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S/N pov's
Os dias de outono no Estados Unidos estava no fim, igual o casamento dos meus pais, minha mãe brasileira e meu pai americano, minha mãe se mudou pra Califórnia com meu pai após o casamento, estava cansativa a vida de "casados" cada um fez o casamento ser um inferno, os dois começaram a se trair, a se encher de bebidas e o casamento só ia cada vez mais para o fundo do poço.
Os relacionamentos que eu me envolvi nunca consegui amar totalmente, sempre tinha um pé atrás por mais que eu fosse intensa nunca dava, sempre me machuquei e fui tratada como um nada várias e várias vezes, um rolo de 5 meses que era fiel pela minha parte foi o pior trauma, no dia seguinte que terminamos o que existia, o garoto apareceu com outra, pra melhorar uma rodada que todo mundo já tinha comido, as suas palavras que me quebraram foi.
"Eu ainda te amo mas tenho que te esquecer de qualquer forma"
Sempre fingir ser uma garota que não tinha medos em relacionamento, sempre me entreguei o máximo para que? Para me machucar mais ainda, afinal o amor não é para mim.
─── sarry, oh no sorry! ─── um garoto branco de cabelo liso castanho, com sotaque brasileiro falou inglês meio estranho, a sua mão passou pelo o seu rosto envergonhado.
─── Tudo bem. ─── falei em português, isso fez que o mesmo se impressione.
─── Nossa pensei que nunca iria achar alguém brasileiro por aqui, tava com uns amigos mas eles acabaram que me deixando de lado, sabe como é né ser vela. ─── assinto com a cabeça, retiro meus fones que não estava muito alto o volume.
─── Espero que você não se perda por aqui! ─── sorri simpática me afastando do mesmo.
─── Espera, eu não sei o seu nome! ─── o mesmo diz tocando meu braço, me viro para o mesmo.
─── S/n. ─── o mesmo assente e leva sua mão até a minha.
─── Pedro, Pedro Paccstone. ─── concordo com a cabeça e o mesmo sorri, um sorriso gentil solto a sua mão andando até a rua atravessando, coloco meu fone fingindo não ouvir o seu grito de "Qual o seu insta?" .
Solto uma risada alta, não eu não cairia em um golpe desse novamente, quem eu iria enganar? Eu sou tão sensível, e isso me deixava totalmente estressada comigo mesma, chegando perto de casa respiro fundo ao adentrar percebo que meus pais não estão em casa.
─── S/a, s/a abre a porta garota! ─── gritos histéricos são ouvidos, aquela voz totalmente familiar, a Maddy.
─── calma maluca, o que te traz aqui? ─── a mesma da risada entrando dentro de casa. ─── sabe aquela amiga da mamãe que tavam vindo para cá? O garoto veio e trouxe um loirinho tão lindo, eu to apaixonada nele, e eles vão ficar lá em casa por 2 meses.
