Divertida Mente Esquizofrênica

𝓒 apítulo 14: O parque de diversões PARTE 1

O tempo literalmente voou enquanto eles esperavam chegar a hora de ir para o parque.

Riley se sentiu animada, seu coração estava a mil e suas mãos chegaram a tremer um pouco.

A menina nem percebeu que corria pra casa para poder se arrumar:

— Vai me deixar sozinho? — Dylan brincou, enquanto não lutava para acompanhá-la.

— Desculpa! É que eu estou tão animada! — as mãos dela tremiam enquanto ela dava pulinhos fofos que o fizeram rir.

— Já estamos chegando, loirinha! — Confirmou para tentar acalmá-la, sem sucesso.

— É que eu sempre quis ir a um parque de diversões, sabe? — Riley segura a mão dele com força sem perceber.

— Tecnicamente, estou realizando seu sonho. — Brincou, gentilmente acariciando o cabelo dela.

Vendo que não poderia deixar de concordar, a menina se calou e entregou-lhe um sorriso gentil e caloroso.

Quando a fachada da casa da loira apareceu, seu peito subiu e desceu num respirar fundo:

— Volta pra me buscar em uma hora… não é? — Ela sussurrou, um pouco cética.

— Que? Eu já menti pra você? — O garoto levou o ceticismo dela na brincadeira, chegando a lhe dar um beliscão gentil no nariz.

— Ai! Não… — Suas mãos foram para o local beliscado, enquanto um beicinho de angústia se formava em seus lábios.

— Em uma hora… — Dylan repetiu suavemente, já próximo ao fim da calçada, no mesmo momento que um carro com os faróis ligados passou, iluminando sua figura e balançando seus cabelos suavemente. Foi de tirar o fôlego para Riley.

Andersen quase não notou quando ele atravessou a rua. Ao perceber, ela correu para dentro de casa para poder se aprontar.

Jill, percebendo a animação da filha, se aproximou suavemente do quarto:

— Vai precisar de ajuda? — abriu ligeiramente a porta.

Com um sorriso, a loira concordou.

Por algum motivo, ela queria ficar o mais arrumada possível para essa ocasião.

O pente deslizava em seu cabelo, o batom era passado. Riley via-se como nunca antes achou que se veria.

A menina sorriu contra o espelho, sua alegria estava a ponto de estourar igualmente a fogos de artifício.

Seu coração ia para a boca e voltava.

Seu dia não ia ser bom, ela previa que o seu dia seria o melhor.

Quando viu, ela se encontrava com um lindo vestido azul claro, enfeitado com balões coloridos flutuantes. Riley nem percebeu o quão infantil parecia, ou talvez, não se importava com isso.

Dylan seria o último a se importar com o quão infantil ela fosse parecer.

Um suspiro longo e cheio de amor escapou de seus lábios rosados enquanto seus olhos azuis fitavam sua figura no vidro do espelho.

Ela quase não se lembrava qual foi a última vez que se sentiu tão esperançosa.

Seu coração confia profundamente em um futuro com aquele menino…

É como se… Dylan Scott tivesse sido feito pra ela.

— Você está linda! — afirmou a mãe da loira, apertando confortavelmente seus ombros.

A porta se abriu, era seu pai avisando que “Seu príncipe encantado veio te buscar”.

Com um sorriso tímido, ela suspirou e se preparou para o encontrar. Bill já havia avisado a Dylan que eles sairiam todos juntos e que ele esperasse os pais dela terminarem de se arrumar.

Assim que o moreno viu Riley descer aquela escada com aquele vestido fofo, ele corou. Seus olhos brilharam e ele nem tentou esconder isso, em vez disso, lhe deu o sorriso mais bobo que ela já viu:

— Que fofa! — Ele afirmou — Você está a coisinha mais fofinha desse mundo! — cantarolou, fazendo ela ter vontade de se enfiar na parede.

Riley riu e sorriu, mexendo no cabelo sem jeito:

— Eu estou parecendo uma criança! — ela resmungou baixinho, sem irritação em sua voz.

— Você é linda de qualquer jeito, senhorita Andersen. — Scott provocou, se apoiando na mão do braço que se apoiava na mesa, olhando para ela com um sorriso travesso.

Ela perdeu o fôlego e congelou suavemente, sem conseguir dizer nada. Quando ela finalmente tentou falar, seus pais a interromperam com suas falas animadas enquanto desciam as escadas. Estavam prontos para sair:

— Vamos rápido! — Senhora Jill afirmou, puxando a menina para fora.