𝓒 apítulo 8: 𝓣 irando dúvidas

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E aqui estava ela, acordada cedo no Domingo, arrancando de si memórias de seu antigo amigo e as anotando para comparar com Dylan.

Até agora, ela só tem tido respostas positivas:

— Joga hóquei, confere... Se chama Dylan, confere em parte... Gosta de desenhar, confere... — anotava com todo cuidado e concentração.

A porta se abriu:

— Riley, querida... — A mãe dela se interrompeu ao vê-la taí concentrada, anotando coisas em um caderno — ... Meu bem?

Riley levantou a cabeça de supetão, murmurando:

— Hm?

— Você nem acredita o que eu achei no porão! — mostra uma caixa de papelão.

— ... O que é isso? — Indagou confusa.

— Suas coisas de quando você tinha 11 anos! — Respondeu gentilmente.

O coração dela acelerou, era isso! Devia ter algo lá!

A menina animadamente pegou a caixa:

— Muito obrigada, mãe! — Em movimentos acelerados, ela colocou a caixa sobre a cama.

— Parece gostar muito disso! — A mãe dela riu e saiu do quarto, fechando a porta e a deixando sozinha.

Riley abriu a o objeto com alegria e esperança, esperando com cada e fibra de seu corpo encontrar algo que tirasse o restante de suas dúvidas:

— Por favor, por favor, por favor... — ela sussurrava.

Até que apareceu um desenho, um retrato dela.

A loira tomou a folha cuidadosamente e com todo amor, seu coração apertando enquanto ela olhava os pequenos defeitos do desenho, eles que faziam daquele retrato o mais perfeito.

Alguns murmúrios de satisfação e alegria saíram dela, enquanto sentia a nostalgia bater com toda força contra seu peito, se lembrando do dia em que seu amigo fez o desenho para ela.

Foi quando ela notou uma assinatura: "DS"...

Dylan Scott...

Ela anotou novamente, escrevendo que as abreviações dos nomes eram as mesmas.

Toda a sorte estava ao seu favor!

Era ele! Só podia ser!

Nisso, uma foto apareceu. A fotografia estava um pouco desgastada, mas dava para se ver claramente a menina e o garoto, sorridente, com seus trajes de hóquei. Eles estavam no gelo, após um jogo que eles participaram, foi um dia alegre onde saíram vencedores.

Ela virou a fotografia, vendo que havia algo escrito com um marcador permanente, as letras um pouco bagunçadas diziam: "O dia em que Riley e Dylan venceram seu primeiro jogo juntos".

O coração dela foi para a garganta. Os batimentos queimando em puro fogo.

Dylan é... seu...

Amigo de infância...

Ela levou a foto com todo amor só peito, a abraçando.

A menina soltou um suspiro pesado.

Por que ele não a reconheceu...?

NA MENTE DE RILEY

Todos estão comemorando por finalmente ter uma conclusão desse mistério.

Riley encontrou seu tão amado amigo de infância.

Porém... Ele não a reconheceu?

Todos ficam pensativos e logo, Alegria e Paixão procuram respostas para essa pergunta em suas mentes, enquanto andam calmamente de um lado para o outro:

— E se ele esqueceu a gente?! — Ansiedade perguntou apressadamente — E se... E se ele não gosta mais da gente? E se ele se cansou? Se ele-

— Tá na hora do seu cházinho de camomila, querida... — Nojinho avisou.

— Não, não deve ser tão grave... — Alegria murmurou — Talvez tenha sido como foi com a Riley, talvez ele pense que ela não lembra dele e não tem coragem de perguntar. Só isso!

— Hm... — Paixão murmurou — ... Deve ter razão.

FORA DA MENTE DE RILEY

A loira soltou um suspiro, ainda intrigada. Seus olhos pairando sobre as escritas e anotações no caderno.

Até que a mãe de Riley bateu na porta:

— Riley! Lembra do seu amigo, Dylan? Se você estiver acordada, ele quer falar com você!

Divertida Mente EsquizofrênicaOnde histórias criam vida. Descubra agora