Capítulo 04

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   Novamente as histórias dos filmes, séries e até livros voltam para minha cabeça, me lembrando que aquilo sobre lobisomens não era apenas enredos e sim uma verdade incompreendida sobre o sobrenatural

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   Novamente as histórias dos filmes, séries e até livros voltam para minha cabeça, me lembrando que aquilo sobre lobisomens não era apenas enredos e sim uma verdade incompreendida sobre o sobrenatural.

   Quando eu era criança queria ser uma sereia, depois quando fiquei mais velha o sonho era ser uma bruxa e quando finalmente me tornei adulta, meu único sonho era ser alguém normal que se encaixava em algo normal.

   Coisa que eu nunca fui. Normalidade sempre foi sinônimo de estranheza na minha família.

   Não éramos normais antes e agora eu sei o motivo disso. Parte deles eram lobisomens.

   Sim, pessoas que se transformam em lobos quando querem. Você leu certo, não está ficando louco.

   E eu fazia parte dessa maluquice, estava bem no centro dela e tudo o que saia da boca dos meus pais era ainda mais maluco. Estava aponto de surtar descobrindo tudo o que eles mantiveram em segredos por anos.

   Minha mãe é realmente uma loba.

   Meus avós são lobos.

   Meus antigos amigos, alguns são lobos e outros são bruxos.

   A porra do cara que eu tive o maior crush, não era apenas um lobo, ele era um alfa.

   Meu pai era um humano comum, pelo menos um tinha que ser, né?!

   Mas calma, ainda não acabou.

   Pelo o que meu pais acabaram de me contar, eu também sou uma loba.

   Sorri em escárnio, balançando a cabeça para cima e para baixo igual uma doida. Não me pergunte para o que eu estava concordando, não faço a mínima ideia. Assim que as palavras sobre eu ser uma deles saiu da boca de Melissa, minha mente entrou em pane e nada entrava ou saia de meus ouvidos.

   Percebi que meu corpo estava suando, minha respiração ofegante e eu começava a rir para o nada, sem motivo algum. Havia coringado, e a risada que saia de minha boca era alta e escandalosa.

   Encarei meus pais, sentado na mesinha de centro enquanto eu estava no sofá branco. Os dois me olhavam como se eu fosse louca, o que é engraçado, levando em conta tudo o que me disseram nos últimos quinze minutos.

   — Eu preciso de uísque — resmunguei entre as risadas, sentindo minha barriga começar a doer.

   — Se acalme, Amélia. — Olhei perplexa para Melissa, minha gargalhada cessando no mesmo instante.

   — Me acalmar? — perguntei, estava começando a surtar. — Não acredito que está pedindo para eu me acalmar.

   — Está vendo o motivo de contarmos desde quando eles são pequenos — ela disse olhando para meu pai.

Lunares - Destinada ao AlfaOnde histórias criam vida. Descubra agora