordenou ela. - Amanhã, começamos a planejar nosso próximo passo.

Com essas palavras, ela se retirou, indo para o seu quarto, deixando eles descansarem.

Em seu quarto, ela deixou o robe escorregar de seus ombros, revelando a perfeição esculpida de seu corpo e suas tatuagens.

Deitou se na cama de seda preta, mas o sono não vinha fácil. Seus pensamentos estavam no próximo movimento, nas estratégias que precisavam ser meticulosamente calculadas.

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Olá minhas rainhas, o que vocês acharam do capítulo?

Espero que estejam gostando, minhas queridas.

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