Capítulo Três

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NOTAS DA AUTORA

oii :)

demorei um pouco mais do que o planejado pra trazer esse cap pra vocês, então vou tentar ser mais rápida no próximo :P

de qualquer forma, espero que gostem!

boa leitura!♡

░🎸░

— Eu morri e tô no céu? – Yunjin murmura ao meu lado, completamente chocada.

O choque nem é por ter um cara sem camisa na sua frente, porque isso é bem comum por aqui, e sim por esse cara ser o meu vizinho. Nem é para tanto...

— O inferno não descreveria isso melhor? Ai! – Seguro meu braço instantaneamente depois que ela me belisca com força.

— O inferno é te acompanhar no salão de beleza quando você vai se depilar! Isso é o inferno!

— Pelo amor de Deus, Yunjin! Quer explanar pro bairro inteiro ouvir?! – Cubro sua boca, exasperado. Mas com seu olhar cortante, eu me afasto devagar, engolindo em seco.

— Então não me provoque – murmura, andando na frente para cumprimentar o pessoal e eu vou logo atrás.

Não quero bancar o vizinho emburrado e mal-humorado, mas Taehyung não colabora. Certo que ele não tinha como prever que eu traria Yunjin justo agora para passar um tempo comigo e meus amigos, mas ele devia saber. Ela é minha melhor amiga, e melhores amigos vivem juntos, grudados como chicletes um no outro. É senso comum!

Mas ele realmente tinha que dar uma de galanteador e aparecer praticamente pelado na nossa frente... Ainda por cima bebendo água e inconscientemente sensualizando, quaisquer que fossem suas intenções, ele com certeza conseguiu atingir todas de uma única vez. Safado! Agindo como se não tivesse bolado toda uma situação apenas para ter acesso ao meu número e me desestabilizar.

"Eu sei o seu segredo" quero dizer, mas me contenho. Desviando o olhar e andando em direção aos meus amigos, que já me esperam com seus instrumentos em mãos, sentados nos banquinhos espalhados na frente da garagem.

— Ei, Jeongguk, foi fabricar a Yunjin? Pra que essa demora, hein? – Mingyu reclama, apontando a baqueta para mim.

Mingyu é o baterista, e também o que mais implica comigo. Considero ele o irmão que nunca tive, então não me preocupo em maneirar nas nossas brincadeiras. Sempre esgotamos a paciência um do outro e, é claro, pregamos peças nos nossos companheiros de banda. É como se dividíssemos o mesmo neurônio.

Yugyeom lhe dá uma cotovelada, as sobrancelhas franzidas.

— A presença da Yunjin é uma honra! Não fale assim dela.

Mingyu inclina a cabeça, simulando uma expressão confusa, então põe uma das mãos em formato de concha ao lado do ouvido:

— Pode repetir? Acho que não entendi muito bem, tá em gado.

— Ora, seu...! – Yugyeom fecha a mão em punho, fazendo menção de que vai bater nele.

Solto uma risada, impedindo que isso aconteça ao me intrometer no meio, apoiando o peso do meu corpo em seus ombros. O nosso guitarrista e sub vocalista, Eunwoo, por outro lado, está esparramado no banquinho, não dando a mínima para o que está acontecendo ao seu redor. É o de sempre, mas ele está tão concentrado que isso chama minha atenção... Talvez esteja pensando em quais cantadas vai usar nas próximas vítimas que encontrar por aí.

Call me maybe | taekookOnde histórias criam vida. Descubra agora