Duologia LUNARES - Destinada ao Alfa
Almas destinadas sempre encontram o caminho de volta uma para a outra, não importa a distância ou o tempo que leve.
(Sinopse na introdução)
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Eu estava em um lugar que parecia familiar, mas ao mesmo tempo, diferente. As cores eram mais vibrantes, os sons mais suaves. Eu sabia que estava sonhando, mas tudo parecia tão real. Daniel estava ao meu lado, seu sorriso iluminando o ambiente ao nosso redor.
Ele me puxou para mais perto, seus braços fortes me envolvendo em um abraço que me fez sentir segura e amada. Podia sentir o calor de seu corpo contra o meu, e meu coração acelerou. Seus olhos, sempre tão intensos, estavam fixos nos meus, como se ele pudesse ver minha alma.
— Eu senti sua falta. — ele sussurrou, sua voz suave.
— Eu também. — respondi.
Ele inclinou a cabeça e nossos lábios se encontraram em um beijo suave, mas cheio de paixão. Era como se o tempo tivesse parado, e nada mais importasse além daquele momento. Suas mãos acariciavam meu rosto, descendo lentamente pelo meu pescoço, enviando arrepios por todo o meu corpo.
Nosso beijo se aprofundou, e eu me perdi na sensação de estar tão próxima dele. Era um momento de pura conexão, onde palavras não eram necessárias. Tudo o que importava era a sensação de estar nos braços de Daniel, sentindo seu amor e desejo.
A sensação de seus dedos deslizando pela minha pele, despertando cada parte de mim, era como se todos os meus sentidos tivessem sido acesos de uma só vez.
Nosso beijo se aprofundava, e eu me perdia naqueles momentos que sempre desejei. O mundo ao nosso redor desaparecia, e tudo que importava éramos nós dois. Ele sussurrou palavras que não consegui ouvir, mas que entendi perfeitamente através do calor em seu olhar. Era um momento de vulnerabilidade, de entrega, onde tudo parecia possível, onde as feridas do passado se dissipavam na magia daquele instante.
Mas, então, a realidade começou a se infiltrar. Acordei de repente, com um suspiro trêmulo, os batimentos do meu coração ainda acelerados. O quarto estava vazio, e a ausência dele me atingiu como um golpe. Senti uma pontada de tristeza, uma nostalgia profunda, como se tivesse perdido algo que nunca foi realmente meu. Mas, à medida que a neblina do sonho se dissipa, uma nova consciência começa a tomar forma.
Agradeci silenciosamente por ter sido apenas um sonho. Eu sabia que, por mais que desejasse aqueles momentos, a verdade era que meu coração já havia sido quebrado por ele uma vez, e não suportaria outra dor. Aquelas carícias eram doces, mas a realidade era amarga. Eu preferia guardar a lembrança daquele beijo como um tesouro, uma fantasia que poderia existir apenas na segurança do meu subconsciente, longe das complicações do amor. Afinal, a dor de um sonho desfeito era muito mais suave do que a dor de um amor perdido.
E também tem o fato de que, isso só aconteceria, nós só ficaríamos juntos, porquê uma deusa na qual ainda não acredito, desejou.
— Seus pais não deveriam ter escondido tudo de você.
