★·.·𝙱𝚊𝚌𝚔𝚜𝚝𝚊𝚐𝚎·.·★ - 𝙼𝚎𝚐𝚞𝚖𝚒 𝚡 𝚁𝚎𝚊𝚍𝚎𝚛

★·.·𝙲𝚊𝚙𝚒𝚝𝚞𝚕𝚘 𝟺𝟹·.·★

(𝙼𝚎𝚐𝚞𝚖𝚒 𝚙𝚘𝚟)

Seguimos para a festa de casamento, onde fomos recebidos com diversos "parabéns". Em seguida, vamos para a pista para fazermos a primeira dança como marido e esposa. Primeiro, S/n dança com Suguru, que representa sua família, que logo troca de lugar comigo, me deixando dançar com ela.

S/n e eu deslizamos pela pista, como se tivéssemos nascido para isso e, de certa forma, sinto que nascemos. Sinto que cada passo, cada decisão, cada momento, tudo me trouxe para cá e eu não poderia estar mais feliz. Sinto que mesmo antes de conhecê-la, meu coração já a amava. É a única explicação para uma conexão tão instantânea.

Enquanto danço com ela, admiro o quão deslumbrante ela está. Meu coração bate tão forte que imagino que ela esteja ouvindo também. Consegue escutar, querida? O som do meu amor por você.

Quando a dança acaba, S/n vai tacar o buquê e quem acaba pegando é Satoru, que corre atrás de Suguru exigindo um pedido de casamento. Rio com a situação. Me sinto leve, como se flutuasse tal qual uma nuvem. Estou nos céus, vivendo o mais puro dos sonhos.

Logo, minha garota se aproxima. Minha S/n Fushiguro.

– Fushigurinhooooooo – Ouço sua doce voz. Odeio quando me chamam assim, mas quando é ela eu me sinto lisonjeado por uma mulher tão linda citar meu nome. 

– Devo te chamar de Fushigurinha então? – Pergunto, sorrindo levemente e vendo ela corar. Tão linda...

– Bobo... ESTAMOS CASADOS!!!!!!! Você acredita nisso, meu bem????? EU SOU UMA FUSHIGURO!!! 

- A minha Fushiguro. – Falo, puxando ela pela cintura e colando nossos corpos. Deixo um selar demorado em sua boca. Seus lábios macios são tão convidativos, é difícil de resistir...

– Eca, deixem isso para a lua de mel. – Nobara fala, interrompendo o momento. Nem mesmo casando eu me livro dessa perturbação? – Ainda não acredito que o Fushiguro casou e eu nem namorado tenho... Sério, que mundo é esse?

– Fica com o Yuji então. – Falo, revirando os olhos pela interrupção.

– ECA! O YUJI???? COMO VOCÊ PODE SEQUER PENSAR ISSO???

– Ué, vocês já ficaram. 

– S/n eu vou bater no seu marido.

– Sem agressões, quero meu marido inteiro – S/n responde, dando língua para Nobara e me puxando para longe em seguida. Assim que paramos, ela volta a falar enquanto só consigo olhar para ela admirado. – Vamos, temos que aproveitar cada segundo dessa festa. A gente precisa ir na barraquinha de sorvete, depois ir no bar, depois dançar na pista, depois no pula pula, depois... Você tá me ouvindo?

– Tô sim, rainha. Vamos fazer o que você quiser. – Ela cora ao me ouvir falar, o que me deixa confuso. – Aconteceu algo?

– Você me chamou de rainha...

– Sim, agora a gente casou, você não é mais a princesa. É a rainha. – Falo, simples. Ela se joga nos meus braços sorrindo e eu a abraço com força. Em seguida, eu seguro em sua cintura e levanto ela no ar, girando ela enquanto ela ri que nem uma criança, me fazendo rir junto.

Quando coloco ela no chão, seguimos para a tal barraquinha de sorvete, onde ela fez questão de provar todos os sabores possíveis umas 3 vezes. Acompanhei ela nessa, já que ela insistiu que eu deveria aproveitar também. Mal sabe ela que eu já estava aproveitando ao máximo só de estar ao lado dela.

– Não quero beber demais, quero estar sóbria o suficiente para aproveitar a festa. – S/n fala assim que chegamos no bar.

– Então não seria melhor beber no final? – Pergunto.

– Mas eu queria tanto beber logo... 

– Pega uma bebida e vamos ir andando, você volta para pegar outra quando a sua acabar. – Sugiro.

– ISSO! Eu casei com um gênio. – Rio com a afirmação, ainda mais por ela ter constatado isso após eu dar uma solução tão simples.

S/n pega uma bebida e seguimos para a pista. Não gosto de dançar, não mesmo, mas estou com a minha garota no dia mais especial de nossas vidas, acho que posso abrir uma exceção.

Assim que entramos na pista, encontramos várias pessoas que nos puxavam para dançar. Quando olhei para trás, S/n estava dançando com Satoru e Yuki, que estavam completamente bêbados já.

Antes que eu possa ir atrás, ouço alguém falando alto.

– FUSHIGURINHAAAAAAA – E não é que realmente chamaram ela assim? Me surpreendo, mas vejo que é Nobara falando e a surpresa some. Claro que ela ia chamar a S/n assim. 

Nobara está claramente bêbada também. Como eles conseguem ficar bêbados tão rapidamente?

– Meu bem, pode pegar outro copo para mim? – S/n pede, se aproximando, e eu concordo.

Vou em direção ao bar enquanto ela volta a conversar com os outros.

– Sabe, por um tempo eu realmente achei que pudesse ganhar de você. – Escuto uma voz falando. Ao olhar para o lado vejo Sukuna apoiado no bar.

– O que você quer dizer com isso? – Pergunto, meio irritado, após passar meu pedido para o barman.

– Eu achei que eu pudesse fazer ela me escolher ao invés de escolher você... Mas agora, quando eu vejo como ela te olha, eu percebo que nunca houve uma competição, porque nunca houve a possibilidade de ela não te escolher. Não me entenda mal, estou feliz que estejam juntos e felizes e eu também já segui em frente. Mas é estranho ver alguém que eu já gostei casando. Nada contra você, sem ressentimentos. Você fez por merecer. Parabéns, espero que sejam felizes. – Sukuna fala, saindo de perto em seguida. Cara estranho.

O barman entrega a bebida e eu logo procuro minha esposa. Devo admitir, estou gostando disso, de chamá-la de esposa, de Fushiguro, de rainha. É como um sonho.

Assim que a encontro, ela está dando a vida na dança junto com Nobara e Yuji, enquanto tenta ensinar Choso a dançar também, mas ele parece mais um defunto.

– Aqui, rainha. – Digo, entregando o copo para ela, que agradece.

– Dança comigo, marido! – Ela fala, me fazendo corar. Marido. Posso me acostumar com isso.

Cedo facilmente, dançando com ela e tendo um vislumbre do resto das nossas vidas. Parece perfeito.

Estamos bem, estamos felizes. Estamos juntos.

𝙲𝚘𝚗𝚝𝚒𝚗𝚞𝚊...

(𝟷𝟶𝟷𝟹 𝚙𝚊𝚕𝚊𝚟𝚛𝚊𝚜)