Capítulo 08

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Manuela 🌹

Visto um shorts jeans preto e uma blusa de alcinha branca, calço meus chinelos, soltoeu cabelo e pego minha mochila segunda para a sala da casa de Terror.  O cheiro de café fresquinho faz meu estômago roncar alto, vou até a cozinha me sentindo atraída por aquele cheiro maravilho e quando encontro uma mesa de café da manhã bem fechada e caprichada.

— Isso é muita comida. — Disse a eles me aproximando da mesa e pegando um prato me servindo com um pouco de tudo.

Quem sou eu para negar comida? Comida foi feita para comer.

Após me servir com um pouquinho de cada coisa a mesa do café foi preenchida apenas pela minha conversa Lívia, terror se mantinha quieto a todo instante.

Terminamos o café e me propus a ajudar a limpar. A mesa mas os donos da casa me proibiram.

— Tia Lurdes vai fazer a limpeza hoje e ela não gosta que tira as coisas do lugar. — Terror me avisa e concordo com a cabeça. — Bora descer já estão esperando.

— Tenham cuidado e não se comam no caminho. — Liv grita da sala e sinto meu rosto esquentar.

— Vê se morre engasgada Lívia.

— Também te amo maninho.

Saímos de casa e fomos a pé mesmo para a boca. Segurava minha mochila com firmeza nas costas e sentia os olhares de todos wue estavam na rua em mim. Ótimo, cheguei a menos de uma semana e já vou sair na boca de todos como peguete do dono do morro, quer vida melhor que é essa? 

— Quanto mais tu se sente ameaçada mais elas te encara. Tem que perder esse medo garoto ou tu não sobrevive aqui dentro.

— São treze anos longe daqui. E oito anos vivendo reprimida, ainda tenho meus pés atrás até com você. — Pela primeira vez encaro ele.

— Eu não vou te matar… — Não me sinto nem um pouco aliviada em ouvir isso.

Quando vejo já estamos em frente a boca principal. Os vapor faz a segurança da entrada, terror para e me dá passagem para ir na frente. Sinto os olhares dos homens em meu corpo. 

— Espero que os olhos de vocês estejam no movimento e não na bunda dela. — Terror anuncia grosso e eles voltam para a movimentação, sorrio fraco com isso.

Entramos na sala no final do corredor e o ambiente está cheio de homens armados, todos novos, aparte mente tem entre vinte/ vinte e cinco anos. Terror vai até sua mesa e se senta na cadeira atrás da mesma.

— Senta morena. — Ele aponta para a cadeira em frente sua mesa. 

Os homens ali presente abrem passagem para mim e me sento na cadeira tentando não me encolher ali.

— A partir de agira vocês fazem a segurança dessa garota vinte e quatro horas por dia. Seis de voces vão ficar de guarda na casa da Júlia e o restante vai ser os olhos e ouvidos dela. — Terror começa a falar e todos na sala começam a falar juntos. — O salário de vocês vai ser dobrado. Essa garota não pode ter um arranhão ou eu arranco a cebca de cada um de vocês fora e uso como decoração da minha sala.

— E desde de quando você assume piranha terror?

Um dos moleques disse e senti uma raiva subir por meu corpo, mas antes que eu pudesse dizer alguma coisa, o tiro foi ecoado pelo espaço e o cara estirado no chão com um tiro certeiro na testa. Meus olhos se ebugalhame olha para terror que segura a arma sem um pingo de arrependimento.

— Alguém mais tem opinião de merda pra dar? — O silêncio toma conta da sala. — Limpem tudo e respeitem ela tanto quanto vocês me respeitam.

O corpo do vapor foi arrastado pra fora e os outros saíram da sala me deixando sozinha com térreo.

— Pra que matar o garoto? 

— Me deu vontade. — Ele deu de ombros. Revirei os olhos brava.

— Vou embora, Julia deve estar doida para arrancar meus cabelos.

— Mas que bom que você sabe. Porque eu tô doida pra te dar uns tapas. — A voz da ruiva invadiu a sala.

— Ah pronta lá vem a barraqueira. — Terror provoca.

— Você fica quieto terror que o teu tá guardado. — Ela entra na sala e terror cala a boca. — Tá ficando doida? Fugir de madrugada? E do nada na casa do terror? Tanto homem nesse morro Manuela.

— Você esqueceu que eu tô aqui? E eu sou um pedaço de mau caminho.

Olho para o moreno e rio fraco com sua auto estima.

— Fica quieto Heitor que não tô com paciência contigo.

— Me desculpa Ju, eu realmente não fiz por mal, com a cabeça quente, o terror chegando na casa falando da baixa de mortos e o Alexandre atrás de mim. Me deixei levar pela impulsividade, eu só queria que tudo isso parece e que aquele merda sumisse da minha vida. Não quero colocar nenhum de vocês em risco. — Sinto meus olhos começarem a arder. Julia se abaixa na minha frente e segura minha ano.

— Morena, olha para mim. — Olha para a ruiva, querendo desabar mais uma vez. — Vai passar, agora voce tem a mim, a maluca da Lívia, aos meninos e até essa praga do terror para te apoiar e estar aqui para o que você precisar. Mas manu você vai ter que colaborar, não vai ser fácil recomeçar diz ero, mas tu e um mulherão, uma garota foda eu sei que você vai dar seu melhor e recomeçar como nunca.

— Obrigada… obrigada. — Abraço minha amigas sentindo as lágrimas rolarem a aceitando elas, mas prometendo amkim mesma ser a última vez que vou chorar.

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