𝓒 apítulo 9: 𝓙 ogando hóquei PARTE 1

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O coração dela bateu um pouco mais rápido enquanto um turbilhão de pensamentos vinham em sua mente, ela não o veria da mesma forma.


Porcaria! Por que ele sempre aparece quando ela está pensando nele?!


Na sala, Dylan estava na mesa, o pai de Riley o encarando com uma certa raiva. O menino ficou confuso, sem saber o porquê de já ser tão odiado, chegou a pensar que atrapalhou algum evento importante:


— Então... — Bill começou, após limpar a garganta — Quais são as suas intenções com a minha filha?


— ... — o acastanhado abriu um sorriso inocente, sem saber do que a pergunta realmente se tratava — Jogar hóquei!


— Huh? — Fez uma careta de confusão.


— Sim, oras! — O menino abriu mais o sorriso — Vim convidar ela pra jogar hóquei com o pessoal da escola!


— ... — Ficou surpreso, sem saber se o menino era lerdo ou se fazia — Ah... Ok...


Enquanto isso, Jill ria do outro lado da sala:


— Eu jurava que era um encontro! — A mulher sussurrou para si.


O homem coçou gentilmente a nuca, enquanto formulava alguma frase:


— Ahn... Gosta de hóquei, né? — ele indagou suavemente — Qual é seu time favorito?


— Atualmente, o Los Angeles Kings. — Sorriu alegremente.


— O que?! O meu também! — Se animou rapidamente.


— Sério? — Seus olhos brilharam.


Riley estava se arrumando para sair do quarto, quando ouviu a voz do pai, ela rapidamente pensou que ele deveria pensar que Dylan era namorado dela!


A menina se apressou para explicar qualquer mal entendido, mas ao chegar no fim da escada, viu uma cena bem diferente do esperado...


Dylan e os pais dela riam e conversavam à beça sobre hóquei e histórias de vida.


O corpo da loira congelou, sem saber como reagir diante de uma cena tão inusitada.


Até que eles notaram a presença dela. Um sorriso brincou no rosto do moreno, conforme ele a olha e acena para ela. Os pais sorriem amorosamente.


A loira sorriu lentamente, indagando:


— Você sabe que horas são, garoto?— Insinuava que em plena manhã, ali estava ele.


— 08:00 da manhã? — Dylan respondeu amorosamente.


Riley soltou um suspiro dramático e colocou a mão no peito, fingindo-se ofendida pela declaração inocente de Dylan, antes de reclamar:


— Dylan! Você sabe o que eu quis dizer!


Ela não conseguiu evitar rir do absurdo da situação, seus pais se dando bem com ele melhor do que o esperado. Sua mãe, por outro lado, apenas sorriu e acrescentou seu próprio comentário:


— O Dylan aqui estava nos contando sobre seu amor pelo Los Angeles Kings!


— E falando de Hóquei, — Dylan começou, sorrindo gentilmente — Eu vim te convidar pra jogar comigo e uns amigos lá ringue da escola, deram a chave pra gente esse final de semana. O que acha?


Riley se animou com o convite, seu amor pelo esporte imediatamente a deixou animada. Ela sorriu amplamente e balançou a cabeça entusiasticamente:


— Com certeza! — a menina afirmou — Eu adoraria jogar hóquei com você e seus amigos!


Os pais dela deram um sorriso tranquilizador, sabendo muito bem o quão importante o hóquei era para a filha.


Se levantando, ele se virou para os pais e indagou:


— Tenho permissão para levá-la?


O pai de Riley refletiu por um momento, seus instintos de proteção entrando em ação. Ele olhou para Dylan por um momento, avaliando-o antes de responder.


— Sim, você pode levá-la. Só garanta que ela chegue em casa em segurança, certo?


— Claro! Sem dúvidas! — O menino afirmou alegremente, fazendo uma pequena reverência, se curvando.


Os pais de Riley riram do gesto educado de Dylan, divertidos com sua maneira respeitosa. Bill se aproximou e deu um tapinha no ombro do menino em aprovação, sua tensão anterior aparentemente desapareceu.


— Bom rapaz. Cuide dela aí fora, certo? — O pai mandou.


— Sim, senhor! — O moreno respondeu educadamente, se retirando do local, esperando por Riley.


Riley pegou seu equipamento de hóquei e foi até Dylan, acenando para seus pais antes de segui-lo para fora em direção ao ringue da escola:


— Estou tão animada! — a menina quase gritou — Faz uma eternidade que não jogo hóquei fora dos treinos!


— Ah, você vai gostar! Principalmente do pessoal... — Tirou o boné preto que se encontrava sempre em sua cabeça, colocando amorosamente nela.


A menina riu alegremente, ajustando o novo acessório em seu corpo. Após isso ela indagou:


— Sério mesmo? E quem seria esse "pessoal"?


— Os meus amigos! — Respondeu como se fosse óbvio — Os garotos do meu time.


Uma gargalhada escapou da menina, divertida com o jeito dele e animada para passar o dia com ele.

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